Resenha: Cartas a uma jovem mãe
Por: Ana Flavia Fonseca • 21/8/2018 • Resenha • 759 Palavras (4 Páginas) • 843 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO Campus Pinheiro
CURSO DE MEDICINA 8° PERÍODO
PSICOLOGIA MÉDICA
Professor: João de Deus Cabral Júnior
RESENHA: “Cartas a uma jovem mãe
ANA FLAVIA FONSECA FERREIRA DE SANTANA
PINHEIRO-MA
2018
No livro encontram-se dez cartas que são diálogos envoltos de sentimentos de uma mãe e uma filha que está gravida. Há um apoio por parte da mãe, nas primeiras cartas, e incentivo para que a filha não se entristeça e nem entre em desespero ao mesmo tempo em que deve-se ao ver da mãe, controlar também um casamento. Em outra parte da primeira carta, muda um pouco o ângulo de visão, onde a mãe ressalta a opinião sobre a liberdade e a escolha que gostaria que as mulheres tivessem e como fossem vista pela sociedade, por que podem optar pelo futuro, mas são mal vistas pela sociedade. Mas acredita que a gestação é essencial para a maturidade da mulher. É nítida a felicidade da mãe, repassando para a filha um sentimento único o qual trata o filho como sonho e desejo, mesmo muitas acontecendo gestações não planejadas. Apesar de tanta experiência, mãe não deixa de aconselhar a filha a procurar médicos, históricos, hospitais e selecionar os melhores e ser curiosa quando ao seu estado e ao seu bebê, questionando o médico em tudo que puder para lhe tirar as dúvidas.
Torna-se bem claro a alegria da mãe com a gestação da filha chegando a referir o bebê como “nosso” em seguida falando do seu grande esforço em influenciar a filha em iniciar uma gestação, reforçando a ideia de que a gestação da filha era o sonho da mãe e não da própria grávida. Uma preocupação e colocações que limitam a vida de uma mulher grávida. A mãe coloca reponsabilidades sobre a filha e isentando o pai. Citando apenas de como ele terá sentimento de posse sobre a família, de como deve aproximá-lo durante a gravidez. A mãe está de veras vivendo um sonho, lembrando-se de momentos que viveu, sem se atentar que ela e filha são diferentes, mas ainda a aconselhando para “viver o melhor que a gestação pode proporcionar”.
Mão se preocupa com a saúde da filha e mostra grande conhecimento sobre a gestação e todos os sintomas que a acompanham. Preocupação que por vezes parece não se tratar de uma mãe e uma filha adulta, quando, por exemplo, a mãe explana o cuidado com a desde a higiene bucal por conta do aumento da salivação durante a gravidez até em relação à vida sexual da filha. Trata sobre alimentação, hábitos, e trabalho. Até então a filha parece corresponder de forma positiva a forma que a mãe a aborda. Sempre mandando cartas contando as novidades. Sem esconder seus medos e insegurança, e a mão com bastante experiência no assunto, torna-se um porto seguro para a filha, a acalmando e dando-lhe conselhos.
Na fase final da gravidez, comumente as gestantes ficam mais nervosas e curiosas para saber como será o parto e como será seu bebê. Nas ultimas cartas, mas lhe ajuda explicando como será a ruptura da bolsa, de como o liquido sairá, tudo minuciosamente para que a filha possa compreender e perder seus medos. Fala sobre as dores lombares e as contrações. Não deixa de ser, em nenhuma carta, uma pessoa que demonstra ter muita fé e ter muito carinho e preocupação com a filha, com o neto, com a felicidade e o casamento da filha.
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