MARCO CIVIL DA INTERNET

Internet das Coisas (IoT)

Diego Gomes da Silva e Sávio Cândido Martins

Univerdade Federal Fluminense – Instituto de Ciência e Tecnologia

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Resumo: Atualmente a internet não se restringe somente a utilização de pessoas, mas também por dispositivos ou objetos com determinada “inteligência”, com capacidades de processamento que permitem esses dispositivos a executarem tarefas, enviar e receber, dados através da rede, de forma autônoma ou por comandos executados por humanos. Neste artigo foi possível destacar a grande importância que a Internet of Things ou Internet das Coisas, poderá ainda neste século para as telecomunicações e para a interação humano-computador.

Introdução

Vivemos em um mundo inteligente, conectado. O número de coisas conectadas à Internet já supera o número total de seres humanos no planeta, e nós estamos acelerando para cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados até o final dessa primeira década. Para os fabricantes, as implicações dessa emergente "Internet das Coisas" são enormes.

A ascensão da Internet das coisas tem sido impulsionada pela convergência das forças de mercado e pela inovação tecnológica. Os produtos têm evoluído a partir de componentes puramente físicos para sistemas complexos, combinando processadores, sensores, softwares e interfaces digitais que agora estão conectados à Internet e entre si.Com a evolução de suas definições, as capacidades dos produtos têm-se multiplicado, criando novas formas de valor e até mesmo fazer as coisas bem além de sua função primária.

O impacto é uma fundamental transformação de como as empresas criam e trocam valores com os consumidores. Esta transformação está mudando as fontes de valor e diferenciação de software, a nuvem, e serviço, e gerando inteiramente novos modelos de negócios.

 

Para captar essa onda da criação de oportunidade de valores, as empresas têm uma necessidade urgente de repensar quase tudo - de como os produtos são criados, vendidos e apresentados aos consumidores. As empresas que não priorizam essas novas tendências de vantagens comerciais, colocam em risco seu próprio futuro.

O termo Internet das Coisas ou IoT ( Internet of Things), é usado como ambientes integrados, machine –to-machine, web das coisas, internet do futuro e cidades inteligentes. Foi inicialmente em 1999, por Kevin Ashton, e foi relacionado a casas e cidades inteligentes, transporte e logística, etiquetadas de radiofrequência, geolocalização e problemas de privacidade. Referindo-se ao conceito de presença generalizada de coisas e objetos ao nosso redor, que são capazes de interagir, como um conjunto de desenvolvimentos em infra-estrutura, serviços, aplicativos e ferramentas. É uma tecnologia que ainda não alcançou a consciência das massas, mas, que possui uma longa vida.

O crescimento da Internet é um processo ininterrupto, constante e hoje liga milhares de milhões de pessoas através de computadores e de dispositivos móveis. Um próximo passo nesta trajetória será a sua transformação progressiva de uma rede de computadores interligados numa rede de objetos, desde livros a automóveis, de eletrodomésticos a alimentos, criando assim uma "Internet das coisas".

Neste artigo, apresentamos um pouco sobre o conceito da Internet das Coisas(IoT), desafios sobre real implantação, projetos existentes e a participação do Brasil nessa nova inovação tecnológica.

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Internet das Coisas(IoT)

A Internet das Coisas é uma tecnologia que potência do desenvolvimento e, assim, é considerada como uma porta de entrada para esta nova fase do desenvolvimento da Sociedade da Informação que aparentemente se desenvolverá com base em outras tecnologias de identificação e especificação de objetos.

A aproximação dos objetos físicos do mundo real aos sistemas de informação através da Internet das Coisas e Serviços (IoTs) impulsiona o aparecimento de aplicações inovadoras e de novos modelos de negócio.
Neste contexto, são necessárias tecnologias que suportem grandes quantidades de informação e serviços, garantindo a sua segurança e controlo de acesso simultaneamente.

O conceito de funcionamento da Internet das Coisas é bastante simples, necessita apenas de um dispositivo de localização e comunicação RFID (Radio-Frequency IDentification), num objeto qualquer e o dispositivo envia e recebe informações do objeto, a comunicação é realizada por redes wireless a maneira como a informação é enviada e recebida pelos dispositivos RFID é através de Apis (Interface de Programação de Aplicações), que possibilitam a interação com objetos.

A RFID captar automaticamente e com comunicação sem fios, a identificação e outros dados de objetos em que se aplicam etiquetas (tags) eletrônicas. Estas etiquetas são como "códigos de barras eletrônicos" que também podem ter informações adicionais. Quando essas etiquetas são ligadas a bases de dados através de sensores e redes de comunicação, como a Internet, esta tecnologia proporciona um poderoso modo de oferta de novos serviços e aplicações, praticamente em qualquer ambiente.

Os estudos desta nova internet vêm recebendo investimentos de algumas empresas e governos. Visto que, estas empresas estudam como incorporar essas tecnologias em seus produtos.

Estamos conectados à internet através do nosso telemóvel, laptop, desktop, todos os outros objetos ao nosso redor não. A Internet das Coisas vai inovar o modo como vemos e interagimos com “todos” os objetos à nossa volta, o nosso automóvel ou outro tipo qualquer.
Essa interação é realizada pelo emprego de tags RFID, e, a utilização dessas tags possibilita interação e o conhecimento da localização de qualquer objeto que contenha uma tag. RFID, o processo de interação não é só efetuado pelas tags RFID, mas também pode ser efetuado por outras tecnologias.
Pode-se dizer que a Internet das Coisas são todos os dispositivos ligados entre si, numa rede em que é possível recolher informação em tempo real.