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RESUMO NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA

Por:   •  12/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  287 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA?

O livro cujo tema serve para várias outras áreas, traz o conceito das dificuldades e o impacto dos instrumentos e técnicas para a formação do (a) assistente social, com base no histórico do materialismo. Passando para o leitor as reflexões sobre a teoria e prática, duas técnicas importantes e necessárias para a assistência social. Ao lidar com essas características, o indivíduo que faz uso dessas técnicas deve ter em mente as expressões desenvolvidas como instrumentos do saber e fortificado como aspecto da transformação da teoria e prática.

Tais expressões falam a respeito da formação destas técnicas, a primeira conceitua que com a teoria pode-se existir a prática. Esse primeiro desfecho aborda a relação e a importância da segunda técnica depender da segunda. Seja ela por dados cientificos e empíricos, a relação está presente e verídica nas instituições, universidades de que o discente precisa primeiro aprender pelas bases teóricas e, consequentemente, desenvolver os métodos na prática.

A segunda expressão se contradiz com a primeira, prática tem sua autonomia na formação dos procedimentos realizados sejam em estágios ou em trabalho. A prática é adquirida com o passar do tempo, com as vezes em que foram tentados os métodos e enfatiza de que já no desenvolvimento da prática o indivíduo absorve mais conhecimento. Esta explicação confirma o tema do livro em que está sendo discutido.

Por mais, ainda existe o terceiro entendimento conforme Santos (ANO., p. 13), explica que o terceiro entendimento remete ao primeiro – é o de que a teoria social de Marx não instrumentaliza para a ação. Tal afirmativa quer denunciar, igualmente, que a teoria não está se transformando em prática, todavia destina-se diretamente a uma particular direção teórica, à teoria social de Marx: a teoria social crítica não está se transformando em prática crítica.

As publicações de Marx são colocadas em relação por fazer com que o leitor entenda de que se trata de instrumentos diferentes para a realização das técnicas, sejam elas teóricas ou práticas.

Na teoria e prática do materialismo, os autores Marx e Engels, revela a sociedade de que o ser humano é capaz de criar e reinventar as suas condições e necessidades para o desenvolvimento do mundo. Ele enfatiza que esse mecanismo não é só estabelecido nas imaginações do homem, mas também podem vir â tona através da criação. Colocam, ainda em partida, que que a vida dos indivíduos se torna um instrumento de concepção onde o mesmo mantém seus caracteres e aspectos individuais, ao mesmo tempo é instrumento social.

Portanto o caráter social é o caráter geral do movimento inteiro; assim como a sociedade mesma produz o homem como homem, assim ela também é produzida por ele. A atividade é a fruição, tanto segundo o seu conteúdo quanto também segundo o seu modo de existência, são sociais, atividade social e fruição social. A essência humana da natureza existe primeiro para o homem social; pois é o primeiro aqui que ela existe para ele como vínculo com o homem, como existência sua para o outro e do outro para ele, também como elemento vital da realidade efetiva humana, é primeiro aqui que ela existe como fundamento da sua existência humana própria. (Marx, 1984, p.148 – grifo do original).

O autor refere a esse trecho do caráter social ser o caráter geral, porque a partir dele conhecemos as necessidades, a padronização, a personalidade do ser humano do seu modo individual até ao coletivo. O caráter social vai dizer como e quando precisaremos ser de tal forma, por isso a criação do homem depende do homem, só si mesmo pode argumentar em cima do que é importante para o ser humano e quando será usado determinado instrumento para a personificação desta criação social.

Posteriormente, Marx e Engels constroem outro texto de forma sarcástica esta discussão social:

[...] mas não discutais conosco avaliando a abolição da propriedade burguesa com as vossas representações burguesas de liberdade, de cultura, de direito etc. As vossas próprias ideias são produtos das relações de produção e propriedade burguesas, tal como o vosso direito é apenas a vontade da vossa classe elevada a ele, uma vontade cujo conteúdo está determinado palas condições materiais de existências da vossa classe. (Marx e Engels, 1998, p. 25).

A aplicação da prática é conceituada como uma ação que tem em seus fundamentos a objetivação da atividade prática, o materialismo e a condição do homem social. Sendo diferente da ao caráter especulativo da filosofia idealista.

[...] filósofos, meio-filósofos e beletristas alemães apossaram-se avidamente desta literatura, esquecendo apenas que, com a importação dos escritos franceses, não se importavam a Alemanha as condições alemãs, a literatura francesa perdeu todo o significado prático e imediato e assumiu uma feição puramente literária. Havia de aparecer como especulação ociosa sobre a realização da essência humana. Assim, para os filósofos alemães do século XVIII, as reivindicações da razão prática (grifo do original) em geral as expressões da vontade da burguesia revolucionária francesa significavam, aos seus olhos, as eis da vontade pura, da vontade como este deve ser, da vontade verdadeiramente humana. (Marx e Engels, 1998, p. 36).

Assim, dentro desse contexto, os autores afirmam a concepção da sociedade resulta diretamente na ação realizada pelos homens, com influência e enfatizando a atividade prática ao defender o princípio da prática em relação a consciência humana. Estas citações apresentam proximidade com as teorias e práticas, que os autores desenvolvem em suas obras. Destacam os princípios que compõem suas ideias, os quais produzem a concepção do mundo baseado no materialismo histórico-dialético.

Coerente com essas premissas, Marx quer conhecer teoricamente a sociedade capitalista, mas tendo em vista possibilitar a sua transformação. Ele se dispõe a conhecer o Social, tendo por preferência o ser social posto na ordem burguesa, constituindo-se sua obra “uma reflexão ontológica sobre um processo real”. Assim, ele parte de uma concepção ontológica, do homem, ou seja, ele quer entender o modo de ser de um ser social específico: o ser social burguês, posto na ordem do Capital.

De acordo com Santos (2007), a formação para o assistente social se tornou diante as  posições antagônicas. Inicialmente, origina-se pela cultura e intelectualidade do serviço social do Brasil, permanece continuamente na presença de uma concepção tecnicista que se caracteriza pela aglomeração direta entre competência técnica e profissional, com destaque na formação, técnicas, de forma unilateral. Posteriormente, a origem vem da preocupação das formações sobre a não redução o conhecimento da prática, o que muitas vezes limita o trato dos instrumentos e das habilidades necessárias ao seu manuseio, aumentando a ideia unilateral no campo do serviço social. A intervenção profissional vai contra os antigos princípios de que um bom ensino teórico é o principal para se apreender, distinguir e habilitar os estudantes a utilizarem os instrumentos e técnicas necessários à intervenção profissional.

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