A AÇÃO IDENIZATÓRIA PELO PROCEDIMENTO COMUM,

AO JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE DUQUE DE CAXIAS – RJ

MARIA CLARA, solteira, estudante, inscrita no CPF sob o n° 888.888.888-88, usuária do endereço eletrônico [e-mail], residente e domiciliada na Rua Rio de Janeiro, n° 888, Bairro Rio de Janeiro, na cidade Duque de Caxias – RJ, vem, por intermédio de seu advogado infrafirmado, procuração anexa, com endereço eletrônico [e-mail] e com escritório localizado na Rua Duque de Caxias, n° 999, Bairro Duque de Caxias, na cidade de Duque de Caxias – RJ, vem respeitosamente, perante V. Exa., propor com base no art. 6°, VI, CDC presente:

AÇÃO IDENIZATÓRIA PELO PROCEDIMENTO COMUM, 

em face de LINHAS AÉREAS EUROPALTDA., pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ 77.777.777/0007-77, usuária do endereço eletrônico [e-mail], com sede na Rua Europa, n° 777, Bairro Europa, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

1. DOS FATOS

               

         A autora, buscando viajar ao exterior com o fim de realizar curso de especialização pelo período de dois meses, sendo que, no primeiro dia de curso haveria uma prova para avaliar os conhecimentos dos alunos. Portanto, a mesma, adquiriu da empresa LINHAS AÉREAS EUROPALTDA., uma passagem aérea para chegar ao destino com dois dias de antecedência, para então poder descansar e se preparar para sua prova. No entanto, por falhar da companhia aérea, o voo foi cancelado e após mais de 6 horas no aeroporto sem qualquer assistência, a companhia área encaminhou MARIA CLARA a um hotel. Como seu embarque se deu com 48 horas de atraso, chegou a Portugal atrasada, sem possibilidade de descanso para realização da prova inicial, tendo em vista que, a ausência à prova importaria em desistência do curso.

             

            Diante disso, a autora sentiu-se desmoralizada e desanimada com a situação, imaginou que não mais atingiria o objetivo de iniciar o curso. Nos termos contratados, a ausência na prova inicial acarretaria a DESISTÊNCIA da participação no curso.

           Após mais de seis horas no aeroporto, iniciou a ré o envio, de maneira confusa e desordenada, dos passageiros a um hotel. Em mais um sinal de desrespeito, não informou a ré à    autora o horário do possível novo embarque.    

                     

              Embora o envio ao hotel tenha proporcionado algum descanso físico à autora, mentalmente ela se encontrava desgastada e aborrecida com toda a situação.

              Na manhã seguinte, a ré entrou em contato com a autora para informar que APENAS NA NOITE SEGUINTE haveria um voo.

               Quando finalmente chegou ao seu destino, a autora apenas passou noseu hotel para deixar a bagagem, dirigindo-se imediatamente à escola para não ficar configurada o desinteresse pelocurso. Neste momento, procedeu a autora, em condição adversa, ao teste inicial: encontrava-se …