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História do Direito Grego Resumo

Por:   •  17/4/2015  •  Resenha  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  1.145 Visualizações

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Mais do que um país ou uma unidade politica, na Antiguidade, Grécia significava uma região que era dividida em pequenas unidades econômicas independentes, ditadas pelas condições geográficas e econômicas, as Cidades Estado. Nos séculos VIII e VII a.C., estas cidades passaram por um grande desenvolvimento que resultou na queda das monarquias e no surgimento das legislações e dos legisladores.

As duas principais cidades gregas que mais contribuíram n área do Direito foram Esparta e Atenas.

Esparta foi a primeira Cidade Estado que surgiu na Grécia, tinha como principais características culturais o militarismo, a xenofobia, a xenelasia e o laconismo, características que deram o status de sociedade mais imóvel da história aos espartanos, mas também, por fim, levaram ao refreamento de qualquer tipo de evolução. Apresentava três camadas sociais: Os espartíatas, os guerreiros que recebiam a educação militar. Os Periecos que tinham boas condições materiais, mas nenhum poder político e os Heliotas, os escravos de propriedade do Estado.

Os avanços do comercio no século VII a.C. substituíram as antigas propriedades coletivas por propriedades estatais, onde o Estado detinha a posse legal e o cidadão espartíata o usufruto. Já os Periecos tinham a propriedade de suas terras, geralmente na periferia, e dedicavam-se a agricultura, a pecuária, o artesanato, a mineração de ferro e ao comércio.

Após o século VII a.C. o poder político passou a ser monopolizado pelo Conselho dos Aciãos, conhecido como Gerúsia, que era formado por vinte e oito cidadãos com mais de sessenta anos, conhecidos como Gerontes, escolhidos pela Assembleia, formada exclusivamente por espartíatas. A Gerúsia escolhia, junto a Assembleia, cinco magistrados que formavam o poder executivo.

Atenas

Atenas é separada do resto da Grécia por altas montanhas, a sua localização geográfica protegeu-a de invasões e favoreceu a vida política.

O século VIII a.C. também foi de crescimento para as atividades econômicas de Atenas, o artesanato e o comercio cresciam e ultrapassavam os limites da região. Com o desenvolvimento do comércio, os georgi, agricultores proprietários de terras pouco férteis, se endividaram com os eupátridas, detentores do poder e terras férteis, gerando escravidão por dívida.

Os eupátridas monopolizavam o poder e começaram a governar sozinhos, formando uma oligarquia. Com o enriquecimento cada vez mais expressivo dos comerciantes e artesãos que desejavam participação política, e o empobrecimento dos georgoi, que exigiam o fim da escravidão por dívida e a repartição das grandes propriedades, surgiram dois partidos políticos: o Partido Popular, formado pelos insatisfeitos com a oligarquia e o Partido Aristocrático formado pelo governo oligárquico. A gravidade da crise e o fim do monopólio das armas por parte da aristocracia fizeram com que a oligarquia cedesse reformas ao partido popular.

Drácon foi um importante legislador de Atenas, conhecido pela severidade de suas leis e por ser o primeiro a reconhecer uma existência legal ao cidadão. As leis draconianas reproduziam o direito antigo, ditado pela religião, onde quase todos os crimes eram passíveis de pena de morte.

Em 594 a.C. foi indicado um novo legislador, por reivindicação

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