Qualidade no atendimento ao cliente

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Universidade Estácio

MBA em Gestão Financeira e Controladoria

Discente: Vivian de Jesus Oliveira

Docente: Rita de Cássia Souza Ribeiro

Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital – Estudo de caso

SALVADOR

2016

        O estudo de caso refere-se a uma análise da estrutura de capital da organização Blaine Kitchenware, empresa de médio porte, criada em 1927. A mesma tinha produção voltada para eletrodomésticos pequenos, usados em cozinhas residenciais.

        Ocupava pouco menos de 10% do mercado, porém apresentava um crescimento consideravelmente gradativo, mas com o preço baixo que eram praticados pela concorrência devido aos importados, a empresa resolveu incluir em seu portfólio a confecção de eletrodomésticos com tecnologia avançada, mais elegantes com o objetivo de atingir a classe mais alta e exigente da época. Com essa inclusão, a empresa atingiu um pico sazonal, principalmente em datas comemorativas, como o natal, dia das mães e o verão.

        A Blaine era uma empresa de capital aberto, conservadora e com mais de 50% de suas ações em poder de seus familiares. Durante o tempo que que atuou, tomou somente dois empréstimos e rapidamente os quitou, dentro do setor de eletrodomésticos, possuía um balanço patrimonial absurdamente forte. Era livre de dívidas e possuía muita liquidez, onde seu maior uso do caixa era para pagamento dos dividendos aos seus acionistas, pagamentos de compromissos referente a aquisições feitas pela empresa.

        No ano de 2007, foi feita uma reavaliação sobre sua política financeira e foi cogitado a recompra de suas ações para aumentar a alavancagem da organização, pois sua liquidez não era o problema em questão. Essa ação só seria possível após uma análise da estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e planos de aquisição.

        O índice payout das ações estava preocupando os gestores e Dubiski, CEO da empresa, implantou uma estratégia com foco no aumento da oferta de produtos, através da aquisição de fabricantes menores e independentes e linhas de utensílios de cozinha dos grandes fabricantes, sendo que essas aquisições eram feitas através do caixa ou das próprias ações da empresa.

        Essa política de recompra de ações daria maior flexibilidade para o conselho atrelar novos dividendos e os membros da família, donos da maioria das ações, manteriam as mesmas como anteriormente e se mexeria somente no payout, porém, essa recompra poderia trazer uma preocupação a mais, principalmente com relação ao endividamento, risco de diminuir o caixa da empresa e a descontinuidade de aquisições durante o processo.