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HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  5.364 Visualizações

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ....

NOME, brasileiro, solteiro, advogado, regularmente inscrito na OAB/UF sob o nº, com endereço profissional na rua..., vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamentos no artigo 5°, LXVIII da CRFB/88, bem como os artigos 647 e 648 do CPP, impetrar

HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR

Em favor de SARAJANE, (qualificação e endereço completo) pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS

O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local.

Algumas horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. A paciente, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los.

DOS FUNDAMENTOS

A conduta tomada pelo delegado de Polícia constitui ato ilegal, impondo a paciente  restrição indevida do seu direito de ir e vir, pois como é sabido, a prostituição não caracteriza fato típico.

Vale ressaltar que a conduta do Delegado de Polícia além de ilegal, fere direitos fundamentais previsto em nosso ordenamento jurídico, consoante artigo 5°, XV da Carta Magna de 1988, a locomoção no território brasileiro é livre, desde que não ultrapasse os limites da lei, como foi mencionado anteriormente, a prostituição não constitui fato típico, desta forma não contaria nenhuma previsão legal.

Ainda há a contrariedade do disposto no artigo 5º, Liv da CF/88. A ordem de prisão se deu ao mero capricho do delegado, que ignorou a norma e sucumbiu a sua própria vontade sem se importar com a norma, sem seguir o devido processo legal, pois como prevê o artigo supramencionado, “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.

II  DO DIREITO

No entanto, a determinação do Delegado de Polícia constitui ato ilegal,

impondo à paciente restrição indevida em seu direito de ir e vir, pois como é sabido,

não constitui fato típico a prostituição.

Cabe também ressaltar a inconstitucionalidade do fato, por contrariar direitos

fundamentais previstos na carta magma. Como prever o art. art. 5, XV, CF/88, a

locomoção dentro do território nacional é livre, quando isto não infringir a lei, ora,

como já exposto anteriormente, a prostituição não constitui fato típico, desta forma

não contaria nenhuma previsão legal, desta forma não há por quê o cerceamento da

liberdade de Angelina Joly.

Ainda há a contrariedade ao disposto no art. 5º, LIV da CF. A ordem de prisão se

deu a um mero capricho do delegado, que ignorou a norma e sucumbiu à su a p rópria

vontade, sem se importar com a norma, sem seguir o devido processo legal, pois como

prevê o artigo supramencionado a “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens

sem o devido processo legal”. 

II  DO DIREITO

No entanto, a determinação do Delegado de Polícia constitui ato ilegal,

impondo à paciente restrição indevida em seu direito de ir e vir, pois como é sabido,

não constitui fato típico a prostituição.

Cabe também ressaltar a inconstitucionalidade do fato, por contrariar direitos

fundamentais previstos na carta magma. Como prever o art. art. 5, XV, CF/88, a

locomoção dentro do território nacional é livre, quando isto não infringir a lei, ora,

como já exposto anteriormente, a prostituição não constitui fato típico, desta forma

não contaria nenhuma previsão legal, desta forma não há por quê o cerceamento da

liberdade de Angelina Joly.

Ainda há a contrariedade ao disposto no art. 5º, LIV da CF. A ordem de prisão se

deu a um mero capricho do delegado, que ignorou a norma e sucumbiu à su a p rópria

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