A SUPERVISÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL – RESUMO DO CAPITULO II
Por: 190108 • 25/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.855 Palavras (8 Páginas) • 814 Visualizações
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SUPERVISÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL – RESUMO DO CAPITULO II
Começamos fazendo a distinção entre avaliação e pesquisa avaliatória, que é um termo usado por muitos cientistas para diferenciar uma da outra.
Em termos de metas, podemos dizer que a avaliação tenta responder certos tipos de pergunta sobre certas entidades, como processos, pessoal, procedimentos, programas etc.
Os tipos de pergunta incluem questões a respeito da forma como esse instrumento atua (com relação a tais critérios) esse instrumento será melhor
que outro.
Nessa mesma linha de pensamento, Shadish citado por Worthen , afirma que a definição de avaliação deve abranger mais que estudo cientifico, ampliando‑a para incluir outras atividades e praticas vitais do avaliador, como providenciar para que a avaliação seja usada com o objetivo de melhorar um programa.
Devemos usar a avaliação para julgar a qualidade dos currículos escolares em áreas especificas, determinar o valor do programa antiviolência em uma escola de Ensino Fundamental, decidir se um programa de desenvolvimento urbano vai ou não ser implementado, determinar o impacto de um programa de redução de penas prisionais sobre a reincidência, julgar a eficiência de um programa de treinamento empresarial, avaliar iniciativas administrativas e identificar a contribuição de programas específicos para os lucros de uma empresa.
A diversidade das abordagens da avaliação é resultante da forma de ver, de entender e de definir a avaliação.
Essas diferentes possibilidades provocam impacto direto sobre o tipo de atividade avaliatória realizada. Segundo Worthen essa diversidade de abordagens surgiu dos tipos variados de conhecimento e visão de mundo de seus autores, que se desdobraram em diferentes orientações filosóficas, predileções metodológicas e preferências práticas.
Nesse sentido, Baker e Niemi, citados por Worthen, sugerem a existência de quatro fontes distintas, nas quais grande parte do pensamento sobre a avaliação se baseia..
- Experimentação – vista como o uso da tradição de pesquisa experimental das ciências sociais na avaliação.
- Mensuração – descrita como o estilo de avaliação que pressupõe que o uso de um mecanismo de medida comportamental vai produzir números que constituirão a evidencia da efetividade de um programa.
- Analise sistêmica – definida como o exame das inter-relações de grandes series de variáveis em organizações ou processos. Analise sistêmica e feita para ajudar os administradores a tomar decisões mais defensáveis.
- Abordagens interpretativas – representam o uso da filosofia hermenêutica e de teorias interpretativas do conhecimento para gerar interpretações descritivas e julgamentos holísticos de programas complexos.
No campo filosófico e ideológico, o autor House, citado por Worthen et al. (2004, p. 107), classifica as abordagens da avaliação em duas categorias: objetivismo e subjetivismo. E no campo das preferencias
metodológicas e ações praticas, destacam‑se a avaliação quantitativa e a avaliação qualitativa.
Objetivismo – abordagem avaliatória que requer que as informações
obtidas no estudo sejam cientificamente objetivas. Isso quer dizer que são usadas técnicas de coleta e analise de dados que possam ser reproduzidas eque levem a resultados verificáveis (WORTHEN et al., 2004, p. 699).
Subjetivismo – abordagem da avaliação que enfatiza mais a experiência
do avaliador do que o conhecimento cientifico (WORTHEN et al., 2004, p. 702). Apesar da diversidade das abordagens da avaliação, verifica‑se que entre elas existem pontos em comum.
Worthen et al. (2004) afirmam que muitos estudiosos tentaram por ordem no caos refletido na literatura da avaliação criando formas de classificação.
Mas como a avaliação e multifacetada e pode ser realizada em diferentes fases do desenvolvimento de um programa ou projeto, o mesmo modelo de avaliação pode ser classificado de diversas maneiras, dependendo da ênfase. Por fim, ao se apresentar essa categorização, baseada nos estudos de Worthen et al, reforçamos que não existe a pretensão de esgotar a discussão e os modelos, já que consumiria centenas de paginas de qualquer produção textual.
A diversidade das abordagens da avaliação e resultante da forma de ver, de entender e de definir a avaliação. Essas diferentes possibilidades provocam impacto direto sobre o tipo de atividade avaliatória realizada
A pressão politica exercida sobre os avaliadores e sobre as avaliações. Na verdade, Worthen et al. (2004) garantem que e responsabilidade
do avaliador providenciar para que as forcas politicas não consigam subverter um estudo de avaliação. Para esse confronto, sem a pretensão de propor saídas ou resultados. Devemos buscas ferramentas para uma melhor avaliação como procurar entender como o cliente pensa, tranquilizar o cliente dizendo‑lhe que apontara sugestões uteis frente a cada problema, escreva o relatório com muito cuidado, revisando‑o antes de apresenta‑lo ao cliente. procure introduzir um mecanismo de supervisão no contrato de avaliação.
O objetivo mais geral da avaliação é a produção de informação qualificada e sistematizada sobre programas, políticas, ações, serviços.
Enquanto função incorporada à rotina da execução das políticas públicas, seu objetivo é subsidiar tomadas de decisões e ações de um conjunto de atores interessados. São insumos para mudanças que visam melhorar o desempenho de um programa na execução de objetivos e metas previstas.
A escolha dos desenhos de estudos de avaliação e, consequentemente, dos métodos dependerá das perguntas que se quer responder, dos recursos e das fontes de dados disponíveis e do tempo de resposta desejado. Processos e estudos sobre os pontos que favorecem ou dificultam os processos de implementação da política ou do programa, aí incluídos seus desenhos, suas dimensões organizacionais e institucionais.
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