ESTUDO DIRIGIDO – INTRODUÇÃO E FONTES DO DIREITO PENAL
Por: carlos086 • 12/3/2016 • Dissertação • 2.864 Palavras (12 Páginas) • 931 Visualizações
DIREITO PENAL I
ESTUDO DIRIGIDO – INTRODUÇÃO E FONTES DO DIREITO PENAL
- Faça uma síntese da evolução histórica do direito penal.
- Explique a função ético social do Direito Penal.
- Quais as características do Direito Penal? Explique-as.
- Quais as fontes do Direito Penal? Explique.
- Costume pode revogar lei penal?
- Qual a função do costume?
- Diferencie analogia, interpretação extensiva e interpretação analógica.
- O Direito Penal admite analogia in malam partem? Explique.
ESTUDO DIRIGIDO - PRINCÍPIOS LIMITADORES DO PODER PUNITIVO ESTATAL
- Qual o fundamento legal do princípio da legalidade e do princípio da irretroatividade da lei penal? Explique-os.
- Em que consistem os princípios da intervenção mínima, subsidiariedade e da fragmentaridade?
- O direito penal adota o princípio da responsabilidade objetiva ou subjetiva? Explique.
- O princípio da humanidade é adotado pela nossa CF/88? Mencione exemplos.
- Diferencie o princípio da insignificância e o princípio da adequação social.
- Diferencie delito insignificante e crimes de menor potencial ofensivo.
- Segundo o princípio da ofensividade, pode haver crime de perigo abstrato?
- Qual a diferença entre o princípio da proporcionalidade e da razoabilidade?
- Pune-se atitudes meramente internas, subjetivas, do agente, incapazes de lesionar bem jurídico? Explique mencionado a que princípio se refere.
- Em que consiste o princípio da confiança? Diferencie confiança permitida e confiança proibida.
ESTUDO DIRIGIDO – Arts. 1º, 2º, 3º e 4º, do CP
1. Em que consiste o princípio da legalidade e o princípio da irretroatividade da lei penal nova mais severa no Direito Penal?
2. Pode medida provisória criar crimes e impor penas?
3. Explique a vedação ao emprego da analogia in mallam partem.
4. Comente o princípio da subsidiariedade e o da fragmentariedade do Direito Penal.
5. Os Estados-membros podem ser fonte de produção de Direito Penal e de Direito Processual Penal?
6. Em que se diferenciam a analogia, a interpretação extensiva e a interpretação analógica?
7. Admite-se o emprego da analogia em normas penais incriminadoras? Explique.
8. Em que consiste o princípio do “tempus regit actum”?
9. Como se chama o fenômeno pelo qual a lei regula todas as situações ocorridas durante a sua vigência?
10. O que é extra-atividade da Lei Penal, e quais as suas espécies?
11. A lei penal é retroativa (ver art. 5º, XL)?
12. Em que consiste a abolitio criminis, novatio legis in pejus, novatio legis in mellius e novatio legis incriminadora?
13. Pode haver combinação de leis para favorecer o agente?
14. Aplica-se retroativamente lex mitior durante o período da vacatio legis?
15. Em que consistem as leis de vigência temporária? Quais suas espécies e características?
16. A ultratividade das leis intermitentes, prevista no art. 3º, do CP, estaria ferindo o disposto no art. 5º, XL, da CF, que determina a retroatividade de toda lei penal benéfica?
17. O complemento de uma lei penal em branco poderá retroagir?
18. Explique as teorias sobre o tempo do crime e indique a dotada pelo CP brasileiro.
19. Analise a aplicação da Súmula 711 do STF nos crimes continuados e permanentes.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS E LEI PENAL NO ESPAÇO
- Em que consiste o conflito aparente de normas?
- O conflito aparente de normas é composto por quais elementos?
- Quais princípios solucionam o conflito aparente de normas? Explique-os.
- O que se entende por território nacional?
- Quais são os componentes do território?
- Para efeitos penais, o que é considerado extensão do território nacional?
- Qual legislação aplicável para aeronaves e navios públicos e privados?
- Qual princípio adotado em nossa legislação no que se refere à eficácia espacial da lei penal? Explique.
- Quais as formas de extraterritorialidade da lei penal? Em quais casos ocorrem?
- Quais princípios regem a aplicação da extraterritorialidade da lei penal?
- Qual a teoria adotada pelo Código Penal acerca do Lugar do Crime?
- Há conflito entre o art. 6º do CP e o art. 70, caput, do CPP? Explique.
- Em que consiste a extradição?
- Sobre a extradição, explique os princípios da legalidade, da especialidade, da dupla incriminação, da comutação, da jurisdicionalidade, do “non bis in idem”, da reciprocidade.
- A autorização dada pelo STF para concessão da extradição vincula o Poder Executivo? E se o STF negar o pedido de extradição, como deve proceder o Poder Executivo?
- Diferencie Deportação e Expulsão.
- A quem compete a homologação de sentenças estrangeiras no Brasil? Fundamente.
EXERCÍCIO – DIREITO PENAL I
INTRODUÇÃO, FONTES E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL
- Assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas, justificando o erro.
- O direito penal é um conjunto de normas jurídicas que tem por objeto a determinação de infrações de natureza penal e suas sanções correspondentes – penas e medidas de segurança.
- O Direito Penal somente pode dirigir os seus comandos legais, mandando ou proibindo que se faça algo, ao homem, pois somente este é capaz de executar ações com consciência do fim.
- O Direito penal tem caráter finalista, pois visa à proteção de qualquer bem jurídico.
- O caráter fragmentário do direito penal significa que só vale a imposição de suas sanções quando os demais ramos do direito não mais se mostrarem eficazes na defesa dos bens jurídicos.
- O DP objetivo, chamado também de jus puniendi estatal, corresponde ao direito de punir do Estado.
- O Estado é a única fonte material do DP.
- É competência privativa dos Estados legislar sobre matéria penal.
- Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre direito penal.
- Como fonte primária e imediata do direito penal somente servirá a lei.
- Costume é fonte constitutiva de normas penais.
- O costume tem grande importância e validade como elemento de interpretação.
- Costume contra legem não tem nenhuma eficácia, pois somente uma lei pode revogar outra lei.
- É possível o recurso à analogia nas leis penais incriminadoras.
- A interpretação analógica não pode ser aplicada às normas penais.
- Em direito penal somente se admite analogia em benefício do sujeito ativo da infração penal.
- O princípio da reserva legal foi consagrado através da fórmula latina nullum crimen, nulla poena sine lege.
- O princípio da fragmentariedade é também conhecido como ultima ratio, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
- O direito penal brasileiro adota o princípio da “responsabilidade objetiva” afirmando que nenhum resultado objetivamente típico pode ser atribuído a quem não o tenha produzido por dolo ou culpa, afastando-se a responsabilidade subjetiva.
- O poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados.
- Pelo princípio da insignificância, todo comportamento que, a despeito de ser considerado criminoso pela lei, não afrontar o sentimento social de justiça não pode ser considerado criminoso.
- O fato de determinada conduta tipificar uma infração penal de menor potencial ofensivo (art. 98, I, CF) não quer dizer que tal conduta configure, por si só, o princípio da insignificância.
- Os delitos insignificantes devem ser considerados fatos atípicos.
- Conforme o princípio da ofensividade, para que se tipifique algum crime, em sentido material, é indispensável que haja, ao menos, um perigo concreto, real e efetivo de dano a um bem jurídico protegido.
- A norma constitucional que considera crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura e do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, recepciona o princípio da proporcionalidade.
- O direito penal pune o pensamento, isto é, a atitude meramente interna, subjetiva, do agente.
- O princípio da alteridade consiste na realização da conduta, na confiança de que o outro atuará de um modo normal já esperado, baseando-se na justa expectativa de que o comportamento das outras pessoas se dará de acordo com o que normalmente acontece.
EXERCÍCIO DE REVISÃO
TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE
1. A extraterritorialidade de lei brasileira dá-se segundo um duplo critério: em certos casos incondicionalmente; em outros, mediante a verificação de determinadas condições. Assim, são casos de exclusiva extraterritorialidade incondicionada: (0,5)
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