A LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
Por: Lorrane Café • 6/6/2022 • Abstract • 365 Palavras (2 Páginas) • 105 Visualizações
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA (LMC)
A LMC é caracterizada por leucocitose com desvio à esquerda, esplenomegalia (aumento do baço) e presença do cromossomo Ph. Existem três fases da doença sendo elas: Fase crônica (FC), Fase acelerada (FA), e Crise blástica (CB).
FC: Hiperplasia medular e maturação das células mielóides, é facilmente controlada por terapia medicamentosa.
FA: Caracteriza-se por leucocitose e basofilia, anemia e trombocitopenia.
- A progressão da FA para CB está associada a instabilidade genômica, nesse estágio da doença, muitos pacientes evoluem para óbito entre três a seis meses.
Na FC acontece a apresentação clínica de hepatoesplenomegalia e desvio à esquerda com predomínio de granulócitos neutrófilos, podendo haver presença de células imaturas, como o mieloblasto, promielócito, mielócito e metamielócito. Também apresentando, na maioria dos pacientes, um quadro de basofilia e eosinofilia, um aumento moderado de monócitos e alguns eritroblastos ou fragmentos de megacariócitos no sangue periférico. Quanto à série vermelha, pode haver uma anemia discreta e aumento de plaquetas
A desordem da LMC começa com uma superprodução não letal de leucócitos, que logo evolui para uma leucemia, e essas células leucêmicas são identificadas, principalmente, pela presença de uma translocação cromossômica.
A característica genética é a presença do cromossomo Philadelphia em 95% das LMC. O cromossomo Ph é resultante da translocação entre pedaços dos braços longos dos cromossomos 9 e 22. O cromossomo 22 passa a ter um descontrole na reprodução e no tempo de vida das células, aumentando a população de células jovens e mal formadas. (Essa translocação resulta em um gene quimérico, conhecido como gene BCR-ABL).
em caso de suspeita de LMC deve-se investigar o cariótipo do paciente para investigar qual anomalia genética ele possui
O diagnóstico de LMC ocorre de maneira frequente após exames hematológicos de rotina, em decorrência da leucocitose acentuada com predominância de precursores mielóides imaturos e algumas vezes em plaquetose.
Os sinais e sintomas da LMC são fadiga, perda de peso, anorexia, dor no quadrante superior do abdome (devido à esplenomegalia), a doença evolui lentamente e de forma progressiva, porém os sinais e sintomas começam a aparecer depois que o número de leucócitos atinge 30 a 90 mil.
Exames complementares: ensaio de reação em cadeia polimerase (PCR) e hibridização in situ por fluorescência (FISH).
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