COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO
Por: Brunna Prata • 14/6/2017 • Relatório de pesquisa • 2.014 Palavras (9 Páginas) • 261 Visualizações
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO
Curso/Turma: Técnico em Química/QUIMI – T2
Disciplina: Laboratório de Processos Industriais I
Professor(a): Gisele Fátima
Data da Prática: 08/03/2016
Luana Rocha
Luciana Ferreira Nunes
Victor de Sousa Prata
ENSAIO DE COAGULAÇÃO
Belo Horizonte
Março, 2017
1. OBJETIVO
O objetivo desta prática é determinar a condição ótima do coagulante a ser utilizado. Para isso, será analisado: a dosagem dos reagentes utilizados, o tempo de decantação e a velocidade de agitação e como isso influência na remoção da turbidez, do funcionamento das fases de coagulação e floculação de uma estação de tratamento de água utilizando o método denominado “Jar Test”.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Materiais, reagentes, equipamentos e vidrarias
* Estante para tubos de ensaio
* Tubos de ensaio
* Pipeta graduada de 20mL
* Pêra de sucção
* Béquer de 1L
* Béquer de 250mL
* Béquer de 50mL
* Água bruta
* Espátula de madeira
* Caneta retro projetor
* Turbidímetro DLA-1000/II
* Balde de 20L
* Papel toalha
* Solução de sulfato de alumínio (10g/L)
* Solução de hidróxido de cálcio (0,5%m/v)
* Papel de tornassol
* Aparelho “Jar Test” microcontrolado MOD. JT-203
2.2. Métodos
Primeiramente, com auxílio do papel de tornassol, mediu-se o pH. Posteriormente, calibrou-se o turbidímetro e realizou-se a medida de turbidez da amostra coletada. Em seguida, após análise do valor de turbidez, realizaram-se os cálculos de quantidades necessárias das soluções de sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio para cada jarro.
Após esta etapa, transferiram-se, para tubos de ensaio – enumerados de 1 a 6 (para cada uma das seis cubas do aparelho) -, os volumes necessários das soluções de hidróxido de sódio e sulfato de alumínio (cada solução estava contida em tubos de ensaio distintos). A água bruta foi homogeneizada, com auxílio da espátula de madeira, e inseriu-se 1L dela em cada uma das seis cubas do aparelho de “Jar Test”. Posteriormente, o aparelho foi programado de acordo com as especificações que foram passadas. Estas foram de: 100rpm (rotações por minuto) durante três minutos e de 40rpm durante 10 minutos.
O aparelho foi ligado e, após o primeiro minuto de seu funcionamento, as soluções foram adicionadas às cubas. Ao término da operação do equipamento, a agitação foi encerrada e as cubas ficaram em repouso durante 15 minutos para o processo de decantação. Durante este intervalo, nos tempos de 5 e 15 minutos, foram retiradas alíquotas do sobrenadante de cada uma das cubas e realizou-se a medida de turbidez delas.
3. RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
3.1. Resultados e discussão
Para a medição inicial do pH e turbidez da água bruta, os valores encontrados foram de 5 e 83NTU (Unidade Nefelométrica de Turbidez, em inglês), respectivamente. As imagens registradas durante o teste estão contidas no Anexo I e II, na seção de anexos ao final deste documento. A análise realizada em relação ao valor de turbidez encontrado foi baseada na tabela 01 descrita a seguir:
Tabela 01 – Sulfato de alumínio necessário em função da Turbidez da Água Bruta
Turbidez (NTU)
Sulfato de Alumínio (mg/L)
Mínimo
Máximo
Média
40
13
25
19
60
14
28
21
80
15
30
22
100
16
32
24
150
18
37
27
200
19
42
30
300
21
51
36
400
22
62
39
500
23
70
42
Fonte: CETESB (1977)
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Ao comparar o valor de turbidez encontrado na água bruta, o intervalo, de acordo com a tabela 01, mais próximo de turbidez seria o de 80NTU. Por isso utilizaram-se os valores, para base dos cálculos, de 15mg/L, 30 mg/L
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