RESENHA CRITICA DO LIVRO: O MONGE E O EXECUTIVO

RESENHA CRÍTICA LIVRO O MONGE E O EXECUTIVO

1. Referência bibliográfica

HUNTER, James C. HUNTER. O Monge e o Executivo: Uma História Sobre a Essência da Liderança. Tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

2. Autores e obra

James C. Hunter é consultor-chefe da J. D. Associados na área de RH e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter desenvolveu uma carreira como instrutor e palestrante, através de seus ensinamentos, tem criado uma nova cultura do que é verdadeiramente a Liderança. Através desta historia com personagens fascinantes p autor buscou apresentar conceitos fundamentais para melhorar nossa capacidade de liderança e o convívio com os outros, nos tornando pessoas melhores e abrindo novos caminhos para novas conquistas e sucesso duradouro e positivo.

3. Síntese da Obra

O livro “O Monge e o Executivo” traz conceitos e princípios sobre liderança e o bom relacionamento entre patrão e empregado. A história se constrói começando a contar sobre a vida de John Daily, um homem de negócios bem-sucedido gerente-geral de uma grande indústria com mais de 500 funcionários e 100 milhões de dólares em vendas anuais. Ele tem uma vida boa e confortável com sua mulher e seus filhos. No entanto, de repente, percebe que sua vida se desestruturou. Sua esposa, Rachel, está infeliz no casamento. O filho, cada vez mais agressivo com a mãe. Já a menina, com quem sempre teve uma relação próxima, está se distanciando dele. Apesar do status e de todo o bem-estar, John se sente melancólico e retraído. E percebe, que está fracassando como tanto no trabalho quanto no lar e resolve tentar retomar o controle da situação, John decide participar de uma jornada em um mosteiro beneditino, e uma das causas que fizeram John tomar a decisão de ir a esta jornada é saber que Leonard Hoffman, um influente empresário americano vive ali como um Frade do mosteiro. Daily e outros Cinco alunos participaram do seminário de uma semana sobre conceitos apresentados pelo frade.

O monge defende que a base da liderança não é o poder, e sim a autoridade, conquistada com amor, dedicação e sacrifício. Defende também que respeito, responsabilidade e cuidado com as pessoas são virtudes indispensáveis a um grande líder. Sendo assim, para liderar é preciso estar disposto a servir.

Hoffman apresentou conceitos importantes. Liderança: é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasmadas visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. Autoridade: é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal e não porque você mandou.

Posteriormente, o monge trata a importância dos nossos paradigmas, onde os mesmos podem ser valiosos para nos guiar nos caminhos da vida, ou até mesmo se tornarem rumos perigosos, quando os tomamos como verdades absolutas, sem aceitações de mudanças, que possam trazem benefícios em nossas vidas. Hoffman define paradigmas da seguinte forma: são padrões psicológicos, modelos ou mapas para navegarmos na vida. O monge defende que devemos nos apegar a novos paradigmas, pois o mundo sofre uma constante mudança, e devemos acompanhar a mesma.

Hoffman aborda “O Modelo”, no qual o trata como um importante exemplo de modelo de liderança, no qual é composto da seguinte forma: Liderança, Autoridade, Serviço e Sacrifício, Amor e Vontade. Para o monge não é possível liderar sem amor e vontade, pois um líder deve amar seus liderados e sentir vontade de realizar seu trabalho como líder.

O frade aplica também a importância do “Verbo Amar”, onde acima de tudo um líder deve amar seus liderados, pois o mesmo conceito deve ser trabalhado também em equipe, por aqueles que são subordinados, Hoffman explica que esse amor deve existir da necessidade de amar ao próximo, não sentimentalmente, mas através de comportamentos demonstrados no dia-a-dia, com gentilezas, elogios, incentivos, através de gestos de comprometimento, preocupação com os liderados, sendo assim um líder deve amar. O frade aborda também um importante detalhe, onde amor e liderança devem sempre estar juntos. Para ele, amor é: paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade e compromisso. E um bom líder, deve aplicar os mesmos dentro de seu ambiente de trabalho, satisfazendo as necessidades do próximo, antes de si mesmo.

Hoffman posteriormente aborda sobre “O Ambiente”, onde afirma que o ambiente de trabalho deve ser favorável aos funcionários dentro de uma organização, pois pessoas desejam fazer um bom trabalho, mas que para isso, também é necessário que esse ambiente seja favorável para a execução dos mesmos. Um líder tem papel de proporcionar este ambiente, através de ações, condutas, sugestões, que tornem este ambiente seguro e propício para que os liderados não tenham receio de executar suas tarefas. Os líderes devem ser pacientes e incentivar, mostrar segurança aos seus liderados, para que os mesmos tenham possibilidades de crescimento e auto realização profissional.

A princípio, Hoffman defende que todos nós temos escolhas, que algo que pensamos ou acreditamos não é de importância, e sim o que fazemos. Pensando assim, os líderes devem escolher como agir, o que fazer a respeito de determinadas situações dentro da empresa em que trabalham mostrar o diferencial e a importância de ser um líder que se importa com seus liderados, e que mostre disposição para torna-los realizados, satisfeitos com suas tarefas. Ao contrário daquele líder, que apenas usa a arrogância e o poder para conseguir resultados, sem mesmo pensar nas condições de trabalho de seus liderados, ou como estão sentindo em relação a tal atitude.