O Conceito de Familia
Por: sabrina fontenelle • 18/1/2016 • Resenha • 689 Palavras (3 Páginas) • 138 Visualizações
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SABRINA KATYELLE MARTINS FONTINELLE
Reflexão
Capitulo 2: Da Família Medieval á Família Moderna
Historia Social da Criança e da Família
Miracema do Tocantins
2015
ARIES, Phillipps. Da Família Medieval á Família Moderna. In: Historia Social da Criança e da Família. 2º Ed. Rio de Janeiro: Editora S.A, 2011. Pg: 225 – 271.
Reflexão
No inicio do século XVI o sentimento da infância era ignorado, pois não havia nenhum tipo de afeição ou aproximidade por parte dos pais com a criança. Não existia respeito muito menos acreditava na inocência da criança, eram tratadas sem nenhum pudor, pois era permitido qualquer assunto na presença delas, sendo linguagem grosseira, ações ou até mesmo situações indecentes. Na família medieval era natural ver crianças ocuparem os espaços que os adultos, o uso da mesma cama, sendo hábitos em todas que permeava as classes sociais.
Na medida em que essas crianças cresciam, com idade de 7 anos, elas deixavam suas casas por determinado tempo de 7/9 anos para ingressar na vida adulta, aonde elas eram encaminhadas para casa de estudo, ou seja uma casa de acolhida das famílias ricas pois naquela época não existia escolas. Assim, essas casas se objetivavam no acolhimento e na educação das crianças, aonde tinha um “Mestre” que passa todo conhecimento e educação até sua fase adulta, permitindo regressar aos seus lares com idade de 14 e 18 anos, durante esse tempo eles eram chamados de aprendizes.
Nesse sentido, o autor afirma que na família Medieval da classe social, era muito comum às famílias mandarem seus filhos para outras casas de educação, educação essa que iria se confundir com os trabalhos domésticos, no auxilio ao seu mestre em todas as tarefas domestica.
Assim essas crianças eram de total responsabilidade de seu mestre, uma vez que elas fossem entregue, não havendo nenhum tipo de contato, visitas ou qualquer outro tipo de aproximação por parte da família sendo totalmente reclusa até que chegasse a fase adulta de ter que deixar a casa de educação, ou ingressarem nas escolas de Filosofia. Já ao contrario as meninas permaneciam em casa, no aprendizado das tarefas domestica, de como se comporta e modos de servi seus maridos.
E importante resaltar, que esse modo de educar se da no ensino técnico, as técnicas de como o menino deve caçar, lutar, de como ser um guerreiro.
Por conseguinte, o texto vai falar a participação e preocupação da família com a criança no meados do século XIX a importância do conhecimento da criança tanto na educação como na saúde, um sentimento que outrora não existia, dando característica a Família Moderna na participação da vida da criança, tornando-se um elemento indispensável da vida cotidiana e incluindo cuidados e afeto.
As crianças começaram a ganhar mais respeito e atenção dos adultos, começa a se falar sobre sua fragilidade comparando-as com seres angelicais. A concepção moral da infância associava-se a fraqueza com a inocência, pois refletia a pureza divina da criança. A educação é vista como a obrigação mais importante, começam a multiplicar os colégios, as pequenas escolas, as casas particulares de ensino, desenvolvendo uma disciplina rigorosa visando à moralidade e mudanças de hábitos. Não podiam deixar as crianças sem vigilância continua, não podiam mimar, tinham que adapta-las a seriedade ao recato e a decência, ler bons livros, evitar canções populares, evitar tratamentos íntimos, substituir o “tu” pelo “vós”.
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