A Fraude Contábil na WorldCom
Por: carlossilveiratn • 4/5/2021 • Resenha • 724 Palavras (3 Páginas) • 164 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS E
GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
RESENHA DO CASE DE FRAUDE
CONTÁBIL NA WORLDCOM
Carlos Eduardo Silveira dos Santos
Trabalho da disciplina Administração Pública e
Gestão Orçamentária
Tutor: Prof. André Luis da
Silva Nascimento
São Gonçalo – RJ
2021
Referências: KAPLAN, Robert S; KIRON, David, Fraude Contábil na WorldCom, Havard Business School, Rev: 14 de setembro de 2007.
Após a fusão da LDDS com a Advantage, a empresa se tornou uma gigante das telecomunicações e através de uma votação entre acionistas, em maio de 1995, a empresa oficialmente ficou conhecida como WorldCom.
Após outras aquisições no curto de tempo a empresa se tornou a segunda maior operadora de chamada de longa distância do país.
O faturamento estimado da empresa era superior a $30 bilhões, sendo $104 bilhões em ativos.
Embora fosse uma empresa bem-sucedida, a mesma possuía uma cultura corporativa bem irregular, seus departamentos eram espalhados pelo país e assim o vínculo pessoal e as divergências administrativas, tornavam difícil o controle da empresa.
Dessa maneira a situação administrativa da empresa se tornou muito vulnerável e todo processo era monitorado através de confiança a longa distância.
A WorldCom era estruturada hierarquicamente em sua gestão, onde os superiores não permitiam questionamentos, onde os subordinados eram orientados apenas a executar o que fosse solicitado, assim, impediam de expressar suas opiniões e preocupações.
Passou a focar em seu crescimento, colocando toda sua atenção para receita financeira da empresa, incentivando o investimento absurdo com custo a longo prazo e contratos extremamente fechados e com taxas fixas. A partir de então, que começaram a surgir às complicações da empresa, a forma que eram feitos os lançamentos contábeis, permitindo a alteração de lançamentos, as cobranças e as contas começaram a crescer e em alguns casos entrar em atraso, as provisões começaram a sofrer alterações, e quando a devida cobrança era recebida em valor inferior ao provisionamento este não era ajustado.
No primeiro trimestre de 2001, haviam sobrado tão pouco provisionamento para reverter, que essa tática já não estava disponível para alcançar as metas estabelecidas e as receitas continuaram a declinar.
Todo o processo contábil registrado era de conhecimento e aprovado pelo ex-diretor financeiro Scott Sullivan.
Desde então iniciou-se a manipulação contábil da WorldCom, com declarações falsas, capitalizações indevidas e distribuição de valores em contas incorretas.
Mesmo os funcionários, tendo consciência do erro, eram orientados a seguir com o processo.
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