Conflito nas Organizaçoes Contemporaneas
Por: wanderci • 24/8/2016 • Artigo • 656 Palavras (3 Páginas) • 409 Visualizações
O grande desafio da relação interpessoal na organização contemporânea
O ambiente dos negócios estão cada vez mais competitivos, cada vez mais se fala em metas, resultados, lucros e diferencial competitivos, planos estratégicos para conquista de mercados, diferenciação nos modelos de gestão corporativa e principalmente na gestão de pessoas, visando alcançar um nível de eficiência e eficácia que permitam a organização permanecer viva.
Talentos individuais, competências técnica e comportamentais precisam ser gerenciados de forma a extrair ao máximo da equipe e ao mesmo tempo com o mínimo de stress possível de forma a preservar a saúde do colaborador e da equipe como um todo.
Conciliar resultados com o equilíbrio das relações interpessoais passou a ser um desafio para todas as organizações de diferentes setores da economia. Por um lado estão interesses individuais, as ambições, as dimensões efetivas e cognitivas dos colaboradores, por outro, estão presentes os da organização.
O micro e macro ambiente organizacional, as dimensões de sua cultura organizacional, a forma de fazer negócios com ética, transparência, a relação que que a empresa mantem com estes ambientes, influi cada vez mais diretamente nas relações interpessoais. Nesta ceara os interesses são diversos e nem sempre congruentes.
A alta performance no mundo empresarial e ao mesmo tempo a harmonia nas relações interpessoais esta alicerçada na capacidade dos gestores em conciliar estes interesses de modo que a pressão e os impactos dos fatores externos e internos não interfira de forma negativa na motivação, nos esforços individuais e coletivos no que tange a produtividade e no bem estar dos colaboradores.
Além disso é necessários trabalhar a cultura organizacional, fazer uma triagem profissional desde a seleção dos colaborações, a alocação de talentos com perfil adequado nas diversas áreas e estar em constante vigilância.
O fato dos indivíduos terem atitudes, valores, visão e percepção do mundo que o cerca diferenciado e por consequência possuírem diferentes matizes de personalidades, que na maioria das vezes e de difícil diagnóstico, tanto pelos profissionais de RH quanto pelos gestores, torna esta relação ainda mais desafiante.
Atuar de forma pro ativa para prevenir focos gerador de conflito destrutivos nos membros e por consequência na equipe e um diferencial importante na gestão de RH no ambiente coorporativo.
Trabalhamos numa empresa no qual os gestores eram orientados pela diretoria a praticar o modelo de gestão baseados na provocação, como forma de extrair de seus colaborares o máximo de resultados.
Este modelo funcionou bem em determinadas equipes, nas quais a provocação gerava um sinergia positiva quando era focada exclusivamente no propósito dos negócios. Por outro lado teve equipes que foi desmotivada, com perda de eficiência e eficácia, dado o grau de provocação negativa imposta aos membros da equipe entre si e pelos gestores imediatos. Atuando de forma sútil, achacavam, constrangiam colaboradores levando-os a experimentar sentimentos de raiva e frustação.
Podemos concluir que o desafio das relações interpessoais nas empresas passam necessariamente por uma mudança de paradigma no qual o olhar seja focado primeiro nas pessoas e depois nos processos. Hoje a maioria das organizações está dialética e invertida, e há aquelas nos quais os processos se fundamentam em si mesmo. As pessoas são renegadas a segundo plano.
Por fim a mudanças de paradigma nas organizações visando a harmonia nas relações passam também por um saber agir de dentro pra fora, pensamento pro ativo e flexível, definição de foco, mantendo na persistência no que está fazendo e por que está fazendo e saber lidar com os riscos. Possuir um olhar em relação aos fracassos individuais ou da equipe como uma oportunidade para melhorar. Ter compromisso, resiliência e empatia, conhecendo as forças e fraquezas inerentes ao perfil emocional e comportamental de cada colaborador.
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