TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Analise Socio Historica do Desporto

Por:   •  2/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

Página 1 de 5

  1. (2 valores) Identificar 3 medidas da política educativa da 1ª República.

•        Igualdade entre classes sociais e entre sexos – no mesmo espaço tinham os mesmos direitos e deveres, igualdade na possibilidade de desenvolvimento do seu potencial de ser humano, para o qual o ensino/escola deveria contribuir para o nivelamento das classes sociais. Não deveria haver ideia de diferenciação na escola.

•        Instauração da democracia – direitos e deveres iguais de participação na vida pública construindo uma sociedade mais justa, igual e coesa.

•        Recuperação do atraso social, político e escolar

•        Combate ao analfabetismo e iliteracia (alargamento da escolaridade obrigatória)

  1. (2 val) Identificar 3 aspectos da heterogeneidade discente resultantes da massificação escolar (pedia docente noutro teste).
  2. (2 val) Identificar 3 medidas propostas na reforma educativa de Veiga Simão.

– alargamento da escolaridade obrigatória (“ensino básico” de 8 anos)

– criação do ensino pré-escolar

– criação do ensino nocturno

– alargamento da rede escolar

– medidas de apoio social escolar

  1. (4 val) Caracterize a política educativa durante a 1ª República no que respeita: a) ao desenvolvimento do sistema de ensino em Portugal; b) ao desenvolvimento da profissionalidade docente.

Nesta altura, e apesar da expansão da escola de massas, o nível de cultura e de literacia em Portugal era muito baixo e havia um fraco investimento ao nível da educação das populações. Deste modo, as populações não tinham oportunidade de se emancipar e de crescer economicamente, pois nem todos tinham acesso à escola. Assim, com todas as dificuldade que o estado passava para conseguir instruir o maior número de pessoas, durante a 1ª república (1910-1926) vai haver uma forte aposta no ensino, vendo os republicanos a necessidade de instruir o povo de modo a diminuir a iliteracia e o analfabetismo, capacitar as populações do domínio das primeiras letras (ler, escrever e contar, e assim poderem participar mais activamente na vida politica e social do pais.

No que diz respeito ao desenvolvimento do sistema de ensino em Portugal, a dificuldade em algumas localidades do estado terem acesso a um estabelecimento de ensino levou a que em 1911 se desse uma expansão da rede escolar com o com o aparecimento de 872 novas escolas do ensino primário que foram colocadas no território nacional mas, por razões políticas e económicas acabariam por não ter condições para funcionar, sendo que apenas 206 escolas entraram em funcionamento. A população não procurava as escolas, a sua mentalidade não encontrava na escola uma viabilidade para os filhos. As crianças obedeciam às famílias e não iam à escola. As famílias não viam a importância de se ir à escola, haviam limitações de ordem funcional, da localização das escolas e o estado das vias de comunicação que dificultavam ainda mais a presença assídua nas aulas. Assim o povo preferia que as crianças ficassem junto delas e que pudessem trabalhar na agricultura ou outros ofícios que a família tivesse. Para uma melhor instrução, em 1919 dá-se o alargamento da escolaridade obrigatória de 3 para 5 anos.         Mas em 1925 verificava-se que o cumprimento da escolaridade obrigatória era muito baixa, apenas 1/3 das crianças em idade escolar realmente iam à escola.

Razões possíveis para explicar o sucedido eram uma fraca procura social e ao mesmo tempo, o facto de que o estado não teria conseguido arranjar meios para o cumprimento da escolaridade obrigatória. É então que aparece, a dia, “desilusão republicana”. Relativamente ao analfabetismo; 1900 – 75%, 1910 – 71%, 1920 – 66%, 1930 – 62%. Quanto à relação entre inscritos nas escolas primárias e crianças com idade de frequência; 1900-22%, 1910 -29%, 1920-30%, 1930-38%.

A educação fica igualmente marcada pelo momento de laicização da educação, ou seja, não havia qualquer ligação entre a educação estatal e a religião. Com a queda da monarquia dá-se a separação da igreja do estado, ficando a igreja confinada a ser uma instituição religiosa privada.

Não estamos a falar que a sociedade deixou de ser religiosa (católica) mas sim que o poder é do estado e a igreja não tem mais poder para actuar no governo.

 Isto vai ter consequências no ensino, passa a ser a escola um veiculo de mudança de mentalidade para ensinar as crianças sem a dimensão religiosa e sem a ligação clara ao pensamento religioso (racionalidade cientifica do ser humano). Ligação entre o ensino e o sentimento nacional e da pátria. É na escola que se passa os valores da república, pátria e nação. Instrução ideológica da nação para combater o analfabetismo. Os docentes vêm a sua imagem social mais valorizada e o estatuto socioeconómico foi fortemente valorizado. Dá-se uma grade aposta na formação de professores e na renovação de locais de formação de professores.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.2 Kb)   pdf (95.3 Kb)   docx (13.5 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com