O Comércio Internacional

Ana Carolina

Comércio Internacional

   O comércio internacional é a chave para o desenvolvimento econômico de inúmeros países, sendo considerado como a troca de bens, serviços e movimento de capitais através de fronteiras internacionais ou territórios.

   A sua importância para a economia se deve a diversos fatores, acima de tudo o principal é a possibilidade de importar produtos não existentes no país e exportar produtos para outros países, porque devido a questões econômicas, naturais e geográficas, dificilmente um lugar vai produzir e possuir todos os recursos e produtos essenciais.

   Todas as operações internacionais são regidas por acordos internacionais, ou seja, uma série de regras são assumidas por todos os países, no que diz respeito ao comercio mundial. E uma dessas instituições regulamentadoras é a OMC, a Organização Mundial do Comércio, sendo uma mais das mais importantes, cuja principal função é promover a liberalização do comércio mundial, diminuindo ou extinguindo as barreiras comerciais e alfandegárias para facilitar as trocas econômicas em âmbito internacional.

     O comércio internacional, Apresenta seus benefícios, sendo o primeiro a possibilidade de importar produtos não existentes no país, segundo, refere-se à Diversidade de produção entre países combinada com as vantagens em produzir com menos custos um produto de qualidade, a terceira vantagem é a de exportar produtos em sobra para outros países e por último, a possibilidade de as empresas seguir comercializando mesmo com uma crise interna no país, o que de fato é uma realidade, aqui pra gente. Mas também apresenta uma série de desafios devido a temas como legislação, balança cambial, custos logísticos, entre outros. Porém nenhum destes fatores deve ser impeditivo para investir nesta área, visto que o número cada vez maior de empresas pequenas e médias atuando neste setor mostra que, com uma boa gestão e uma boa assessoria, é possível superar estes desafios e obter sucesso.

  Bom, no Brasil pode-se dizer que a prática de comercialização internacional foi iniciado cedo com os chamados CICLOS ECONÔMICOS, o qual em cada ciclo o país, possuía um produto como o principal exportador, como foi o ciclo do pau-brasil, da cana de açúcar, do ouro, do algodão, do café e da borracha. Sendo o café um dos produtos mais exportados, ainda hoje... Trazendo isso à realidade, o Brasil hoje, apesar de ser uma grande economia global, ainda não ocupa uma boa posição entre os maiores exportadores mundiais de bens, como mostra os Dados da Organização Mundial do Comércio, que mostrou que em 10 anos, o Brasil perdeu cinco posições no ranking de exportações. Caindo suas exportações em 7%, em 2019. Vale lembrar também que no mesmo ano, a balança comercial fechou com superávit de US$ 46,674 bilhões. Mesmo sendo o menor superávit há quatro anos, o Brasil ainda possui mais exportação do que importação de produtos.

  As instabilidades do cenário mundial foi o principal responsável pela queda, portanto, se há instabilidade política, social ou econômica, nos países como a China, Estados Unidos, nossos principais compradores, isso reflete consideravelmente em nosso comércio como foi o caso do surto do vírus da Covid-19. Como perspectiva de melhora, a CNI, também uma das instituições regulamentadoras, para melhorar a integração do Brasil ao comércio global, defende políticas internas e externas.

     No plano interno, a entidade recomenda o avanço de reformas estruturais, principalmente a tributária e a eliminação de gargalos que elevam os custos do Brasil, como a modernização da infraestrutura. No plano externo, a agenda de comércio exterior engloba medidas de desburocratização, redução de tarifas, melhoria do financiamento e o fechamento de acordos comerciais para a redução de barreias aos produtos brasileiros no exterior.