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PROPAGANDA ENGANOSA DUAS VEZES E PESSIMO ATENDIMENTO

Por:   •  23/8/2019  •  Monografia  •  3.187 Palavras (13 Páginas)  •  247 Visualizações

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Unidade Universitária:     Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Curso:                              Arquitetura e Urbanismo

Disciplina:   

Ateliê Projeto 7: Cidade e Teoria

Código da Disciplina:

Professor(es):

Lizete Maria Rubano (coordenação),

Afonso Castro

Antonio Eduardo Giansante  

Antonio Fabiano Júnior

Cesar Shundi Iwamizu

Dante Ragazzi Pauli

Fernando de Mello Franco

Igor Guatelli

José Lavrador

Luciana Brasil

Maria Isabel Villac (em semestres alternados)

Olair De Camillo

Paulo Olivato

Ruth Verde Zein (em semestres alternados)

Tereza Beatriz Ribeiro Herling

DRT:

110440-4

114730-4

110150-9

115327-8

115794-9

115797-2

111703-4

108472-1

115801-2

111595-4

107039-9

115015-9

110573-2

115921-8

Etapa:

Carga horária:             10 horas aula

Semestre Letivo:

2º/2019

Ementa:

Reflexão crítica e propositiva (pelo projeto) sobre a complexidade do território da cidade, maneira de uso, experiência, apropriação e forma urbana. Fundamentação de questões - para o projeto de desenho urbano e de arquitetura - percebidas empiricamente e amparadas teoricamente, e que representam alguns dos desafios sociais e territoriais contemporâneos da metrópole. Leitura do território, identificação de temáticas e experimentação pelo projeto urbano e arquitetônico.

A compreensão do funcionamento infraestrutural da cidade (redes de abastecimento, drenagem, mobilidade etc) será complementar na formulação das propostas, com perspectiva de implemento da qualidade urbana.

A construção de hipóteses projetuais será acompanhada de aporte teórico e análise crítica, tendo como referência questões, textos e autores contemporâneos.

Objetivos:

Desencadear hipóteses de projeto, na escala do desenho urbano, dos espaços e edifícios públicos, a serem informadas e constituídas pelos processos de realização e uso do espaço da cidade, sua apropriação, suas estruturas físicas e suas dinâmicas urbanas, a serem identificadas a partir do recorte territorial proposto.  Os projetos a serem desenvolvidos serão motivados pelos agentes sociais que atuam na disputa pelo território, devem estar pautados por um referencial teórico, informados pela condição da cidade real, com vistas à cidade desejada, tendo como tema central a vida pública, as características do lugar, as microdinâmicas e as estruturas físicas urbanas (quadras, ruas, barreiras, tipologias etc.), de maneira a motivar ações na cidade que sejam possibilidades outras, para além da legislação urbanística. Os/as alunos/as devem trabalhar conceitualmente, extraindo sua motivação da complexidade da cidade, de suas estruturas sociais, físicas e vivências, para propor novas ambiências e a qualificação das estruturas existentes, reconhecendo, inclusive, as de infraestrutura urbana.

Fatos e Conceitos

Procedimentos e Habilidades

Atitudes, Normas e Valores

O tema da condição urbana contemporânea imprime à disciplina uma necessária aproximação teórica e cartográfica, analítica e crítica, com um objeto empírico, de referência à investigação, incluindo áreas com diferentes características no âmbito da cidade de São Paulo. A disciplina se apoia no debate crítico sobre as condições das intervenções urbanas nas últimas décadas na cidade de São Paulo e nas condicionantes necessárias à urbanidade (com aporte teórico e técnico).

A disciplina propõe a aproximação à(s) área(s) urbana(s) de estudo visando uma ação projetual geradora de dinâmicas, destacando-se o aspecto crítico e propositivo e o papel emancipatório que o projeto pode ter.

Serão estimulados:

1. Referencial teórico na problematização do tema;

2. A conformação de um repertório de projeto, em especial do desenho urbano e projeto de arquitetura urbana;

3. a capacidade de compreender, analisar e propor as diferentes escalas (da arquitetura e da cidade);

4.A leitura crítica da(s) área(s);

5.A aproximação aos agentes que operam na área;

6. O rigor técnico dos enfrentamentos projetuais, considerando-se, inclusive, as condicionantes de infraestrutura urbana como mais uma referência à qualidade dos espaços públicos

A disciplina visa o incentivo ao debate, à reflexão e análise crítica, ao trabalho coletivo, tendo como base o compromisso e a motivação individuais, a valorização das referências conceituais no processo do projetar, os estímulos advindos das diferentes realidades urbanas, o conhecimento técnico e a capacidade propositiva de cunho especulativo e investigativo.

Conteúdo Programático:

O Ateliê Projeto 7: Cidade e Teoria  tem como perspectiva o enfrentamento teórico e projetual de áreas na cidade de São Paulo que colocam, possibilitam e estimulam uma investigação especulativa acerca do espaço público, na escala do desenho urbano e das arquiteturas públicas.

As áreas de trabalho selecionadas devem apresentar diferentes características de processo formativo e estruturas morfológicas, formais, de uso e apropriação, e devem ser analisadas e interpretadas levando em consideração os processos urbanos sob os quais estão submetidas (de transformação, de disputa, de exceção em relação aos marcos regulatórios, de densidade histórica consolidada etc).

Questões contemporâneas da teoria, enquanto reflexão sobre a prática projetual, serão motivadoras de uma análise crítica dos projetos urbanos propostos ou construídos. Serão, também, suporte às proposições projetuais especulativas, tema central do Ateliê.

A aproximação às áreas -e às temáticas a serem desenvolvidas pelo projeto- será acompanhada por textos e discussões teóricas que contribuem à conformação de questões que mobilizam uma ação projetual.

A visão sistêmica das redes, que estruturam o funcionamento da cidade do ponto de vista infraestrutural, compõe a perspectiva de uma associação entre eficiência e qualidade urbana.

Metodologia:

  1. Visitas às áreas de trabalho e montagem de uma cartografia analítica (leituras acerca de um lugar e das formas de apropriação);
  2. Aproximação aos agentes que atuam na luta pelo direito à cidade;
  3. Construção de um aporte teórico que subsidie a elaboração de questões que sejam estimuladas pelo exercício projetual e vice-versa;
  4. Leitura e proposição de ações inventivas e propositivas no território urbano;
  5. Estabelecimento de partido urbano e de possíveis arquiteturas que contribuam à estruturação de uma matriz pública de referência;
  6. Elaboração de partido arquitetônico, definição programática e espacialidade(s) das arquiteturas propostas;
  7. Desenvolvimento da linguagem (maneiras de se mostrar uma ideia na escala urbana e na do projeto de arquitetura)- utilização de diagramas;
  8. Reflexões conceituais (que norteiem apresentação oral e texto escrito), a partir do referencial teórico construído e estimulado nas aulas de Teoria da Arquitetura;
  9. Elaboração do projeto nas escalas: a.  desenho urbano; b. edifício(s)/espaço(s) públicos, considerando-se a qualidade da cidade e da arquitetura urbana propostas;
  10. Elaboração de alternativas (em diferentes escalas: da rede às questões pontuais) ligadas à infraestrutura urbana;
  11. Estabelecimento de relações entre a funcionalidade da infraestrutura urbana e a urbanidade do lugar. Condicionantes e perspectivas para a plena oferta de infraestrutura sustentável.
  12. As escalas de apresentação dos projetos vão da 1:2000 a 1:500 + modelos + textos
  13. Além dos projetos (desenho urbano e arquitetura) o ateliê terá como produto, também, um ensaio crítico acerca da interface entre teoria, cidade e arquitetura, tendo o(s) projeto(s) elaborado(s) como referência.

Critérios de Avaliação:

A avaliação dos trabalhos da etapa a ser realizada em equipe (N1) será feita pelo professor orientador a partir da apresentação dos grupos.

A avaliação dos trabalhos das etapas a serem desenvolvidas individualmente serão realizadas pelo professor orientador e compartilhada com os demais professores do ateliê (N2) e por 2 professores do ateliê 7 (N3- banca).

Ainda que na primeira etapa (N1) o trabalho inclua a proposta de infraestrutura, esta será avaliada pelos professores respectivos. O mesmo em relação à N3.

O ensaio de teoria será construído ao longo de todo o semestre, sendo avaliado pelos professores responsáveis nos três momentos (N1, N2 e N3).

Vale destacar que o aluno construirá um caderno A3 que agregará todas as suas propostas de projeto, acompanhado de maquetes e do ensaio teórico. 

As avaliações considerarão:

a. a clareza e pertinência na interpretação dos conceitos sugeridos pela disciplina somados aos conceitos e critérios adotados pela equipe em sua intervenção projetual/propositiva para a relação área-temática;

b. a capacidade de confronto investigativo das situações reais x desejadas na escala da cidade, do desenho urbano e da arquitetura urbana;

c. a capacidade de leituras analíticas e cartográficas que considerem agentes sociais e diversos aspectos de uso e apropriação na área de estudo;

d. a definição de questões/temáticas mobilizadoras do fazer teórico e projetual;

e. a capacidade de revisão crítica, aprofundamento e compreensão das diversas escalas, considerando as questões propostas pela disciplina e aquelas que o grupo/aluno escolheu trabalhar;

f. a precisão, a qualidade de definição espacial, volumétrica e material do projeto na escala urbana (espaços construídos e livres, adequação programa e projeto, soluções para conexões e dimensionamentos etc.) e na escala do edifício;

g. a compreensão e definição adequada das espacialidades propostas (livres ou áreas construídas)

h. a capacidade de revisão crítica e criativa de cada uma das etapas propositivas do projeto, considerando adequadamente as considerações críticas realizadas em cada uma das apresentações e avaliações.

i. a capacidade de construir discursos e textos com aportes conceituais que relacionem as questões motivadoras à experimentação projetual;

j. a capacidade técnica para desenvolver o projeto e apresentar todas as peças gráficas nas escalas devidas

k. a capacidade de construir um ensaio crítico, a partir dos textos que nortearam as exposições e debates ao longo do semestre, relacionando-o à investigação projetual feita pelo aluno

l. a relação entre as temáticas de infraestrutura urbana e a qualidade do espaço público, proposto ou reestruturado, tendo em vista as atuais perspectivas de infraestrutura como o manejo sustentável da água no ambiente urbano, o amortecimento dos efeitos de aquecimento das cidades, entre outros aspectos.

MEDIA INTERMEDIÁRIA [MI]:

ATIVIDADE

MEDIA INTERMEDIÁRIA – M1

MEDIA INTERMEDIARIA – M2

MEDIA INTERMEDIARIA – M3

Fórmula

Peso

Fórmula

Peso

Fórmula

Peso

ATIVIDADE DE PROJETO VII

AV. 1

avaliação peso 5

AV. 2

avaliação peso 7

AV. 3

avaliação peso 5

ATIVIDADE DE INFRAESTRUTURA URBANA

AV. 1

avaliação peso 2

AV. 2

AV. 3

avaliação peso 2

ATIVIDADE DE TEORIA DA ARQUITETURA

AV.1

avaliação peso 3

AV.2

avaliação peso 3

AV.3

avaliação peso 3

MEDIA FINAL = deve ser maior ou igual a 6.0

MF={[(NI1 x pesoNI1 + NI2 x pesoNI2) / 5] + NP + AF} / 2

MF – Média Final

NI1 – Nota Intermediária 1

NI2 – Nota Intermediária 2

NP – Nota de Participação (opcional). Não damos nota de participação em Ateliê 7

AF – Avaliação Final

Bibliografia Básica:

ARANTES, Otília; MARICATO, Ermínia e VAINER, André. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000;

MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo: Cosac & Naify, 2009;

SYKES, A. Krista. O campo ampliado da arquitetura. São Paulo: Cosac & Naify, 2013

Bibliografia Complementar:

AB´SÁBER. Aziz. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007;

JACQUES, Paola Berenstein (org.). Internacional Situacionista. Apologia da deriva. São Paulo: Casa da Palavra, 2003;

MARICATO, Ermínia. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011;

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 2012;

VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, FAPESP: Lincoln, 2012;

Bibliografia Sugerida:

ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: EDUSP, 2000;

ARANTES, Otília; MARICATO, Ermínia e VAINER, André. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000;

ARPA, Javier e PER, Aurora Fernández. The public chance: New urban landscapes. Vitoria-Gasteiz: a+t ediciones, 2008;

ARTE/CIDADE grupo de intervenção urbana. Arte  Cidade Zona Leste. Máquinas de Guerra x Aparelhos de captura. Texto: Nelson Brissac. São Paulo: Garilli, 2002;

BACON, Edmund N. Design of Cities. New York: Penguin Books, 1969;

CACCIARI, Massimo. A cidade, Barcelona: GG, 2010;

CÁCERES, Rafael de (Diretor edição).Barcelona espacio público. Barcelona: Ajuntament de Barcelona, 1992;

CARERI, Francesco. Walkscapes. O caminhar como prática estética. São Paulo: GG, 2013;

FIX, Mariana . Parceiros da exclusão.  São Paulo: Boitempo, 2001;

GUATELLI, Igor. Arquitetura dos entre-lugares. Sobre a importância do trabalho conceitual. São Paulo: SENAC, 2012;

HARVEY, David. Cidades Rebeldes. São Paulo: Martins Fontes, 2014;

KOOLHAAS, Rem, BOERI, Stefano, KWINTER, Sanford.  Mutaciones. Barcelona: Actar, 2001;

KOOLHAAS, Rem. Três textos sobre a cidade. São Paulo: GG, 2015;

KOWARICK, Lúcio F. F. (Org.) As lutas sociais e a cidade. São Paulo passado e presente, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1994, 2ª. ed.;

LEFÈVRE, Rodrigo. Notas de um Estudo sobre Objetivos do Ensino da Arquitetura e Meios para Atingí-los em Trabalhos de Projeto. [in] Koury, Ana Paula (org). Arquitetura Moderna Brasileira. Uma crise em Desenvolvimento. Textos de Rodrigo Lefèvre (1963-1981). São Paulo: Edusp/Fapes, 2019, p.87-140.

MARICATO, Erminia. Metrópole na Periferia do Capitalismo. Ilegalidade, desigualdade e violência. São Paulo: HUCITEC, 1996;

MEYER, Regina, GROSTEIN, Marta, BIDERMAN, Ciro. São Paulo Metrópole. São Paulo: Edusp, 2004;

MUJICA, Pepe. Discurso na Assembleía Geral da ONU  in  https://brasiledesenvolvimento.wordpress.com/2013/09/26/o-historico-discurso-de-pepe-mujica-na-assembleia-geral-da-onu/acesso 29 de julho de 2019

PANERAI, Philippe, CASTEX, Jean e DEPAULE Jean-Charles. Formas urbanas. A dissolução da quadra. Porto Alegre: Bookman, 2013;

ROSA, Marcos L. Micro Planejamento. Práticas urbanas criativas. São Paulo: Editora de cultura, 2011;

SANTOS, Milton. O território e o saber local: algumas categorias de análise. Cadernos IPPUR. Rio de Janeiro, ano XIII, n°2, 1999, p.15 -26;

SECCHI, Bernardo. Primeira lição de urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006;

SOLÀ-MORALES i RUBIÓ, Manuel de. Las formas de crecimiento urbano. Barcelona:UPC, 2008;

SOLÀ-MORALES, Ignasi. Territórios. Barcelona: Gustavo Gili, 2002;

TSCHUMI, Bernard. Event-Cities 3 concept vs. context vs. content. Cambridge: The MIT Press, 2004.também in Arquine, Revista Internacional de Arquitectura y Diseño, vol 34

TSUTIYA, M.T Abastecimento de Água São Paulo: EDUSP, 2004.

Periódicos: Revista El Croquis. Madrid: Croquis editorial: Revista  A&V - Arquitectura Viva. Madrid, Revista  A&V Monografias; Revista Escala. Arquitectura Latinoamericana. Bogotá;Revista Summa. Buenos Aires; Revista 2G. Barcelona.

Acesso eletrônico:

Diretrizes básicas para projetos de drenagem urbana no Município de São Paulo. PMSP/FCTH. São Paulo. Em HTTP://wwwfcth.br/public/cursos/canaismares/md.pdf

     PLANEJAMENTO / CRONOGRAMA

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