Uma nova visão da realidade social
Por: cadeirante23 • 11/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 282 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTO DE EDUCAÇAO A DISTANCIA
POLO TUCURUÍ
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.
GUPO: GARANTIAS DE DIREITO
Alexsandra Bezerra do Nascimento RA: 9904003526
Marilza Rodrigues da Costa RA: 1299105196
Claucineia Arnaud Rodrigues RA: 8554885746
Kleber Mourão RA: 8738113327
Solinete Rodrigues da Silva RA: 8739127699
Tucuruí,PA
2014
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio Profissional da Universidade Anhanguera- UNIDERP –Centro de Educação a Distancia Polo Tucuruí, sob a orientação da Tutora Nilda Quintino.
Tucuruí,PA
2014
1 - Uma nova visão da realidade social
Diante de tantos problemas sociais houve a necessidade de reformular a pratica do serviço social, pois já não mais era aceito pela sociedade e os movimentos sociais que só atuavam no problema sem procurar a causa.
O Movimento de reconceituação trouxe para o serviço social uma nova visão, fazendo com que fossem criadas políticas publicas que tratasse os problemas de forma coletiva, tirando a visão de assistencialismo.
Na década de 80 o Brasil passou por varias transformação políticas e a força dos movimentos sociais contribuiu para estas mudanças, como o movimento das DIRETAS JÁ.
Estas mudanças não foram fáceis, pois a classe dominante, ou seja, o capitalismo não tem interesse em resolver o problema, mas diante das manifestações, das lutas de classes isto se fez necessário para que pudessem acalmar os ânimos.
Percebemos que a prática do trabalho social encontra-se na contradição pois, tem que atender as demandas do proletariado, mas o profissional de serviço social é trabalhador dependente do sistema capitalista e sua vontade pois é quem paga seu salário.
A função do Serviço Social é transformar e libertar a classe dominada diminuindo assim as desigualdades sociais.
O maior ganho das lutas sociais na década de 80 foi a garantia de seus direitos na Constituição Federal de 1988, que diz:
Art. 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
O Código de ética aprovado em maio de 1986 pelos então Conselhos Federal de Assistentes Sociais; Diz na sua introdução, "a nova ética é resultado da inserção de categoria profissional na luta da classe trabalhadora”.
2-A Questão Social
Após o movimento de reconceituação os avanços foram muitos, e os profissionais de serviço social tiveram uma visão mais ampla, passando a ter como objeto do serviço social a questão social.
“O Serviço Social sendo um trabalho, e como tal de natureza não liberal,tem nas questões sociais a base de sustentação da sua profissionalidade e sua intervenção se realiza pela mediação organizacional de instituições públicas, privadas ou entidades de cunho filantrópico.” (GUERRA, p.18).
Trabalhar a questão social requer muito estudo e cautela, pois é muito difícil trazer para o cotidiano tudo que estudamos de acordo com as leis e código de ética.
Com a globalização e os avanços da tecnologia é cada vez mais o numero de multinacionais instaladas em nosso país, sendo assim muitos trabalham para poucos usufruírem destas riquezas é o capitalismo cada vez mais forte.
A questão social não é senão as expressões do processo da formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão. ( Carvalho e Iamamoto, 2000, p.77)
Diante de tudo isto os movimentos sociais lutam cada vez mais para terem seus direitos respeitados é neste momento que fica mais evidente as lutas de classes onde observamos o trabalho infantil, a violência, a baixa escolaridade da classe subalterna, assim o capitalismo mostra cada vez mais o seu poder.
Durante um período os movimentos sociais enfraqueceram mais nunca deixaram de existir e muito menos perderam a importância, pois é através dos mesmo que o estado sente-se pressionado a fazer políticas publicas para tranquilizar os ânimos e manter a ordem social.
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