OS CADERNOS TEMÁTICOS

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OBRAS SOCIAIS SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Andreza Cristina Moreira Rodrigues* Juliano Goulart*

Maria Inez Costa Abreu* Renata Balsamão Rodrigues*

Rosemary Nogueira Ferreira Araújo*

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1. INTRODUÇÃO

No Brasil, o conceito de Terceiro Setor surgiu durante o Período Imperial e desenvolveu-se durante a primeira República com ações sociais de caráter unica- mente religioso por influência da colonização portugue- sa e o domínio da Igreja Católica Apostólica Romana.

O terceiro setor é formado por particulares, portanto, pessoas jurídicas de direito privado, que não integram a estrutura da Administração Pública, mas que, com ela, mantêm, por razões diversas e por meio de formas dife- renciadas, parcerias com o intuito de preservar o interesse público.

Para o governo, a parceria com o terceiro setor é muito importante, pois é através dele que se podem estabelecer planos de ação e metas de controle, reduzin- do os problemas sociais.

Conforme Drucker (1994, p.03), "A organização sem fins lucrativos existe para provocar mudanças nos indi- víduos e na sociedade".

1. A ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO

No município de Sete Lagoas/MG, existem várias instituições que atuam no Terceiro Setor, dentre elas destaca-se a Obras Sociais São José Operário, uma sociedade civil, de fins puramente filantrópicos e com personalidade jurídica própria, situada na Avenida José Sérvulo Soalheiro, 3085.

Com o intuito de atingir o objetivo proposto por Drucker, a Obras Sociais São José Operário atribui-se outros objetivos específicos:

• proteger a maternidade e infância desvalida, através da família, dando-lhe assistência e pro- porcionando-lhe educação social;
• promover a educação da criança e sua adaptação ao meio social, quer pela educação primária ou pela sua recuperação pelos meios adequados;
• promover os meios necessários à educação e for- mação profissional, educação moral e cívica e sua adaptação à vida social;
• promover os meios necessários à educação e instrução da criança e da juventude, prestar auxílio à maternidade;
• criar parques infantis e "play ground" para as crianças;
• promover o auxílio aos pobres sob o aspecto da assistência médica e da alimentar.

Existe, ainda, a intenção de a entidade promover cursos de Higiene, Corte e costura e outros movimentos dentro dos princípios e fins de benemerência.

Durante a visita realizada, a funcionária da enti- dade, Maria da Conceição da Silva Cardoso, expôs a maneira como a instituição sobrevive hoje:

• os funcionários são cedidos pela Prefeitura;
• a entidade conta o auxílio do Escritório de Contabi- lidade Verdolin, que faz todo seu trabalho contábil;
• recebe do governo a quantia de R$ 8,51 (oito reais e cinqüenta e um centavos) por criança;
• há, ainda, doações de empresas privadas como a SIDERPA e TRESIDER TRANSPORTES que auxili- am na aquisição de materiais escolares, lazer, ali- mentação e higiene, além da quantia de R$ 740,00 (setecentos reais e quarenta centavos) por mês, fornecidos pela última.

• a comunidade também participa contribuindo na 19 sexta-feira do mês, com quantias diversas que são recolhidas pela funcionária.
• a instituição promove, ainda, jantar dançante no final de ano, com o intuito de aumentar a renda para suprir suas necessidades, sejam elas na ma- nutenção da entidade ou na ampliação da mesma.

1. AS ATIVIDADES DA INSTITUIÇÃO

Quanto à educação infantil, a entidade atende cri- anças com idade de 4 meses aos 5 anos, em horário inte- gral. O número chega a 500 crianças, sendo preferentes aquelas cujas mães trabalham.

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