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A DOENÇA DE GRAVES

Por:   •  7/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  220 Visualizações

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DOENÇA DE GRAVES

Características:  Caracteriza-se pela presença de hipertireoidismobócio, oftalmopatia e, em certas ocasiões, dermopatia infiltrativa ou mixedema pré-tibial.

Patogenia: A doença de Graves é uma doença auto-imune de causa desconhecida. Há uma predisposição familiar, pois cerca de 15% dos doentes têm um familiar com a mesma doença e 50% dos familiares têm auto-anticorpos anti-tireoides séricos positivos. Na sua patogênese a doença de Graves é semelhante à tiroidite auto-imune de Hashimoto. Na doença de Graves há hipertiroidismo mas persiste um certo grau de tiroidite auto-imune, que pode com o tempo produzir hipofunção. Também, em doentes com tiroidite de Hashimoto pode desencadear-se um hipertiroidismo.

Resposta imune: Na doença de Graves os linfócitos T tornam-se sensíveis aos antígenos tireoidianos e estimulam os linfócitos B a sintetizarem anticorpos contra estes antígenos – um destes anticorpos é o TRAb que, é estimulante da receptor da TSH da célula tireóidea. Estes anticorpos relacionam-se positivamente com a gravidade da doença. Para que este fenômeno aconteça é necessário que exista uma predisposição genética.

Diagnostico: Pode ser diagnosticado pelo visível aumento na tiroide, cintilografia, ecografia e pelo doseamento de T4 e TSH no sangue, além de anticorpos contra a tireoide.

DIABETES TIPO I

Característica: caracteriza-se pelo excesso de açúcar no sangue, causado por uma redução na produção de insulina. Devido à impossibilidade de a glicose entrar nas células, duas consequências principais se estabelecem: a taxa de glicose se eleva no sangue; o organismo precisará utilizar fontes alternativas de energia, que no caso serão as gorduras.

Patogenia: É uma disfunção metabólica e uma doença auto imune, acomete geralmente crianças e jovens.  Nessa diabete, ocorre a destruição das células beta do pâncreas, usualmente por processo auto imune ou menos comumente por causa desconhecida (forma idiopática). Na forma auto imune há um processo de insulinite e estão presentes auto anticorpos circulantes. De uma forma geral, a instalação do quadro de diabetes tipo I auto imune é relativamente abrupta e muitas vezes o indivíduo pode identificar a data de início dos sintomas. Já a forma idiopática, é caracterizada pela ausência tanto de insulinite como dos anticorpos relacionados ao diabetes auto imune, e existe subtipos com instalação e evolução mais abrupta.

Resposta Imune: Acontece porque o sistema imunológico do organismo destrói as células betas pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. A distribuição de células T supressoras-indutoras CD8+ e uma diminuição nas células T auxiliares indutoras CD4+.

Diagnóstico: O diagnóstico é feito através de exames de sangue que medem a glicemia em jejum, a curva glicêmica e também a porcentagem de hemoglobina glicada.

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