Resenha critica de politicas publicas como patrocinio no esporte
Por: tuliorafael • 11/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.497 Palavras (6 Páginas) • 429 Visualizações
RESENHA CRÍTICA
Políticas Públicas
RECIFE
2019
Foi possível observar um pouco sobre implementação, decisão e execução além dos modelos de implementação que foram trazidos.
Foi possível ver que implementação nada mais é que um acumulado de decisões e ações no qual são realizadas por grupos ou indivíduos, de natureza pública ou privada, na qual elas vão ser direcionadas para a pratica de objetivos que são previamente estabelecidos perante as decisões sobre políticas públicas.
Quanto aos modelos de implementação, podemos ver sobre o top-donw e Bottom-up
A abordagem top-down em termos simples, é uma estratégia de investimento que tenta selecionar vários setores para alcançar um equilíbrio em determinada carteira de investimentos, analisando o risco, agregando impacto de falhas internas, medindo variações nas variáveis econômicas que não são explicadas pelos fatores macroeconômicos externos.
Ficando assim responsável por parte da decisões políticas para execução administrativa e composta por diversos estágios ou fases de um ciclo e, além de ter direção hierárquica tornando possível fazer previsões e oferecer recomendações políticas.
A abordagem Bottom-up é ascendente, mas é uma estratégia de investimento que de certa forma depende da seleção de ações individuais. Inclui a observação do desempenho e a gestão além de dizer não as tendências econômicas gerais. Analisando assim o risco individual no processo usando modelos matemáticos, não dependendo assim de dados históricos. Sendo mais voltada para o futuro.
Por isso ela toma para si o poder sobre partes dos burocratas individuais para as redes administrativas mas não há estágios diferenciados como na abordagem anterior, sendo feita uma fusão dos diversos momentos com o intuito de uma resolução de problema descentralizada além de ser responsável por descrever e explicar a implementação.
As políticas públicas podem ser apresentadas de diferentes maneiras com vários objetivos e algumas particularidades distintas. Dos mais variados tipos se pode observar alguns que são visto em bastantes discussões como as políticas públicas distributivas. Políticas públicas são atitudes que foram tomadas ou não pelo governo e junto a isto trás as consequências das ações e omissões.
As políticas públicas distributivas são aquelas em que o estado fornece recursos para grupos bem específicos, geralmente eles necessitam de uma maior atenção por parte do Estado, esses recursos advêm de um passivo da população em geral, e distribuídos para grupos que tenham “certa necessidade”. A grosso modo pode ser chamada de “política assistencialista”.
Um exemplo desta política é o bolsa família, que é destinada a população em situação de pobreza. Este tem o intuito de dar acesso a pessoas que não tem necessidade do básico para garantir acesso à alimentação, saúde e educação.
Outro exemplo de política distributiva são os subsídios fiscais dado pelo estado a determinados produtores agrícolas, não só para estimular a produção quanto para diminuir a desigualdade dos grandes em relação aos pequenos produtores.
A política distributiva é de extrema importância para o estado. Elas servem para minimizar certas desigualdades geradas na nossa sociedade, por isso sua extrema importância.
As Políticas específicas são extensão de políticas públicas direcionado que visa torna-se cais o serviço que visa proteger e garantir direitos à cidadania em geral.
De forma mais preventiva, as políticas específicas que seja por atuação repressiva ou educacional tem por finalidade proteger os cidadãos em geral. À exemplo de políticas específicas temos ação da operação lei seca no estado de Pernambuco, que de forma contundente visa reprimir os motoristas e condutores em geral que fazem uso de bebida alcoólica e insistem em dirigir, essa ação específica da política pública de governo atingir um platô a nível nacional e que mostra sua eficiência na redução significativa dos acidentes de trânsito envolvendo motoristas que fizeram uso de bebidas alcoólicas ou qualquer outros tipos de substâncias entorpecentes.
Após 11 anos de criação da operação lei seca no Brasil o estudo aponta as reduções dos índices de morte por acidentes envolvendo condutores de veículo sobre efeito de álcool.
"Um estudo - conduzido pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) e divulgado no ano passado - aponta que, entre 2008 e 2016, a Lei Seca teria evitado a morte de quase 41 mil pessoas.
O levantamento tomou como base estatísticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele mostrou ainda que, embora tenha havido aumento de 7% no número de acidentes em 2016 na comparação com 2013, houve 35 mil mortes a menos.
Na última década tem surgido diversos planos governamentais a fim de impulsionar os investimentos no setor de infraestrutura, visando o crescimento econômico e suprir as necessidades da sociedade por bens e serviços públicos de qualidade. De acordo com Abreu e Câmara (2015), o objetivo dos projetos de infraestrutura na agenda política desses últimos anos resultou em mudanças específicas na forma de organizar e gerir o orçamento a fim de aumentar a possibilidade de sua execução efetiva. Com isso, à medida que a implementação dos programas progredia, tornou-se claro que o problema do investimento no setor não era apenas de recursos fiscais, mas também da capacidade do governo em executá-lo (Raiser et al., 2017). E os resultados dessa falta de capacidade foram os atrasos nas estregas de obras e o estouro nos orçamentos.
Atualmente, a sociedade espera que o Estado seja capaz de realizar suas ações com o mínimo possível de tempo e de recursos. A democracia demanda transparência e controle das ações dos políticos e burocratas, ao passo que inclui mais atores nos processos decisórios.
Isso tudo levou a que as capacidades do Estado para a produção de políticas públicas passassem a ser associadas não só à qualidade técnica da burocracia do serviço público, mas também à existência e ao funcionamento efetivo de canais de conexão entre o aparato político-administrativo do Estado e a sociedade civil, dotando a ação estatal de legitimidade (Painter e Pierre, 2005; Evans, 2011).
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