Alienação parental
Por: julietepessoa • 1/6/2015 • Resenha • 292 Palavras (2 Páginas) • 361 Visualizações
Para falar em Alienação Parental é necessário fazer uma breve explanação do instituto família e a sua evolução, pois os mesmo foram os pilares que deu inicio ao surgimento do fenômeno comentado.
Antigamente o casamento era visto como algo sagrado, fazendo com que os cônjuges não tivessem a possibilidade de se divorciarem. Contudo não tinha motivos pra falar sobre alienação parental, em consequência da continuidade do vínculo matrimonial, o que tomou rumos diferentes após a sua aceitação do instituto do divorcio, pela sociedade. O poder familiar, que pertencia apenas ao marido, também deu ensejo ao surgimento do fenômeno conhecido como alienação parental, ao passo que deixou de pertencer apenas ao pai, para se tornar direito também da mãe. Assim, com a dissolução do casamento, disputas começaram a surgir no que tange à guarda dos filhos, vez que os pais passaram a ter direitos iguais sobre a prole. Nessa disputa, o filho passou a ser visto como um prêmio, onde o vitorioso é o que detém a sua guarda. Assim, os pais, objetivando tê-la para si, passaram a comprar a criança, e a usá-la para atingirem o ex-cônjuge, como forma de vingança pelo fim do relacionamento mal sucedido. É, então, nesse ambiente bélico, formado por um misto de sentimentos, como raiva, tristeza, vingança, etc., que surge a alienação parental, fenômeno este que, se não dispensada a atenção necessária para combatê-la ainda em suas manifestações primárias, pode evoluir para o que se denomina “Síndrome da Alienação Parental”, forma mais grave de manifestação do aludido fenômeno, com consequências terríveis para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Por se tratar de um fenômeno “novo” e ainda pouco discutido no meio jurídico, é que surgiu a necessidade de se abordar referido tema, o que será feito na sequência.
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