A FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM
Por: Kamilla Milla • 16/2/2018 • Trabalho acadêmico • 562 Palavras (3 Páginas) • 512 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Kamilla Baptista Barros Ribeiro
Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Ética Profissional,
Tutor: Prof. Alexandre de Castro
São Gonçalo
2018
Estudo de Caso :
FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM
REFERÊNCIA: KAPLAN, Robert S; KIRON, David, Fraude Contábil na WolrdCom, Havard Business Scholl, REV: 14 de setembro de 2007.
O estudo de caso da WorldCom Group, relata o ágil crescimento da empresa no ramo de telecomunicações, cujo faturamento foi superior a $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60.000 funcionários. Requereu proteção contra falência no ano de 2002, entre os principais motivos a falta de controles internos, governança corporativa e responsabilidade individual.
A origem da WorldCom remonta à divisão da AT&T, em 1983. Empresas pequenas, regionais poderiam agora ter acesso às linhas telefônicas de longa distância da AT&T com grandes taxas de desconto. A LDDS (acrônimo para Serviços de Longa Distância com Desconto) começou a operar em 1984, oferecendo seus serviços a consumidores locais de varejo e comerciais nos estados do Sul, onde empresas de longa distância bem estabelecidas como a MCI e a Sprint tinha pouca presença. Assim como outras pequenas empresas regionais, a LDDs pagava para usar ou alugava a estrutura de terceiros. Eram gastos com custos significativos para todas as operadoras de longa distância.
A empresa era liderada por Bernard J. Ebbers, e apesar de deter pouco conhecimento empresarial, em pouco tempo torna a empresa altamente lucrativa.
Para Ebbers alcançar os resultados esperados, criou-se uma cultura sistemática, conduzida de cima para baixo, onde os funcionários apenas deveriam obedecer às ordens. Se alguém tivesse opinião contraria do seu chefe, era criticado com frequência e até mesmo ameaçado. Sendo, portanto, inexistente um canal de comunicação aberta e independente para os empregados expressarem suas preocupações sobre políticas ou comportamento da empresa.
“As condições da indústria começaram a se deteriorar em 2000, devido à maior competição, ao excesso de capacidade e à demanda reduzida para serviços de telecomunicação no início da recessão econômica após o estouro da bolha das empresas ponto.com. Companhias de comunicação em declínio e novos entrantes reduziam drasticamente os preços, e a WorldCom foi forçada a fazer o mesmo. Essa situação competitiva significou uma pressão severa sobre o indicador de desempenho mais importante da WorldCom, a relação D/R (despesas com o custo das linhas contra suas receitas), monitorada de perto por analistas e observadores da indústria.” (p.4)
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