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A EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Por:   •  22/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.620 Palavras (19 Páginas)  •  574 Visualizações

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ALVES MELO, Jéfferson. A Educação Física e a Inclusão de estudantes com Necessidades Educativas Especiais. 2018. Número total de folhas 18. Projeto de Ensino Graduação em Educação Física – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Almenara, 2018.

RESUMO

Neste trabalho de pesquisa e ensino  temos a intenção de discutir sobre a educação física e a inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais e refletir sobre os diferentes fatores que interferem neste processo. O profissional de  educação física no complexo espaço escolar precisa dar atenção às particularidades da disciplina: aspectos metodológicos, conteúdos, valores. Sendo assim  pretendemos discutir também sobre os seguintes aspectos relacionados à inclusão: a legislação, os desafios e a importância da formação profissional. Como vamos perceber no decorrer do nosso trabalho estamos iniciando nossa caminhada no que tange a inclusão e há um longo caminho para que se concretize o ideal de uma educação física que considere os princípios de respeito às diferenças humanas e permita verdadeiramente a participação de todos os alunos nas aulas.

Palavras-chave: Educação física. Inclusão. Educação inclusiva. Formação.


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

1.1        TEMA DO PROJETO        6

1.2        JUSTIFICATIVA        6

1.3        SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA        6

1.4        PROBLEMATIZAÇÃO        7

1.5        OBJETIVOS        7

2        REVISÃO DE LITERATURA        8

3        DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)        13

4        TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA        14

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

6        REFERÊNCIAS        16


  1. INTRODUÇÃO

Os temas inclusão e diversidade estão cada vez mais presentes nos debates sobre educação, principalmente pelo fato, que cresce a necessidade de diminuir as desigualdades existentes nas escolas. Conforme Lima (2009, p.87) “pensar sobre a diversidade no contexto escolar é uma necessidade no momento atual, essa temática é alvo constante de debate e reflexões pelos profissionais da educação”. A escola não é um espaço homogeneizado, em que antigamente atendia apenas crianças tidas como normais.  O crescente discurso sobre inclusão e diversidade, faz surgir na sociedade uma nova escola, mais aberta, diversa e integral, tornando o espaço escolar mais colorido e rico em aprendizagem. A entrada das crianças com necessidades educativas especiais na escola representa um marco social, fruto de uma enorme conquista histórica, mas ainda há muito há fazer para a construção de uma escola efetivamente inclusiva e comprometida com a diversidade.

A inclusão é um conceito socialmente construído, e apesar de termos evoluído nosso pensamento e cultura, ainda hoje vivemos um grande processo para que ocorra por completo a inclusão social e principalmente, a inclusão escolar.

Sempre se falou sobre preconceito e discriminação em relação à raça, cor, sexo, religião, mas um grupo em especial foi discriminado por um aspecto, as pessoas com deficiência.

Aqui no Brasil, a inclusão de esportes para pessoas portadoras de deficiência física data de 1958 com a fundação do Clube dos Paraplégicos em São Paulo e do Clube do Otimismo no Rio de Janeiro. Mas a educação física começa a se preocupar com atividade física para esse público  apenas, por volta do final dos anos de 1950, no início com o enfoque médico para a prática dessas atividades. Os programas eram denominados ginástica médica e tinham a finalidade de prevenir doenças, utilizando para tanto exercícios corretivos e de prevenção. (Pedrinelli, 1994; Adams, 1985). Até este momento a Educação física até o momento, transmitia a concepção de corpo saudável, perfeito, produtivo, de rendimento e técnica, então, era preciso criar um caminho para a educação física lidar com o deficiente, que representava praticamente o oposto desse quadro: o de corpo imperfeito, improdutivo, sem rendimento, com necessidade de técnicas específicas. Surge a educação física adaptada, destinada a atender ao portador de deficiência.

Mas até hoje as questões referentes à Educação Especial e à integração ou inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino tem sido, sem dúvida, um dos temas mais discutidos em nosso país nas últimas décadas. Com a prática pedagógica e processos de formação continuada percebemos que é necessário ajustar o olhar e que a Educação Física escolar não é sinônimo de formação esportiva, embora tenha o esporte como um de seus conteúdos. O debate a respeito da dialética inclusão-exclusão nos convoca, segundo a socióloga Bader Sawaia, a preocuparmo-nos com o “sofrimento ético-político que retrata a dor que surge da situação social de ser tratado como inferior, subalterno, sem valor, apêndice inútil da sociedade”. A escola é, consequentemente, um local privilegiado para identificação, valorização e desenvolvimento de potenciais. Flexibilizar o olhar para enxergar a diferença como vantagem pedagógica, na visão da professora Vera Candau, pode ser um dos caminhos para promover a inclusão.

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