Resumo TGT II – Cluster, polo turístico e zona turística

Resumo TGT II – Cluster, polo turístico e zona turística

Cluster é um agrupamento de empresas de uma mesma região que articulam, cooperam e aprendem entre si e com outros agentes locais, como governo, instituições financiadoras, entidades de classe e instituições de ensino e pesquisa. Tem o objetivo de promover o desenvolvimento do turismo sustentável, desenvolvendo a competitividade e a atratividade através da articulação entre a iniciativa privada, administração pública e sociedade civil organizada; planejamento de ações; planejamento estratégico; identificação, motivação e formação de empreendedores potenciais ou já operantes; novas oportunidades de negócios que agreguem valor às matérias primas ou produções existentes; e identificação e caracterização dos principais atores sociais da cadeia produtiva do turismo.

Para participar de um cluster turístico é necessário associar-se a ele, começar a contribuir com taxas e serviços, participar das assembleias gerais, acatar a decisão da maioria, cumprir os compromissos, zelar pelo patrimônio moral e material da associação, obter acesso ao conhecimento e informação tecnológica, estabelecer uma rede de relacionamentos, oportunidade de educação, capacitação, treinamento e pesquisa; entre outros.

Para um cluster obter vantagem competitiva precisa seguir três estratégias: integração vertical em busca da vantagem competitiva; integração horizontal em busca da cooperação entre empresas concorrentes, para obter um desempenho coletivo superior frente a outros clusters; satisfazer o cliente mediante um relacionamento mais efetivo e aumentar a fidelidade dele.

Para fundar um cluster é preciso institucionalizá-lo, fazer uma assembleia geral de fundação, registrar em cartório (ter CNPJ) e qualificar no Ministério da Justiça. E para constituir um fórum permanente é preciso fazer entrevistas com a iniciativa privada e poder público, levantar dados, compartilhar visão de futuro, ter workshop de planejamento estratégico e implementar e gerenciar projetos.

Alguns dos desafios de um cluster turístico são: infraestrutura (estradas, sinalização, telecomunicações, urbanização), meio ambiente (diagnóstico, ocupação ordenada), marketing (promoção, divulgação, eventos e vendas), produtividade (incremento dos negócios, competitividade, tecnologia) e gestão (qualificação de pessoal, atração de investimentos, monitoramento).

Polo turístico é um grupo de municípios próximos que têm recursos turísticos complementares e/ou concorrentes, mas que concordam em desenvolver suas capacidades de gestão dos municípios e de gerenciamento dos fluxos turísticos juntos. Os polos turísticos podem fazer parte de zonas turísticas, que são regiões que abrangem áreas urbanas e rurais, áreas de proteção ambiental e outros atrativos físicos, ecológicos e culturais importantes para o turismo.

        É importante estudar esse assunto pois hoje em dia os turistas consideram um destino melhor que outros quando ele lhe proporciona uma oferta comum de produtos e serviços, ao invés de serem ofertas dispersas de hotéis, praias, restaurantes, museus, etc. Assim, a aplicação da metodologia dos clusters ao turismo deve ser feita de forma minuciosa, devido às diferenças entre as empresas, entre as motivações dos turistas e dos recursos naturais explorados.