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Resenha: A Socialização. A Construção das Identidades Sociais e Profissionais

Por:   •  7/12/2017  •  Resenha  •  1.281 Palavras (6 Páginas)  •  1.759 Visualizações

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Professora: Adriana Ventola

Guilherme William Faria Pereira     2193

Resenha: DUBAR, C.. A Socialização. A Construção das Identidades Sociais e Profissionais. São Paulo: Martins Fontes, 2005

        O capitulo trás como principal assunto a classificação das três estruturas do aparelho mental e ela é voltada para que se possa entender como funciona, são elas o id, o ego e o superego. Cada uma com um significado diferente e que se apoiam e se complementam. E baseado nisso o autor trás varias definições para a identidade de uma pessoa, onde ela pode variar da perspectiva dela para a do outro.

        O ‘id’ é a parte da pessoa que é mais selvagem, mais primitiva é onde ela não esconde seus desejos primários é aquilo que a pessoa tem vontade de fazer sem medo de ser reprimida em contrapartida vem o ‘superego’ que é o que a sociedade impõe como verdade e certo, aquilo que as pessoas devem seguir para que sejam aceitas na sociedade e como se fosse a lei imposta e sobre ela temos que caminhar e por fim vem o ‘ego’ que é a junção das duas partes é nele que todos caminhamos e como se fosse as nossas ações, é a mistura do que queremos juntamente com o que é imposto a nós na sociedade e então o ego é formado.

        O capitulo vem mostrando as duas perspectivas da visão da identidade de uma pessoa, a visão de como eu me enxergo de como eu acredito ser com base nas vivencias comparando essas vivencias com o real e com isso consegue se definir e formar sua identidade em contrapartida existe também a visão do outro, que seria o que e como as pessoas ao redor me enxergam e isso é definido com essa comparação de vivencias diferentes e como cada um enxerga cada uma delas comparando-as com outros indivíduos, assim cada um digamos que tem uma forma de enxergar a identidade do outro, cada um compara com o que já viveu.

        E é exatamente isso que o texto ira entrar, mais em relação a profissão das pessoas, de que cada profissão é enxergada de um jeito e ao mesmo tempo elas são preestabelecidas diante a sociedade e cada pessoa enxerga a profissão de uma maneira.  

        O texto de Dubar vem com a finalidade de nos mostrar a perspectiva da definição de trabalho, e traz isso de uma forma que consigamos enxergar quando o trabalho é profissional como forma estrutural, significativa na vida de cada pessoa que é quando a pessoa gosta do que faz, tem prazer em fazer e se sente bem tendo vontade de construir uma carreira naquela determinada área mas para que isso aconteça é necessário que a pessoa seja reconhecida na profissão que exerce, ou seja, possui uma identidade perante ao oficio que ela pratica. Por outro lado, quando um indivíduo trabalha apenas por trabalhar, apenas para ganhar o dinheiro no final do dia e não importa com o resto e sente vergonha do que faz, essa pessoa é infeliz em seu trabalho pelo motivo de não ser reconhecida pela sociedade e nem por ela mesmo.

        No inicio do texto o autor traz essa definição que você deve trabalhar com o que lhe dá prazer, e nos mostra que a um tempo atrás as definições de trabalho eram quase todas voltadas a uma forma de sofrimento, tortura e obrigação que o trabalhador tinha. Depois de 1960 começaram a existir outras definições a respeito do trabalho, justamente essa em dar prazer e sentido naquilo que está fazendo, parece ser algo bem simples, mas para que isso aconteça é necessária uma coisa muito importante que é o reconhecimento que esse indivíduo precisa conseguir diante a sociedade, e como conseguir isso é a grande questão.

        Mas ao longo do texto podemos perceber que a sociedade vive de mudanças constantes e que o que era algo considerado uma profissão não valorizada pode simplesmente passar a ser valorizada, o autor mostra alguns exemplos de profissões, as não valorizadas (faxineiro, músicos, zeladores, sucateiros, etc.) e as valorizadas (médico, advogado, engenheiro, arquiteto, etc.) a grande diferença entre elas é que uma e reconhecida e a outra não e ser reconhecido é algo fundamental na vida das pessoas, pois define e mostra parte de sua identidade.

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