Negociação e Administração de Conflitos
Por: raissarebolho • 22/1/2021 • Trabalho acadêmico • 2.355 Palavras (10 Páginas) • 95 Visualizações
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de análise
Disciplina: Negociação e Administração de Conflitos Módulo:
Aluno: Turma: 2018-2
Tarefa: Análise do ponto de vista negocial e de resolução de conflitos do filme Coach Carter: treino para a vida (2005), de Thomas Carter
Introdução
A negociação é fator fundamental no convívio com pessoas. Estamos o tempo todo negociando, e desenvolvemos essa habilidade quando ainda criança, seja na negociação com outra criança por um brinquedo, seja na negociação com os pais, família e amigos.
O fato é, durante a nossa vida fazemos inúmeras negociações e, quando aprendemos sobre o assunto, conhecemos as técnicas e ferramentas de negociação, nos tornamos mais bem-sucedidos e a negociação se torna algo desmistificado, potencializando as oportunidades.
A seguir faremos uma análise de algumas cenas do filme Coach carter: treino para a vida (2005) no que se refere à negociação e administração de conflitos.
Desenvolvimento – análise do processo de negociação representado no filme eleito
Breve resumo das cenas analisadas
O filme conta a história do professor Ken Carter, que retorna à sua escola em Richmond, onde havia jogado no time de basquete da escola há 30 anos, para treinar o time de basquete da escola.
O time passava por diversas dificuldades e vinha de uma temporada ruim, com muitas derrotas. Porém, o principal problema era o mau comportamento dos adolescentes do time, que tinham problemas em seguir regras e péssima disciplina. Além disso, a grande maioria não comparecia às aulas e estavam com notas baixas na grade curricular.
Carter chega à escola para ensinar os alunos, não apenas treiná-los para o campeonato, e sim, ensiná-los para a vida, para que eles tivessem oportunidades, e não fossem pelo caminho da grande maioria de seus amigos, que estariam presos ou mortos.
Ele ensina que saber jogar não é tudo, e que os alunos precisam ter disciplina e estudarem, para que conseguissem entrar em uma universidade e terem suas vidas transformadas.
No filme, são apresentadas diversas negociações. Eu seleciono as 3 cenas abaixo para análise:
• Cena 1: Professor Ken Carter se apresenta ao time de basquete, levando consigo os contratos que deverão ser assinados por todos os integrantes do time. O treinador tem experiência e domínio do assunto. Tem conhecimento acerca da realidade vivida por aqueles adolescentes. Ele usa as informações obtidas a seu favor e estabelece as regras que deveriam ser seguidas por todos os alunos. O tom autoritário com o time foi necessário para que ele conquistasse o respeito de todos e se impusesse. Suas roupas também demonstram poder e autoridade, fatores esses que seriam necessários na situação vivida por ele.
• Cena 2: treinador Karter negocia a volta de Tino Cruz ao time de basquete do colégio Richmond. Após o conflito inicial e a saída do atleta Tino Cruz do time de futebol, ele decide voltar. Pede ao treinador para que o aceite novamente ao time. O treinador usa seu poder de barganha com Cruz e decreta um alto número de exercícios para que o mesmo possa retornar ao time.
• Cena 3: Após saber das baixas notas dos atletas, o treinador Karter suspende os treinos de basquete do time e negocia com eles a melhora das notas. O treinador fala abertamente com eles, de forma emocional, sobre o futuro deles se continuarem pelo caminho que estavam. Mostra com exemplos, forte persuasão e empatia os benefícios em suspender os treinos e utilizarem o tempo para estudarem para melhorarem suas notas.
Classificação das partes envolvidas (atores da negociação)
A negociação ocorreu entre o treinador Karter e o time de basquete da escola Richmond, na Califórnia.
O professor Carter possui caracteríscitcas qe todo bom negociador deve ter: informações acerca da negociação, preparo prévio, bom raciocínio, flexibilidade, boa comunicação, inteligência emocional, empatia, sabe ouvir, e íntegro, possui comunicação clara e assertiva, sabe se expressar adequadamente, se vestiu com trajes adequados à posição que exercia.
Do outro lado estava o time de basquete da escola Richmond, na Califórnia. Os alunos tinham entre 15 e 17 anos, todos da periferia e com habilidades para jogar basquete.
Cada um possuía sua personalidade, alguns com personalidade mais forte, outros mais tranquilos, porém, o que todos tinham em comum era a paixão pelo basquete e a vontade de ganhar o campeonato, até então distante pra eles.
A grande maioria dos atletas do time possuía condições financeiras precárias e, um deles, Tino Cruz, estava entrando no mundo do crime e drogras através da influência do seu primo.
Era jovens à margem da sociedade, hostilizados e com poucas oportunidades em seu convívio social.
Identificação das fontes de poder, ferramentas e táticas
Como fontes de poder, observamos o conhecimento do treinador Carter, bem como sua experiência profissional, sua postura, profissionalismo e resiliência mesmo diante de situações adversas e crises com os alunos, diretora da escola, pais e sociedade em geral.
O treinador utilizou o conhecimento e experiência que teve para treinar os alunos. Através de pesados treinamentos, técnicas (algumas inclusive inventadas por ele), ele mostrou ao time que era possível vencer. Após a primeira vitória, ele foi conquistando a confiança do time, que acreditou nele e o teve como líder inspirador.
Como ferramenta, ao utilizar o MACNA, analisamos que o treinador tinha uma loja esportiva na cidade. Ele não dependia do salário como treinador, uma vez que possuía uma fonte de renda principal. Porém, ele era movido pelo desafio de fazer o time da escola ao qual fez parte vencedor.
O plano B dele, caso o plano como treinador desse errado, era continuar em sua loja esportiva. Porém, ao comparar o plano B com o plano A, o plano de treinar o time de basquete lhe dava mais motivação pessoal, ainda que não lhe desse quase nenhum retorno financeiro. Porém, o senso de cidadania e de fazer o bem lhe moveu a aceitar o desafio e seguir em frente mesmo com todos os empecilhos que ocorreram ao longo do caminho na temporada.
Já o MACNA dos jogadores era baixo, não tendo outras alternativas além de ouvir o que o treinador tinha a dizer e aprender com ele, bem como agarrar
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