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RESENHA CRÍTICA DO CASE- O CARRO DA GOOGLE

Por:   •  12/10/2020  •  Resenha  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  480 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DO CASE- O CARRO DA GOOGLE

O caso compreende de uma forma bem direcionada a uma das ideias que habita o imaginoso de muitas pessoas, principalmente para aquela geração futurista e os apaixonados por tecnologia.

Em outubro de 2010 essa idealização realmente começou a ganhar base sólida e investimentos reais, a ideia foi anunciada pela google, quando Sebastian thrun, chefe da Google x, escreveu no blog oficial da empresa, ‘desenvolvemos tecnologia para carros que podem dirigir’. Indicando assim que a empresa de busca e software estava criando tecnologia de veículos autônomos.

A empresa até 2014 havia empregado milhões de dólares em seus carros autônomos, que tinham registrado mais de 700 mil quilômetros em testes, e os relatórios de notícias frequentes deixaram a impressão de que os carros da Google logo estariam nas salas de exposições dos fabricantes, mundo afora.  

A google anunciou o desenvolvimento tecnológico de veículos autônomos, com o propósito de revolucionar a maneira das pessoas utilizarem os seus veículos, com o plano de reduzir os números de acidentes de trânsitos, proporcionando um maior tempo livre, melhor qualidade de vida para os usuários do veículo, tornando o transporte possível para pessoas com deficiência e idosos.

Quando Thrun anunciou o projeto de veículo autônomo no blog da Google, a equipe já tinha feito desenvolvimento significativos. Sua pequena frota de Toyota Prius havia navegado 140 mil milhas.  O projeto da Google obteve uma vantagem na coleta de dados previamente registrado pelo Google Maps e Street View. Até o ano de 2013, engenheiros do Google X criaram uma frota de 20 automóveis autônomos que registraram mais de 500 mil milhas sem qualquer incidente. Os veículos automáticos passaram por estrada e rodovias, desde o vale do Silício até o Lago Tahoe, a uma distância de 200 quilômetros, diante de inúmeros terrenos, trafego denso e vias com pedestre. Os automóveis de teste coletaram dados de desempenho, como velocidade, localização da rua e obstáculos identificados pelos sensores. A Google, por sua vez, utilizou dos dados apurados para refinar a tecnologia.

 

O sistema do carro autônomo da Google consiste em um sensor acoplado na parte superior do veículo que com o auxílio de um software cria um mapa tridimensional ao redor do carro, por meio de câmeras de vídeos capazes de identificar o trânsito, objetos e pedestres diante do veículo, combinando informações coletadas pelo laser com os mapas previamente catalogados. A Google estava muita bem decidida, pois possuía uma grande experiência no desenvolvimento de software, além de banco de dados invejável e capital disponível.

A Google para testar seus carros autônomos primeiro enviou um motorista humano no controle para mapear as condições da rota e das vias. Os engenheiros também dirigiam pelo menos uma vez para apurar dados no ambiente, incluindo detalhes não disponíveis no Stret View.  O mapeamento de marcadores de faixas e sinais de trânsito deixou que o software no veículo se familiarizasse com o meio ambiente e suas características. Assim toda vez que um carro viajava e coletava dados os mesmos eram utilizados para atualizar o mapa 3D, compartilhando com outro veículo autônomo que por sua vez comparava dados adquiridos em tempo real com dados registrados anteriormente sendo útil para diferenciar objetos, pedestres, etc.

Existiam algumas indagações acerca desse projeto e dar continuidade as ações uma vez que os grandes fabricantes de automóveis em contrapartida também começaram a investir em tecnologia em seus carros. De uma maneira geral as indústrias de automóveis incorporaram inovações em suas frotas, observando tecnologias que gradualmente dariam mais autonomia e decisão de condução aos veículos.

Por outro lado, a Google que se tornara gigante no seu seguimento de software, devido a um vasto banco de dados e também hardware, dessa maneira a coleção de dados de usuário daria uma grande vantagem em competitividade bem significativa para a empresa.

Além de todos os questionamentos, barreiras tecnológicas inerentes aos custos da implantação desse sistema e disputas de mercado com as grandes montadoras de veículos, existia uma dúvida perante a aceitação ou adoção dessa ideia pelos consumidores. Pesquisas foram realizadas na finalidade de observar e detectar a aceitação publica dessa nova tecnologia, sendo o resultado de uma delas que 57% dos entrevistados confiariam nos carros autônimos contra 46% que acreditavam em seu poder de decisão na hora de dirigir.

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