A Pericia Modificada
Por: DIEGODCS • 21/9/2020 • Trabalho acadêmico • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 143 Visualizações
Fluxo de caixa descontado e o fundo de comércio, frente a uma visão pericial contábil.
Resumo:
Buscaremos nessa breve análise sobre as informações de uma fluxos de caixa descontado, em relação ao fundo de comércio autodesenvolvido e os equívocos de interpretações , com a tentativa de demonstrar a visão de um perito em contabilidade.
Contudo , nesta resumida apreciação crítica , buscaremos contribuir com a formação de uma de utilidade dos relatos contabilísticos , sendo assim usada pelos formados em contabilidade.
Palavra-chave:
Fluxo de caixa descontado, fundo de comércio.
Desenvolvimento:
Como profissionais de contabilidade , devemos valorizar e prestigiar a utilidade , o sentido e o alcance das informações.Por isso então , não podemos confundir fluxo de caixa com o fluxo de caixa descontado; pois são duas ferramentas usadas para gestão , porém analisadas de modo diferentes: vejamos : Fluxo de Caixa:analisa as entradas e saídas dos recursos monetários ; ou seja, fluxograma financeiro; já o Fluxo de Caixa Descontado , avalia e analisa o negócio em si ”a empresa” em sua totalidade .Estendendo como objeto social , e não como estabelecimento, considerando não somente seus ativos ou patrimônio líquido.Contudo devemos ressaltar que ocorrem a confusão do bem “ fundo de comércio”, ou seja, a totalidade, formado pelo superlucro, com o “fluxo de caixa descontado”, temos que lembrar que o fluxo de caixa , demonstra a movimentação de entrada e saída de recursos monetários, sendo assim , o dinheiro que entra e sai da empresa,fluxograma financeiro; todavia o fluxo de caixa descontado avalia o negócio pelo viés do caixa ( trajetória)ou equivalente a caixa em si , resultado financeiro e não resultado econômico. Sendo assim , avalia pelo dinheiro pago , respeitando seus respectivos prazos se houver, e não o ato ou dia que foi feita a movimentação.
Por esse motivo descrito , que nós profissionais de contabilidade em uso do raciocínio lógico contábil , frente à coerência entre os fenômenos , “superlucro” e “fluxo de caixa descontado”, por isso então, não confunde o fenômeno financeiro “caixa” com o fenômeno reditual[1] que gera o “lucro”.
Todavia , a movimentação entre os encaixes e desencaixes , é óbvio que pode gerar uma projeção de fluxo de caixa ou equivalente a caixa , porém não pode ser analisado para mensurar o resultado , lucro ou prejuízo . Até porque é certo afirmar, é o caixa que indica os fluxos financeiros , embolso e desembolso, diferenciado de resultados, lucros ou prejuízos , os fluxos econômicos.
Por esse motivo então, que a teoria pura da contabilidade, sustenta a gestão financeira baseia-se no fluxo de caixa , e a gestão administrativa de uma célula social, avalia-se na performance do rédito e da capacidade de criação e manutenção do fundo de comércio.Por isso , então , a avaliação de quotas sociais ou ações , se faz via balanço especial, nele será incluído o fundo de comércio autodesenvolvido e não pelos valores do fluxo de caixa descontado.
Mutuamente defendemos que o fluxo de caixa descontado se propõe a retratar o potencial financeiro de uma riqueza, que compunha uma célula social , e não o potencial econômico ou fundo de comércio-goodwill. Todavia essa técnica inapropriada e indevida para mensuração de aviamento ou desempenho econômico.
Nesse ponto do artigo, podemos afirmar que já é pacificado o entendimento que o fluxo de caixa descontado é um entendimento de que é um procedimento científico , com objetivo a movimentação do caixa , objetivando a mensuração monetária do saldo do caixa , utilizando-se do sistema de regime de caixa , que é avaliado em longo período normalmente de cinco a dez anos; demonstrando o saldo final de caixa a valor presente por uma taxa de desconto , que pode ser igual ao dobro da taxa de remuneração do capital investido , taxa média ponderada de juros entre capital próprio e o de terceiros , também conhecida como taxa de atratividade .Sua finalidade “ser um instrumento de gestão”, sendo assim revelado pelo demonstrativo a situação projetada do caixa , que procura avaliar assim , apenas o negócio , retorno do capital e o valor estimado da perpetualidade do negócio, ou seja , resultado futuro ,entendendo-se este negócio , como sendo o objeto social de uma sociedade”empresa”,uma ou mais atividades; vejamos no art. 2º da Lei 6.404/76. Sendo assim , não avalia o aviamento , o estabelecimento ( Lei 10.406/02, art.1.142), nem o ativo total onde estão inseridos eventuais bens estranhos ao negócio.Nem a sociedade empresária , esta estendida como azienda total.Avaliando assim o negócio , ou seja, a empresa , em termos de base zero , aqui utilizada como um referente por analogia , pois trata da avaliação do potencial de uma carteira de freguês, ou seja, qual o poder que tal investidor ou investidores tem para investir em um novo negócio.
Neste mesmo sentido analógico, temos : “ A análise biocontábil, que entendemos ser a alavanca do faro do perito ,quebra paradigmas centenários , pois quando avalia o potencial de uma negócio, o faz à base zero , o menor capital possível .A base zero tem os seus mandamentos ; podemos listá-los em 13 principais :
1)O prazo médio de vendas sempre tem que ser igual
ou superior à soma do prazo de compra + de estocagem /entrega;
2)Os fornecedores devem estar alinhados no Just in time;
3)Se possível , vender primeiro, comprar depois;
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