CONCRETO ARMADO
Por: APRIGIO1 • 30/11/2016 • Trabalho acadêmico • 3.493 Palavras (14 Páginas) • 397 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mudo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Pesquisas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras, simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais e frequência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem parte das Atividades Complementares.
Neste trabalho serão apresentadas nove pesquisas referente à concreto fluido ou concreto auto adensável; treliças; pontes estaiadas; sistema de protensão; Arq. Ruy Ohtake e suas obras; ênfase para a resistência à compressão do concreto e considerações sobre o sistema de protensão; Aeroporto de Congonhas; alvenaria estrutural; projeto e construção do viaduto Santa Ifigênia. Também comtempla visitas técnicas e a centros culturais, respectivamente descritos a seguir, Memorial da América latina; uma estrutura em treliça; Ponte estaiada Governador Orestes Quércia; museu Mube; Hotel Unique; Museu de Arte de São Paulo; Aeroporto de Congonhas; edifício em alvenaria estrutural e viaduto santa Ifigênia.
2. OBJETIVO
Tem por finalidade complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno para realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou à distância, de contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e reflexiva, de despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais, estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questão e problema e de auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista e na participação de projetos e ações sociais e incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
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3. CONCRETO FLUÍDO OU CONCRETO AUTO - ADENSÁVEL
É um tipo de concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade.
O termo concreto auto - adensável (CAA) identifica uma categoria de concreto que pode ser moldado em fôrmas preenchendo cada espaço vazio através exclusivamente de seu peso próprio, não necessitando de qualquer tecnologia de compactação ou vibração externa (TUTIKIAN, 2004).
O CAA foi desenvolvido no Japão no ano de 1983, porém teve mais destaque em obras civis em 1997 quando fizeram a concretagem das ancoragens da ponte com maior vão livre do mundo a Akashi - kaikyo (Japão). A partir de então começaram a fazer mais estudos e análises sobre este tipo de concreto. No Brasil a primeira grande concretagem com o CAA foi apenas em 2004, em Goiânia. Mas o principal obstáculo para o uso deste tipo de concreto é o elevado preço, pois seu preparo requer aditivo como superplastificantes e modificadores de viscosidade e seu manuseio também requer mão de obra qualificada.
As características do concreto fresco é que diferenciam o CAA do concreto convencional. O CAA tem que apresentar elevada fluidez e deformabilidade, além de elevada estabilidade da mistura, que lhe confere três características básicas e essenciais:
Habilidade de preencher espaços nas fôrmas;
Habilidade de passar por restrições;
Capacidade de resistir à segregação.
Muitos insucessos na aplicação do CAA relacionam-se à elevada segregação, que resulta no afundamento dos agregados e na separação da água da mistura: a exsudação (figura 1). Assim, o CAA tem que ser fluido, deformável e, ao mesmo tempo, coeso.
Figura 1 - Instabilidade da mistura (segregação)
3.1. Materiais do CAA (Concreto Auto - Adensável)
Os materiais utilizados para produção de CAA são, em teoria, os mesmos utilizados para a produção de concretos convencionais, porém com maior adição de finos, quer sejam adições minerais ou fílers e de aditivos plastificantes e superplastificantes e por vezes, aditivos modificadores de viscosidade. Para ter a melhor obtenção de um Concreto Auto - Adensável é recomendável entender bem os materiais de seu composto, tais como o cimento, agregados e aditivos. E iremos abordar alguns desses elementos a seguir.
3.1.1 Cimento
No geral não existe um cimento específico para o CAA. No entanto, é utilizado o Cimento Portland tipo bastante produzido e de fácil comercialização. Porém, estudos têm recomendado um cimento com ajuste, levando em consideração a composição de mistura do CAA.
A adsorção de aditivos superplastificantes pelas partículas do cimento ocorre preferencialmente nos aluminatos. No entanto, as quantidades destes elementos devem ser moderadas para que ocorra uma adsorção mais uniforme. O Teor do C3A dever ser inferior a 10%, isto é o que a EFNARC recomenda.
O Cimento Portland composto, CPII, pode ser o tipo de cimento mais utilizado, por ser facilmente encontrado e a sua composição está dentro da especificação recomendada pela EFNARC.
O CAA apresenta geralmente em sua composição muitos finos, o que gera um grande volume na pasta e reduz o volume de agregado graúdo, mas por outro lado, um grande volume de pasta necessita de uma grande quantidade de cimento, gerando um grande calor de hidratação e o custo mais elevado. Para contornar isso é usado fileres ou pozolana para substituir parte do cimento.
3.1.2 Agregados
A obtenção das propriedades de auto - adensibilidade do CAA exige misturas com elevado volume de pasta e reduzido volume e dimensão máxima característica dos agregados graúdos, sendo que recomendações para agregado do CAA são encontradas na literatura, tais como:
O volume de agregado miúdo é fixado em 40% do volume de argamassa. Já para o agregado graúdo, a sua quantidade utilizada no concreto deve ser de 50% do volume de sólidos.
Os agregados devem seguir as normas vigentes do país em questão, geralmente são utilizados agregados graúdos com dimensão máxima entre 16 e 20 mm. Para o agregado miúdo, todas
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