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CRACK, COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSE PROBLEMA?

Por:   •  12/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.040 Palavras (13 Páginas)  •  322 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 CRACK, COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSE PROBLEMA?...............................................................................................................4

2.1 FIGURAS 01. PEDRA DE CRACK.........................................................................................................................4

3 DROGADIÇÃO UMA DAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL........................................................................................................................5

4 COMO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL PODE CONTRIBUIR PARA O ATENDIMENTO À POPULAÇÃO QUE ENFRENTA ESSE PROBLEMA? ...............6

5 HISTORICAMENTE COMO OCORREU A RELAÇÃO URBANIZAÇÃO X POPULAÇÃO? HÁ EXCLUSÃO NOS DIFERENTES MOMENTOS DE EXPANSÃO URBANA NO BRASIL. EM 1808 COM A CHEGADA DA FAMÍLIA REAL: EM 1903/4 COM AS REFORMAS DE PEREIRA PASSOS. O MESMO OCORRE EM SÃOPAULO? ..............................................................................................................6

6 QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS/ AFETIVAS DO DEPENDENTE QUÍMICO E FAMILIARES? QUAL O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO EMOCIONAL/ AFETIVA DO DEPENDENTE QUÍMICO? ...........8

7 O CRACK NOS PEQUENOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS....................................8

8 CONCLUSÕES.........................................................................................................9

REFERÊNCIAS.........................................................................................................10

RESUMO

O objetivo deste trabalho é entender os danos sociais causados pelo crack, qual a sua relação com os diferentes contextos históricos e culturais do país, os danos emocionais e psicológicos sofridos pelo o usuário e seus familiares, como a família pode contribuir na recuperação dos dependentes, e como o profissional do serviço social pode contribuir na solução deste problema.

1 INTRODUÇÃO

O artigo que segue, refere-se ao Crack, uma droga popularmente conhecida em todo o mundo, no Brasil seu uso tornou- se um grave problema social chamando a atenção tonto para os órgãos de saúde como para o poder público de modo geral, por se tratar de uma droga de valor relativamente baixo se comparado a outras drogas ilícitas do mercado, espalhou- se rapidamente por todo o país, dos grandes centos urbanos aos pequenos municípios do país.

Por ter um poder de vício muito rápido a droga vem se tornado um dos grandes males da sociedade, pesquisas indicam que o indivíduo é capaz de se viciar na droga logo na primeira vez de consumo (http://www.abc.med.br), a revista britânica The Economist, em uma reportagem sobre o crack em 11/04/2013, e atualizada em 12/05/2013, pela revista ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE, afirma que o Brasil possui a maior população de viciados em crack do mundo, cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Com o número de viciados cada dia maior as políticas públicas de combate a esta epidemia vêm enfrentando uma verdadeira guerra, que envolve o combate ao tráfico da droga, o tratamento dos viciados pelo sistema público de saúde, a ressocialização dos mesmos e também a prevenção por meios de trabalhos sociais e educativos de combate as drogas.

2 CRACK, COMO A POPULAÇÃO COMPREENDE ESSE PROPLEMA?

Crack, uma epidemia que surgiu na década de 80 nos EUA, subproduto da cocaína, é obtido por meio do aquecimento de uma mistura de cocaína, água e bicarbonato de sódio, a possibilidade de fabricação caseira e o baixo preço da droga atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada (em pó) mais cara e de difícil acesso, o crack tornou-se rapidamente popular, principalmente entre as camadas mais pobres dos Estados Unidos.

2.1 FIGURA 01. PEDRA DE CRACK

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Fonte: http://www.historiadetudo.com/crack.html

No Brasil, não foi diferente, desde de a sua chegada no início da década de 1990 em São Paulo, o consumo alastrou-se rapidamente pelo País, e hoje se tourou um dos grandes flagelos da sociedade, uma verdadeira epidemia que atinge todas classes sociais, com destaque para as classes com menor poder aquisitivo e grau de instrução educacional mais baixo.

De acordo com Chalub & Telles (2006); Kolling, Silva, Carvalho, Cunha & Kristensen (2007); Nassif (2004), o uso abusivo de substâncias Psicotrópicas, transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo, e está diretamente associado com comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar, principalmente entre indivíduos com histórico de agressividade e com complicações médicas e psiquiátricas, elevando drasticamente os índices de morbidade e mortalidade.

Cerca de 30% dos usuários do crack perdem a vida em um prazo aproximado de cinco anos, ou pela droga em si ou em consequência de seu uso, suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga como prostituição e furtos.

Para a população o consumo da droga está ligado diretamente a marginalização, ou seja, aos problemas sociais e de segurança no país, visto que, a sociedade convive diariamente com as guerras urbanas, a maioria das vezes ligadas ao tráfico e consumo de drogas,

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