Trabalho Pesquisa Operacional
Por: Whilamys Pontes • 28/11/2020 • Resenha • 409 Palavras (2 Páginas) • 210 Visualizações
Se deslocar é fundamental para que as atividades, tanto econômicas, como de lazer, saúde, educação, possam ser realizadas. O deslocamento é um exercício de cidadania. Dada essa relevância, nos cabe citar os sérios problemas de mobilidade urbana que a cidade do Rio de Janeiro enfrenta, pela limitação de transporte público, pelas obras infindáveis na Avenida Brasil, aquela que é a principal via de transporte de carros e da necessidade de modernizar o transporte público, pois ainda estão em circulação composições de trens com mais de 40 anos, que não oferecem o mínimo de conforto para a população e representam uma boa parcela dos trens que transportam moradores das zonas mais pobres. Ainda temos o BRT (Bus Rapid Transport que em português significa Ônibus rápido) que circulam super lotados nos horários de pico, não oferecendo o mínimo de conforto para aqueles que o utilizam. De acordo com o Banco Mundial (p.1 apud Texeira e Lima 1996), mencionou de forma clara e objetiva a importância do transporte à sociedade.
O governo federal, através da anteriormente citada Lei da Mobilidade Urbana (2012), prevê a valorização de veículos não-motorizados frente aos motorizados e de transporte coletivo frente ao individual. Também estabeleceu que as cidades com mais de 20 mil habitantes deveriam elaborar até 2015 seus Planos de Mobilidade Urbana, sob a pena de exclusão de financiamentos federais em mobilidade no caso de descumprimento. O objetivo do presente trabalho será mostrar os principais problemas de mobilidade urbana na cidade do Rio de Janeiro e apresentar as soluções de curto, médio e longo prazos nos diversos modais da cidade.
O Plano Diretor de Transporte Urbano do Rio de Janeiro (2014) identificou que em 2010 a frota de veículos individuais motorizados somava 2.252.032, o que resulta em 369 automóveis para cada mil habitantes. O crescimento anual médio era de 4%. Em um cenário business as usual, é previsto um total de 2.963.520 veículos em 2016, praticamente um carro para cada dois habitantes. Esta situação pressiona o volume de tráfego na cidade, que reduz a velocidade média de deslocamentos. Assim, o PDTU estimou que de 2010 a 2016 o total de congestionamentos, em média, iriam de 95 km para 154 km. O plano recomendava investimento em meios de transporte de alta capacidade. Neste quesito, hoje podemos analisar que o investimento em BRTs foi apenas parcialmente cumprido, já que nem todos os corredores planejados foram adotados e parte dos BRTs compartilha vias já existentes anteriormente em diversos trechos.
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