Experimento I – CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA IDENTIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ISOLADOS NA AULA ANTERIOR: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO
Por: Carlos Augusto Jardim Chiarelli • 10/5/2016 • Relatório de pesquisa • 976 Palavras (4 Páginas) • 1.235 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
QO327 – Química Orgânica II – Engenharia Química
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Experimento I – CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ISOLADOS NA AULA
ANTERIOR: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO
Data do experimento: 22/03/2016
Discentes: Alef Ferreira da Costa RA: 163316
Carlos Augusto Chiarelli RA: 165685
- RESUMO
Neste experimento foi utilizado a técnica de cromatografia em camada delgada, que está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura entre duas fases imiscíveis. A cromatografia foi realizada em uma camada de sílica-gel (fase estacionária) para verificar a pureza do β-naftol, ácido cinâmico e anilina com seus respectivos padrões, sendo estes corridos por hexano/acetato de etila (fase móvel). Ainda foi obtido o ponto de fusão das substâncias extraídas para ser comparado aos da literatura.
PALAVRAS CHAVE: Cromatografia, Sílica-gel, Hexano/acetato de etila, β-naftol, Anilina, Ácido cinâmico.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A primeira parte do experimento consistiu em diluir o β-naftol, ácido cinâmico e anilina em diclorometano para que assim pudessem ser aplicados à sílica-gel com auxílio de capilares. Em duas placas de sílica-gel traçamos uma linha acima de 1 cm da base, onde aplicou-se as amostras, como mostra a Figura 1.
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Figura 1. Amostras aplicadas na sílica-gel. (2), (4) e (6) são padrões de β-naftol, ácido cinâmico e anilina, respectivamente.
A placa de sílica-gel apresenta grupos hidroxila (-OH) em sua molécula, o que a caracteriza por ser altamente polar possibilitando-a formar ligações de hidrogênio e interações dipolo-dipolo com as substancias envolvidas. As diferentes polaridades das moléculas resultam em diferentes forças de adsorção com a sílica-gel e consequentemente diferentes fatores de retenção (Rf), já que as mais polares tendem a ser retidas pela placa devido a maior afinidade, gerando um Rf baixo. A mistura eluente (fase móvel) utilizada tinha polaridade intermediária, sendo esta hexano/acetato de etila 8:2, em que compostos apolares apresentam maior afinidade do que com a sílica-gel.
Após as aplicações nas placas, estas foram colocadas nas cubas cromatográficas previamente prontas com o solvente (hexano/acetato de etila), então corremos a cromatografia até o eluente atingir a marca superior feita na placa. Em seguida, retiramos as placas das cubas deixando o solvente evaporar na capela e seguimos para revelação em luz UV, contornando as manchas das placas e levando-as, posteriormente, para uma cuba saturada com vapores de iodo para uma revelação “permanente”.
Medimos a distância percorrida pelo centro das manchas formadas e calculamos a razão entre tal distância e a distância percorrida pela fase móvel (Rf) obtendo os valores:
Substância | Distância da mancha (cm) | Distância do solvente (cm) | Fator de retenção (Rf) |
(1) β-naftol | 1,1 | 3 | 0,37 |
(2) Padrão β-naftol | 1,0 | 3 | 0,33 |
(3) ácido cinâmico | 0,4 | 3 | 0,13 |
(4) Padrão ácido cinâmico | 0,3 | 3 | 0,1 |
(5) Anilina | 0,9 | 3 | 0,3 |
(6) Padrão anilina | 0,95 | 3 | 0,32 |
Fator de Retenção (Rf) é a razão entre as distâncias percorridas pela mancha das substâncias estudadas e pelo eluente, sendo usado para comparar amostras com padrões visando sua identificação, além de evidenciar a força de interação das moléculas com as fases móvel e estacionária envolvidas devido as diferenças de polaridade. Quanto menor o valor de Rf, maior foi a força de adsorção com a fase estacionária.
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