A Logística Internacional

Gabriela Ricardo

Tutor Lauro Paulus Junior
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Administração com Ênfase em Recursos Humanos– 6º semestre
28/05/2018

RESUMO

Esse artigo apresenta como objetivo à definição de logística internacional, à demanda logística no comércio internacional, aos parâmetros logísticos (custo, tempo e qualidade), aos elementos da logística internacional e a enxergarmos a logística internacional como elemento de vantagem competitiva nos negócios. 

É preciso entender que quando se trata de importação e exportação a parte de logística é ainda mais complexa, burocrática, problemática, exigindo uma série de observações e muito planejamento, afinal, estará tratando com pessoas de outras culturas, sem contar que terá mais “fases” para passar, como é o caso de envio da mercadoria por portos ou aviões, impostos, etc.

Palavras-Chave: Logística Internacional. Importação. Exportação. Vantagem Competitiva.

1 INTRODUÇÃO

Abordaremos o conceito de logística internacional em si, em que graus andam as demandas por ela no comércio exterior, como se relacionam e se influenciam as questões ligadas ao custo, ao tempo e à qualidade, bem como as formas pelas quais podemos tirar mais vantagem e oferecer ainda mais valor ao serviço que prestamos aos nossos clientes.

Segundo David e Stewart (2010, p. 18): “Nos últimos 30 anos, o foco da logística evoluiu de forma substancial: no início, e provavelmente até meados dos anos 1980, a principal preocupação dos gestores de logística, especificamente de logística internacional, era assegurar que as mercadorias chegassem ao destino em boas condições, com o menor custo. O encurtamento do tempo de trânsito (lead time), no geral, só era considerado no caso de mercadorias perecíveis ou de necessidade urgente o bastante que justificasse custos adicionais; na maioria das situações, entretanto, um longo tempo de trânsito era considerado normal. Com os anos, a rapidez no transporte ganhou importância.”

2 DESENVOLVIMENTO

O objetivo da logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários, no momento em que são desejados.

A logística envolve a integração de informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais e embalagem.

A logística agrega valor quando o estoque é corretamente posicionado para facilitar as vendas. Os gastos com logística variam de 5% a 35% do valor das vendas.

Robert V. Delaney, da Cass Logistics Inc., faz estimativas de duas séries de dados: sistema de distribuição física e logística da cadeia de suprimento. Quanto ao sistema de distribuição física incluem produção, estoque do atacado e varejo, o custo do transporte e administração, e são exibidas em relação ao Produto Nacional Bruto. E a logística da cadeia de suprimento adicionava o custo de estoque de todos os ramos, são exibidas em relação ao Produto Interno Bruto.

O interesse que a logística desperta é compreender como as empresas utilizam a logística para obter vantagem competitiva.

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2.1 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

É a evolução do conceito de logística.

Enquanto a logística representa uma integração interna de atividades, o SCM representa sua integração externa. Abrange as atividades dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final no mundo todo.

O SCM é o conjunto de atividades que vão desde produção, movimentação, armazenamento, expedição até transporte, trabalhando de forma integrada, com a finalidade de diminuir custos e prazos de entregas em busca de lucro maior.

2.1.1 FUNÇÕES DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Atender o cliente final de acordo com suas necessidades, planejar as compras conforme necessidade da produção, programar produção conforme necessidade do cliente, controlar todas as atividades e assegurar o cumprimento das metas estabelecidas.

A principal responsabilidade é de integrar as principais funções das empresas e seus processos de negócio em um modelo de gestão de alto desempenho.

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2.2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO DO SCM

O planejamento logístico vai propiciar a redução dos custos de produção, aumentar a velocidade da entrega de produtos acabados, reduzir o tempo de atendimento dos pedidos dos clientes. Gerenciar o prazo de entrega das vendas realizadas, administrar o inventário e os custos de distribuição.

2.3 TRANSPORTE LOGISTICO

A logística no transporte tem como objetivo a precisão das operações, tornando-o mais rápido, com melhor aproveitamento de carga e com o mínimo de perda, agregando valor ao produto por disponibilizá-lo no local, tempo e quantidades solicitadas pelo consumidor.

O planejamento de transporte leva em consideração alguns fatores, os mais importantes entre eles são: Definir o tipo de transporte à ser utilizado, determinar a distância à ser percorrida, executar o FIFO (Primeiro que entra, primeiro que sai), programar primeiro as entregas e retiradas com horários preestabelecidos, definir o programa computadorizado a ser utilizado, elaborar formulários de controle, etc.

Fazem parte desse tópico os equipamentos de movimentação de materiais, sendo eles, carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos e guindastes. São utilizados tanto no processo de produção como de armazenagem.

2.3.1 MODAIS DE TRANSPORTES LOGÍSTICOS

Antes de escolher um meio de transporte, deve-se levar em consideração alguns itens, sendo eles: Nível de Serviço, Utilização de modais, Propriedade da Frota (Avaliação Financeira), Programação de Transportes (Roteiro, características da carga, prazos de entrega, etc), Risco da Carga (Visados para roubo), Sazonalidade (Preços do frete), Trânsito, Carga Retorno (Somente carga para entregar), Especificidade do Veículo de Transporte, etc.

Os modais de transporte são: ferroviário, rodoviário, hidroviário, dutoviário e aeroviário.

2.3.2 RODOVIÁRIO

O transporte rodoviário é feito a partir de caminhões e carretas por meio de vias, como estradas, rodovias e ruas. É um dos modais de transporte mais versátil para transportar os mais diversos tipos de mercadorias.

De acordo com o IBGE, hoje, o transporte rodoviário é o mais usado no Brasil.

De acordo com a Confederação Nacional de Transporte em Fevereiro/2017, 61,1% das empresas utilizavam esse tipo de transporte.