ATITUDES ÉTICAS DOS ACADÊMICOS DOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Por: José Coelho Batista • 28/9/2020 • Trabalho acadêmico • 3.134 Palavras (13 Páginas) • 128 Visualizações
ATITUDES ÉTICAS DOS ACADÊMICOS DOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS [1]
Alan Araújo Pinheiro[2]
Eduardo Bruno Silveira Brito[3]
Meiriany Negreiros Bezerra[4]
Mizael da Silva Mesquita[5]
Raimundo Nonato Cruz de Oliveira[6]
Regilane Abreu da Silva[7]
Walter Saraiva Lopes[8]
Resumo:
A ética é intrínseca às profissões, no sentido de que esta última é uma atividade social e sua atuação afeta não só o profissional, mas toda uma cadeia de indivíduos que dependem de seus serviços. Em contabilidade não seria diferente, esta ciência humana tem em sua essência a mensuração e divulgação de valores, os quais devem seguir fielmente a veracidade dos fatos. Como a ética surgiu para que haja uma boa conduta social, existe a necessidade de que haja uma regulamentação para que a relação entre profissionais e clientes não traga prejuízos para nenhuma das partes. Neste contexto verificou-se a visão dos acadêmicos de Ciências Contábeis a fim de saber se os mesmos possuem conhecimento do Código de Ética do Profissional Contábil e entender sua visão a cerca da ética na profissão.
Palavras chave: ética, aluno, contabilidade, profissão, conduta
1. INTRODUÇÃO
O ser humano tem em sua essência ser social e criativo na solução de problemas, diante disso quando ele convive em sociedade suas ações agem diretamente sobre os próximos a ele e por isso foram criadas algumas convenções para que o convívio em comunidade fosse harmonioso, e para que a capacidade de resolver problemas não agrida os direitos dos demais.
Essas convenções ou regras de convívio são estabelecidas e são os valores que determinam as atitudes sociais e até mesmo os ideais de todos visando o bem comum, quando essas regras são aceitas pelo todo passam a ser unificadas como moral.
Nesse sentido, a reflexão do que é considerado moral, certo ou errado, bem ou mal, saber viver, ser feliz com dignidade é proveniente de uma discussão mais abrangente: a ética. E todo o pensamento e o agir ético será influenciado pela cultura e pelos valores respectivos de cada sociedade, a partir das proposições aceitas pelos membros que a compõe. (Rodrigo Müller, 2002).
Como o trabalho também é considerado uma atividade social, e cabível nele também que ajam determinados padrões de comportamento para com os que convivem no meio profissional, o que acaba estendendo-se ao meio social também. Por vezes é necessário que se institua de forma mais criteriosa o modo ético como um profissional tenha de se portar, para que não só ele, mas toda uma categoria seja bem vista diante da sociedade.
O profissional Contábil tem como algumas de suas diversas funções a apresentação e demonstração correta de dados financeiros de entidades, as variáveis que possam existir nesse patrimônio e também é responsável pela geração de informação financeira. Assim sendo é necessário que a profissão seja regulamentada também por um código de ética específico, visando uma boa prestação dos serviços e também a boa conduta dos profissionais da área, afinal como seus demonstrativos podem afetar diretamente a economia e posteriormente as relações sociais que dela dependem.
A atuação do profissional da área contábil, requer domínio técnico, habilidades respectivas à profissão, conhecimento da tecnologia auxiliadora, bem como ampla formação humanística. De posse desse conjunto de habilidades e conhecimentos, cabe a esse profissional fundamentar o desempenho de seu trabalho na perspectiva ética, pois é essa uma característica primordial na determinação da confiança nos serviços por ele prestados e, conseqüentemente, na sua profissão. (Rodrigo Müller, 2002).
Como grande parte dos profissionais que atuam na área tem sua formação em meio acadêmico, é pertinente estudar o modo como o profissional contábil é formado é que valores éticos ele pode internalizar na sua graduação. E este estudo tem como objetivo averiguar a formação dos profissionais contábeis no que diz respeito a sua formação ética profissional, se os valores repassados em sala de aula serão futuramente aproveitados pelo profissional contador no mundo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O termo ético deriva de ethos significa o caráter modo ser, e o modo de agir de uma pessoa. A ética surgiu para que haja uma estabilidade, e uma boa conduta social na forma de interagir no cotidiano com outras pessoas de modo que possam buscar por seus objetivos sem prejudicar ou deixa insatisfeitas as outras pessoas, assim não deixando a ética ser confundida como lei, pois é uma ciência que estuda os valores e os princípios morais de uma sociedade. (RUPPENTHAL; PIENIZ, 2012).
A ética jamais poderá deixar de ser embasado em seu entendimento filosófico proporcionando um entendimento universal do indivíduo como ser integrante da sociedade, notável e criador, ou seja, a ética está relacionada diretamente com a moral concreta do homem, posicionada num determinado contexto da história e adquirindo autonomia cientifica. (NALINI, 2004, p.73)
De acordo com Kante (1985), a essência da moralidade deriva do conceito de lei e só um ser racional pode atuar segundo a idéia de lei, por vontade própria. Esse estudioso também afirma que o alicerce para toda razão moral é a capacidade de agir dentro da racionalidade, fundamentado no convencimento de que um ser pensante deve comportar-se de forma semelhante a que se esperaria que outra pessoa se portasse em situação semelhante, aos poucos transformando seu próprio comportamento em uma lei aceita em todas as partes da sociedade
Sá (2007, p33) define que:
A ética é um estado de espírito e quase hereditário e vem da formação e do meio social na qual a criança teve sua personalidade moldada, burilada para ingressar no convívio da sociedade, que é o que popularmente se denomina berço; e moral é adquirida por meio da educação formal e da experiência de vida.
A nossa sociedade passa pro problemas frequentemente, sendo que de fato casa pessoa tem sua ética moral e condutas deferentes, com isso cada individuo tem uma ética própria. Contudo a ética tem a função de definir um padrão de entendimento aceitável entre cada indivíduo.
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