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A Adaptações Neuromusculares e Tendíneas ao Treinamento de Força Muscular

Por:   •  5/12/2017  •  Bibliografia  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  830 Visualizações

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 ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES E TENDÍNEAS AO TREINAMENTO DE FORÇA MUSCULAR: REVISÃO DE LITERATURA

Foram realizadas pesquisas bibliográficas, com uma revisão de artigos nacionais e internacionais publicados no período de 1997 a 2009, indexados na base de dados Medline, Lilacs, Bireme e Scielo, por meio das palavras-chave: adaptações musculares e tendíneas, hipotrofia e atrofia muscular, hipertrofia muscular, desuso muscular e treinamento de força.

A principal adaptação do treinamento de força é o aumento do tamanho muscular e da produção de força, em contraste, o exercício de resistência acarreta uma elevação da capacidade oxidativa muscular. Durante o treinamento de resistência ocorrem alterações do recrutamento neural, profundas mudanças no metabolismo energético e na morfologia.

As adaptações neurais são responsáveis pelo aprendizado, mudanças intermusculares e coordenação das musculaturas agonistas, antagonistas e sinergistas. As adaptações neurais predominam durante curtos períodos de treinamento. A hipertrofia muscular inicia-se nas primeiras seis semanas de treinamento de força por meio da mudança de quantidade e qualidades de proteínas.

A condição de hipotrofia é caracterizada pela redução da massa muscular, tamanho da área de secção transversa, número de miofibrilas, elasticidade muscular e amplitude de movimento, a hipotrotrofia muscular ocorre tanto por redução da síntese protéica, quanto por aumento da velocidade de degradação das proteínas musculares.

A imobilização acarreta uma séria de efeitos deletérios ao músculo, além da posição articular, os efeitos também dependem do músculo envolvido, sendo os oxidativos mais afetados que os glicolíticos. Um meio rápido e eficaz para reverter a hipotrofia muscular é o treinamento de resistência e de força.

Com base nesse estudo, demonstrou-se que o treinamento de força em indivíduos sedentários, aplicado por um período de 10 a 12 semanas, ocasionou um aumento de 10 a 30% na área de secção transversa das fibras musculares. Sendo assim, a hipertrofia de fibras musculares individuais, com o treinamento de força, parece ser resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares, do número de miofibrilas e de filamentos de actina e miosina, os quais forneceriam mais pontes cruzadas para a produção de força durante a contração máxima.

O tendão é um feixe inelástico de fibras de colágeno arranjadas paralelamente na direção da aplicação da força do músculo. Comparando com os músculos, os tendões possuem uma vascularização relativamente limitada e baixa celularidade; a área ocupada por vasos sanguíneos representa 1-2% de toda a MEC. Esse suprimento sangüíneo é importante para a nutrição das células tendíneas e para a capacidade de reparação, porém, os vasos são extremamente pequenos e finos.

O treinamento de força em adultos melhora a força muscular e a força de resistência tênsil. A resistência tênsil diminui com a idade e mudanças nas propriedades mecânicas, ocorrem com a ausência de atrofia tendínea.

Segundo Reeves (2006) quatorze semanas de treinamento de resistência em idosos aumenta a resistência do tendão e provocam mudanças nas suas propriedades mecânicas sem nenhuma hipertrofia muscular.

Diante aos resultados encontrados observa-se que o treinamento de força é de fundamental importância para a manutenção do sistema musculoesquelético, trazendo evidências de que o sistema muscular alcança o ápice em força muscular na faixa etária entre 20 e 30 anos, havendo, porém uma redução desta força com o avançar da idade, principalmente após os 65 anos, trazendo prejuízos funcionais, como marcha subir e descer escadas, como também, simples atividades de higiene pessoal.

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