TRABALHO SANEAMENTO NO BRASIL
Por: PERICLESEFFGEN • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.503 Palavras (7 Páginas) • 286 Visualizações
FACULDADE ASSIS GURGACZ
LINCOLN SUZUKI EFFGEN
PÉRICLES SUZUKI EFFGEN
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
CASCAVEL
2014
FACULDADE ASSIS GURGACZ
LINCOLN SUZUKI EFFGEN
PÉRICLES SUZUKI EFFGEN
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Trabalho apresentado à disciplina Ciências Ambientais como requisito parcial para obtenção da aprovação semestral no Curso de Engenharia Civil pela Faculdade Assis Gurgacz.
Professor (a) Orientador (a): Carlos Roberto Moreira
CASCAVEL
2014
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO....................................................................................................4
- HISTÓRIA DO SANEAMENTO NO BRASIL.....................................................4
- SANEAMENTO ATUAL NO BRASIL....................................................................5
- DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO.................................6
- PERCENTUAL EXISTENTE DE SANEAMENTO NO BRASIL E NO PARANA E CASCAVEL.......................................................................................................9
- SANEAMENTO NO BRASIL.............................................................................9
- SANEAMENTO NO PARANA........................................................................10
- SANEAMENTO EM CASCAVEL.......................................................................10
- CONCLUSÃO......................................................................................................10
- REFERÊNCIAS.......................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
Saneamento básico é conjunto de infra-estruturas e medidas adotados com o objetivo principal de melhorar a qualidade de vida da população, incluindo nesse conjunto os serviços de abastecimento de água potável, redes de coleta de esgoto, manejo de resíduos sólidos , coleta de lixo e drenagem de águas pluviais urbanos. No Brasil, o saneamento básico é direito do cidadão, estabelecido pela Constituição Federal.
2. HISTÓRIA DO SANEAMENTO NO BRASIL
A história do saneamento no Brasil iniciou no Período Colonial, quando a economia era basicamente a exploração de recursos naturais, extrações de madeira como pau-brasil, ouro, a borracha, o café e o açúcar. Após a chegada da família real em meados de 1800, a população aumentou rapidamente, chegando a 100 000 habitantes em 1822, aumentando a necessidade de um maior abastecimento de água , e uma solução para os dejetos gerados por esse aumento populacional.
No início da República, os serviços de utilidades públicas foram subordinados ao capital estrangeiro. O Rio de Janeiro foi a quinta cidade no mundo a adotar um sistema de coleta de esgoto, porém essa coleta se designava apenas para algumas áreas urbanas, atendendo apenas uma parcela insignificante da população, não resolvendo totalmente o problema . Esse período durou até as primeiras décadas do século 20.
Após a primeira Guerra Mundial, a influência estrangeira nos serviços públicos é precária, causando insastifação da população devido a falta de investimento e péssimo atendimento dos serviços das redes de saneamento básico.
A partir de 1950, os conflitos sociais aumentaram devido ao aumento da pobreza e a grande concentração populacional. Para piorar, há uma escassez dos recursos naturais.
Apenas na década de 70 é criado o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) , surgindo também as companhias estaduais de saneamento (CESB’s), prestando também serviços aos municípios. PLANASA é até hoje que define o modelo institucional dominante no setor de saneamento.
3. SANEAMENTO ATUAL NO BRASIL
Nos últimos 20 anos os serviços de saneamento básico no Brasil avançou consideravelmente, mas existem muitos problemas devido as desigualdades regionais relacionados com a disponibilidade de infra-estruturas de saneamento.
Dados do IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística afirmam que 98% da população brasileira tem acesso à água potável, sendo que 17% do total de domicílios não possui o abastecimento de água encanada, tendo acesso a água por meio de cisternas, rios e açudes. Comparando a área urbana com a rural , 99% da população urbana tem acesso á água potável, enquanto que a população rural tem 84%.
No quesito rede sanitária ou fossa séptica, em 2010 cerca de 79% da população possui acesso. Números que revelam que existem um grande número de domicílios localizados em áreas com esgoto a céu aberto. Além disso cerca de 14% da população não possuem serviços de coleta de lixo.
Comparando os índices entre diversas regiões do país, as desigualdades são marcantes. Cidades desenvolvidas como São Paulo e Rio de Janeiro possuem 93% dos domicilios com tratamento de esgoto, enquanto outras capitais, como Belém (7,7%) e Macapá (5,5%) possuem índices baixíssimos.
Além disso, a desigualdade atinge também dentro das cidades, alguns lugares como periferias e favelas não possuem os serviços de abastecimento de água e esgoto. É um crime segundo os Direitos Humanos internacionais, privar um determinado grupo de pessoas dos serviços básicos de saneamento pelo simples fatos de viverem em regiões desfavoráveis ou de não serem os legítimos proprietários de suas casas.
Abaixo algumas imagens de saneamento precário em áreas pobres:
[pic 1] fonte: site meu rio
[pic 2] fonte: site www.democraciappd.org
Outro aspecto importante é que os impostos cobrados pelo Estado para a manuntenção e melhorias nos serviços básicos de saneamento não são empregados devidamente. Para a Organização das Nações Unidas , o ideal que os impostos cobrados não ultrapasse 5% do orçamento familiar, o que não ocorre na maioria dos casos.
4. DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO
São várias as doenças vinculadas com a falta de saneamento básico, interferindo na qualidade de vida de toda população. Doenças que causam alta mortalidade, mas que na maioria, podem ser evitadas através da prevenção. A diarréia é uma dessas doenças que matam muitas crianças menores de 5 anos. Os números relacionados a mortalidade infantil estão ligados ao acesso de abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo. Portanto melhorando a qualidade de saneamento em geral, principalmente nas áreas mais pobres diminuiria consideravelmente esses índices de mortalidade infantil.
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