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TG Trabalho Pedagogia

Por:   •  24/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  609 Visualizações

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Ribeirão Preto, 23 de Setembro de 2015

Querida Dona Fátima.

Venho por meio desta, dizer-lhe que seu trabalho é de muito orgulho e digno de muita honra, perante a sociedade que é de formar cidadãos que cumpra e saiba dos seus direitos e deveres.

A sua tarefa não é nada fácil. Alunos indisciplinados, outros que não realizam as atividades, há falta de respeito com colegas e professores e pais descomprometidos . Ainda, enfrenta a falta de recursos materiais em sala, sala numerosa e salário mal remunerado. Há também, as exceções, alguns alunos educados e dedicados, que fazem a diferença e querem aprender, que pena que são poucos. Diante, dessa situação é compreensível se sentir desmotivada, mas não desista jamais!

O governo argumenta que a culpa da educação de estar com o índice baixo nas pesquisas é do professor, que não ensina e os professores se defendem dizendo que a culpa é do governo pela falta de estrutura física, material e financeira. Enfim, saber quem é culpado disso tudo,  infelizmente fica difícil para responder. O ideal é fazer a nossa parte e desempenhar o melhor que podemos, independemos do que temos ou não. O que não pode é nos acovardarmos e ser mal professor/a.

O professor, assim como qualquer profissional, deve estudar sempre. Aprimorar seus conhecimentos para dar uma boa aula e ter em mente o que teve resultado positivo e o negativo e o que não teve, pesquisar mais, estudar para poder aplicar nova teoria e ter um novo resultado satisfatório. A pratica se resume em ação-reflexão-ação.

Diante desta situação se torna difícil mas não impossível. Algumas soluções didáticas poderão te ajudar em sala e te motivarão se adotá-las. As dez novas competências de Perrenoud é uma delas. Vou expor apenas algumas que achei mais importante no seu atual trabalho.

A organização e direção de situações de aprendizagem. O professor deve conhecer sua disciplina e os conteúdos e ser claro nos objetivos, reconhecer as representações prévias dos alunos, trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos, construir e planejar dispositivos e sequências didáticas neste ponto é importante o professor conceber situações que estimulem o conflito cognitivo entre os alunos ou na mente de cada um, ou seja, entre o que o aluno antecipa e o que observa e envolver os alunos em atividades de pesquisa e em projetos de conhecimento.

Para desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagem, seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas.

Dona Fátima sei que diante desta teoria você irá me questionar: “O que a teoria tem haver com a prática?” Se olharmos para o âmbito pedagógico consiste em amparar muito o professor em sala de aula. Por exemplo: Vivemos em um mundo em que as tecnologias andam fluindo a todo momento, você  não acha que seria desmotivante ficar 5hs sentado em uma cadeira e carteira copiando lição da lousa? Em uma éra que usamos a todo momento internet, computador e smartphone? Ao mesmo tempo para nós professores é desestimulante passar texto na lousa e pedirem para copiar em todas as aulas copiarem. A mudança é necessária e tem que partir de nós mesmos. Inovar as nossas aulas mesmo com poucos recursos.

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