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A Leucemia Mieloide Cronica (LMC)

Por:   •  23/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.229 Palavras (9 Páginas)  •  368 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A Leucemia Mieloide Cronica (LMC) é causada por uma mutação de cromossomos ocorrendo normalmente espontaneamente, porem ainda não se tem uma certeza do que causa essa mutação. Com tudo a LMC não é uma doença curável com a terapia medicamentosa, ou seja, o meio de tratamento mais curável e com grandes resultado de melhoras é o transplante de células-tronco, quimioterapia e terapia biológica.

Vários estudos demonstram as vantagens clínicas do emprego do tratamento autólogo com medula óssea em pessoas com leucemia mieloide crônica, dentre elas, uma recuperação hematopoiética mais rápida, resultando em menor mobilidade redução do numero de transfusões de plaquetas e concentração de glóbulos vermelhos e uma diminuição do período de antibióticos.

Vale ressaltar queos estudos e pesquisas, tem suas controversas com o transplante de células alogenicas considerando o único meio curativo para células mieloide crônica. Defendendo que a sobrevivência livre de doença é maior quando o paciente é transplantado sem evidencia de doença ou doença residual mínima, e se torna reduzida quando o transplante é realizado em estado mais avançados. Por outro lado o transplante autólogo de medula óssea é a inexistência de barreiras imunológicas entre o doador e o receptor, sendo assim possível a eliminação de células resíduas que foram infundidas com a medula óssea.

Quanto a recuperação e ao estado de melhora tem que tem em vista, o tempo de recuperação e o processo de cuidar familiar e pessoal. Nesta perspectiva, este estudo buscou responder ”quais as vantagens de um tratamento autólogo para pessoas com leucemia mieloide crônica”, demostrando assim, as vantagens e desvantagens deste tratamento com base em artigos científicos para pessoas com LMC, vendo-se a importância de aborda os benefícios de cada tratamento focando no autólogo.

Este artigo porém tem como objetivos ressaltar as vantagens de um tratamento autólogo, descrevendo as fisiopatias da leucemia mieloide crônica, estudando também o tratamento autólogo com o transplante da medula óssea em pessoas com leucemia mieloide crônica, e por fim demonstrando a eficiência destes procedimentos.

Vendo-seàs novas opções terapêutica disponível atualmente para a LMC, é importante que sejam abordadosos benefícios de cada tratamento visando cada grau de classificação em estado clinico e sensibilidade de cada paciente. Uma opção destacada neste tema é o m0étodo onde se faz um transplante autólogo de medula óssea para LMC, embora anos atrás uma das únicas terapias curativa fosse o transplante de células-tronco alogenica, os resultados em pacientes recém-diagnosticados são suficientemente impressionantes.

As pessoas agora chegam a uma decisão para um tratamento em cada progressão da doença e fases avançadas. Espera-se esclarecer os benefícios de um tratamento autólogos para pessoas com LMC, sendo um procedimento pouco invasivo e para casos especifico de câncer em que as chances ou controle com longos períodos de quimioterapia são grandes. As complicações decorrentes do transplante autólogo de LMC foram poucas destacando assim um quadro de benefícios e melhoras para pessoas transplantadas.

Espera-se assimque o esclarecimento sobre o tratamento autólogo venha trazer importantes conhecimento e benefício para a comunidade cientifica e para o paciente uma vez que esse procedimento não tenha complicações posteriores e sendo um procedimento cirúrgico menos demorado e menos trabalhoso em relação a outros, destacando-se sempre que não exija um grande tempo em lista de espera a pessoas compatíveis.

O artigo em questão trata-se de uma revisão literária que será desenvolvida com o auxílio de pesquisas bibliográficas e artigos científicos.Com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre o tratamento autólogo da medula óssea para pessoas com leucemia mieloide. Serão selecionados artigos dos últimos quinze anos, período de 2003 a 2018, disponibilizados nas bases de dados Scholar Google,US Library of Medicine(PudMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde(BVS). Os descritores utilizados para a realização das pesquisas serão: Leucemia Mieloide Cronica, Tratamento autologo, Células troncos, Medula óssea.

2LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA

A leucemia é o câncer das células brancas do sangue, começando na medula óssea e espalhando-se para outras partes do corpo, de maioria das vezes desconhecida. Segundo Chauffaille (2009) a LMC foi á primeira doença neoplástica a ter uma alteração cromossômica descrita, o que permitiu o aprofundamento dos estudos da função e consequências dessa mutação. Divide-se em dois principais grupos de leucemia sendo, leucemia linfoide: do qual compromete a linhagem linfoide e a leucemia mieloide:comprometendo a linhagem mieloide. Patologicamente a leucemia é dividida em dois grupos,Leucemia aguda sendo caracterizada pelo crescimento de células imaturas do sangue, e Leucemia crônica caracterizada pelo aumento de células maduras, porem anormais.

Um câncer começa, com um crescimento fora de controle das células, que podem se espalhar para outras áreas do corpo. A leucemia mieloide crônica é iniciada em certas células formadoras de sangue da medula óssea, ocorrendo em uma versão imatura as células que produzem os glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos, essas mudanças transformam em uma células LMC. Sendo que a maioria dos casos ocorre em pessoas adultas, a leucemia é diferente de outros tipos de câncer. De acordo com Bollmarnn e Giglio (2011) na LMC, as células podem amadurecer parcialmente sobrevivendo mais tempo do que as células normais acumulando e expulsando as células da medula óssea, podendo levar vários anos para causar problemas porem diferente da leucemia mieloide aguda é geralmente mais difícil de curar.

Na leucemia mieloide crônica (LMC) a fisiopatologia básica se baseia na presença do cromossomo Philadelphia,uma anormalidade citogenética adquirida, originando gene hibrÍdo e codificando proteína com atividade tirosina quinasse. Aindasobre sua fisiopatologia, segundo Bortolheiro e Chiattone (2008),a LMCé uma doença bi ou trifásico, fase inicial chamada de fase crônica que envolve espontaneamente para a crise blástica com ou sem uma fase intermediaria denominada de acelerada.

Ainda segundo Bortolhiro e Chiattone(2008) A evolução da LMC apresenta as seguintes fases podendo ser diagnosticada edado em qualquer uma delas, na fase crônica é caracterizado por marca hiperplásica medular e é caracterizada pela capacidade de maturação, na fazer acelerada, a LMC é resistente á terapia medicamentosa

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