Planejamento, Programação e Avaliação em Saúde
Por: Kelly Cristina Rodrigues • 31/5/2018 • Seminário • 10.056 Palavras (41 Páginas) • 275 Visualizações
Planejamento, Programação e Avaliação em Saúde 1.
Prof.: Kelly Cristina Rodrigues.
Índice:
Introdução _________________________________________3
Planejamento __________________________________4
A Gestão do sistema único de saúde (SUS)___________5
Programa Saúde da Família _______________________7
Sistema de Informação da Atenção SIAB _____________7
Conceitos Básicos______________________________________8
Procedimentos básicos e as fichas cadastrais________________10
Diagnóstico sócio econômico___________________________21
Condições de risco Social________________________________31
Introdução
A disciplina planejamento e avaliação em saúde 1,fará você refletir sobre o papel da administração à serviço das organizações de saúde. O foco é o resultado positivo, sempre em busca da eficiência das organizações públicas, mostrando-se resolutivas aos interesses dos cidadãos.
1. Administração: conceito e significado, elementos do processo.
Governar, gerir e conduzir:
Elementos da administração:
a) Planejamento: objetivo e recursos
b) Organização: disposição de recursos e pessoas para e execução.
c) Execução e direção.
d) Controle.
1.2 A administração como processo:
O processo de administrar está para qualquer situação onde haja pessoas que utilizem recursos dos mais diversos, para atingir, algum objetivo para determinada organização (Maximiniano, 2004).
Planejamento: + importante
- quais objetivos?
-direção, recursos?
Utilizamos a administração regularmente em nosso cotidiano:
na organização de um aniversário, de um almoço de domingo, etc., para reunir condições que nortearão a tomada de decisão que seja eficiente e eficaz na busca de objetivos.
Eficiência: Relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados.
Eficácia: Capacidade de alcançar o efeito esperado ou desejado através da realização de uma ação.
Planejamento: decisões que procuram influenciar o futuro, ou que serão colocados em prática no futuro da organização (Maximiano 2004).
Para isso:
* Definir objetivos ou resultados a serem alcançados;
* Definir meios para possibilitar a realização dos resultados.
Princípios recomendáveis para o estabelecimento e alcance de objetivos:
1. Comunicação total: objetivos definidos pela cúpula e devem ser orientados para todos os níveis de organização;
2. Coerência vertical: um departamento de determinado nível organizacional busque alcançar o objetivo na instância imediatamente superior;
3. Coerência horizontal: cada órgão persistam seus objetivos de maneira coordenada e harmônica, evitando conflitos.
Planejamento Estratégico Situacional:
Processo de planejamento participativo, pois envolve a equipe toda.
Identificar os problemas e resolve-los.
Exemplo: Foi identificado que nas consultas de segunda-feira há uma fila extensa!
Como resolver o problema?
* Técnicas de discussão em grupo;
* Descrição dos problemas;
* Identificação dos profissionais relevantes para resolução dos problemas;
* Seleção de operações para enfrentar os problemas com precisão dos recursos necessários;
* Identificação dos argumentos, condições e apostas que podem influir no êxito do plano;
* É participativo e amplia as condições de decisão;
* Adota os princípios do planejamento situacional,
* É importante que os membros da equipe desenvolvam papel ativo na elaboração do planejamento.
A Gestão do sistema único de saúde (SUS)
- O SUS foi criado pela constituição federal de 1988 e regulamentado pela lei n 8080/90 e n 8142/90.
- Os princípios do SUS, fixados na constituição federal CF em 1988 e detalhados na lei orgânica de saúde (8080 e 8142), foi um longo processo histórico e social.
- A nova concepção do sistema de saúde prevê mudanças significativas nas relações de poder político e distribuição de responsabilidades entre o Estado e a sociedade e entre as distintas esferas do governo.
Princípios do SUS:
- Universalização: O direito de todos os cidadãos de acesso à saúde em todos os níveis de assistência.
- Integralidade: Atendimento integral, incluindo, cura e prevenção, atenção à saúde individual e coletiva.
- Equidade: Justiça social e igualdade de direitos.
Pacto pela saúde:
- Pacto pela vida;
- Pacto em defesa do SUS;
- Pacto de gestão;
Diretrizes de responsabilidade tripartite: responsabilidade do pacto pela saúde.
- Premissas de descentralização: movimento da esfera federal, estadual e municipal.
- Regionalização: trabalhar municípios que tenham características semelhantes.
- Financiamento do SUS: entre especialidades
- Planejamento do SUS: onde possam migrar atendimentos de especialidades entre municípios.
- Programação Pactuada integrada-PPI: Pactos entre municípios vizinhos.
- Regulação de atenção à saúde e regulação assistencial: Onde o município possa transferir o paciente para munícipio vizinho.
- Participação e controle social: conselhos municipais e estaduais de saúde.
- Gestão do trabalho: treinamento
- Educação em saúde. Cursos profissionalizantes para os profissionais em saúde.
Instrumentos de gestão do SUS.
- Agendas de saúde: Prioridades e estratégias e justificativas detalhadas, por esferas do governo, etapa prévia do processo de planejamento da gestão em saúde.
- Plano de saúde: introdução diagnóstico situacional, prioridades, estratégias, análise estratégica, programação, quadro de metas, conclusões.
- Quadros de metas: metas quantitativas por esfera do governo, base para elaboração dos relatórios em gestão.
- Relatório de gestão: correlação entre metas os resultados e a aplicação de recursos.
- Regionalização: aumentar a capacidade de gestão do SUS, trabalhar de acordo com as necessidades de saúde, melhorar o acesso de todos os cidadãos a todos os níveis de atenção a saúde, ex: vacina da febre amarela.
Programa Saúde da Família
O programa saúde da família foi idealizado para aproximar os serviços da saúde da população. Para cumprir o principio constitucional do Estado de garantir ao cidadão seu direito de receber atenção integral à saúde – com prioridade para as atividades preventivas, mas sem prejuízos dos sistemas assistenciais – e para permitir que os responsáveis pela oferta dos serviços de saúde, os gestores dos SUS, aprofundem o conhecimento sobre aqueles a quem devem servir.
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