AS TRANSFORMAÇÕES E DESAFIOS DO SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA NO REGIME DA DITADURA MILITAR
Por: isa165 • 15/4/2015 • Trabalho acadêmico • 845 Palavras (4 Páginas) • 665 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TÉORICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I.
Leydianne Santana Almeida Vale - RA 91401568932
Lurdivania Cardoso Pereira - RA9748449019
Rorimocense Rocha Rosa – RA 9935100330
Terezinha Barbosa Nascimento - RA 9614486874
Israel Corrêa Rodrigues - RA 9678381559
AS TRANSFORMAÇÕES E DESAFIOS DO SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA NO REGIME DA DITADURA MILITAR
TUTOR (a): Prof. Ma. Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
São Luís,
15/04/2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, reconhecer os acontecimentos que marcaram o trabalho dos profissionais do Serviço Social e Psicologia no período da Ditadura Militar, e constatar os fatores que foram determinantes para mudanças na prática profissional, em frente à questão social em uma época que foi marcada pelo controle social, onde assistentes sociais e psicólogos foram limitados a meros executores das políticas sociais.
A PSICOLOGIA NO REGIME DITATORIAL
Na Ditadura Militar houve muitas transformações na área da psicologia.
Usada como prática de controle ideológico, a psicologia não podia exercer práticas em grupos, somente individual.
Assim a ditadura podia manter o controle e a repressão dos movimentos sociais, tornando assim a prática psicológica alienada, por que o profissional só podia exercer o acompanhamento de dificuldades de aprendizagem escolar, consultoria, recrutamento e seleção para as empresas.
No que diz respeito os cursos de graduação, tanto formados quanto formandos em psicologia não podiam ler certas referencias bibliográficas sobre o assunto por medo de serem presos ou perseguidos politicamente.
Mas com o desgaste da Ditadura Militar em meados dos anos setenta, a participação de intelectuais em movimentos de emancipação política, a psicologia passou por transformações como a desmistificação de certas teorias psicológicas, o questionamento da categoria quanto ao papel e a responsabilidade social da psicologia.
ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM O SERVIÇO SOCIAL
Mesmo sentindo a necessidade de desvincular–se do conservadorismo e da alienação, o serviço social continuou desenvolvendo práticas sem sincronia, com o momento vivido pelo povo brasileiro durante a Ditadura Militar.
Os profissionais não realizavam nenhum questionamento mais profundo quanto à prática e atuação da categoria.
Segundo Martinelli (2005), o mesmo não ocorria, porém, com os segmentos mais críticos da categoria profissional, com aqueles agentes que haviam conseguido superar a alienação. Entendia que a identidade do serviço social não podia ser tão-somente esse amálgama de funções ideológicas atribuída pelo mundo capitalista.
E com o seminário de Araxa em 67 e Teresopólis em 70, revelou aos assistentes sociais a necessidade de renunciar o conservadorismo e práticas importadas e que era necessário apropriar–se de novas técnicas interventivas.
SEMELHANÇAS ENTRE AS DUAS PROFISSÕES
Durante a Ditadura Militar o Serviço Social e a Psicologia o trabalho desses profissionais foi usado como forma de controle ideológico.
E sendo alvo de perseguições políticas quando suas práticas não iam de encontro com as ideias politicas da época.
As duas questionaram quanto responsabilidade social de cada uma e integraram – se as perspectivas de emancipação popular, rompendo assim com as práticas políticas da ditadura.
AS INTERFACES DO SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA
Há a possibilidade de assistentes sociais e psicólogos trabalharem juntos, já que o trabalho desses profissionais requer inventividade para criar, inovar de modo dinâmico evitando assim a padronização de rotinas e procedimentos pelo órgão gestor.
A atuação interdisciplinar requer construir uma prática político profissional que possa dialogar sobre pontos de vistas diferentes, aceitar confrontos de diferentes abordagens, tomar decisões que decorram de posturas éticas e políticos pautados nos princípios e valores estabelecidos nos códigos de ética profissional.
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