Introdução ao Estudo do Direito
Por: Morgânia Rodrigues • 1/12/2018 • Trabalho acadêmico • 755 Palavras (4 Páginas) • 185 Visualizações
Com o acelerado aumento populacional, a cidade sofreu transformações em seu espaço interno. Aumentou a procura por espaço e ampliou-se a malha urbana, fazendo assim expandir o mercado de trabalho e a procura de empregos e renda. No início da industrialização, as condições de vida das classes trabalhadoras eram assustadoras, as dificuldades urbanas eram enormes, daí se constituiu uma questão social. Uma das manifestações desses problemas foi a segregação sócio-espacial no interior da cidade: os mais ricos se afastavam das áreas socialmente mais problemáticas. Os problemas não eram das cidades, mas se manifestavam nas cidades. Eram, na verdade, originados pelo modo de produção capitalista, gerador de desigualdades e que tem como fundamento a propriedade privada . O legado da desigualdade permaneceu e sua marca na cidade é a crescente segregação socioespacial.
Os grupos economicamente vulneráveis também são agentes produtores e modeladores na cidade, se concentrando em assentamentos como as favelas e as periferias autoconstruídas. Os mais pobres, ao produzirem o seu próprio espaço, atribuem um sentido a esse espaço que é lugar da reprodução da força de trabalho. A terra urbana teve sua função de mercadoria reforçada, cujo acesso passou a se dar mediante o mecanismo da compra e venda. Cresceu, com isso, a especulação imobiliária, com a disputa de solo urbano para diversos fins, em especial para fins de moradia. Para os trabalhadores e grupos sociais mais vulneráveis tornou-se um obstáculo na realização de suas necessidades básicas de moradia, muitos aglomerando se nas periferias. Segundo Villaça (1978), a organização espacial urbana é o resultado de um processo que aloca atividades aos terrenos, resultando em transações imobiliárias (compra e venda ou aluguel de terrenos).
Com a valorização do espaço ocorre uma movimentação dos habitantes na cidade de São Paulo, como os novos moradores que chegam. Foi realizada uma pesquisa pela Fundação Seade em 3.000 domicílios na grande São Paulo, incluindo os três primeiros meses de 2017.Tomado por base só a capital, mostra que 63,2% do total de ocupados trabalham no setor de serviços,são 5,4 milhões de pessoas. A participação dos ocupados na indústria caiu de 15,4% para 11,3%; na construção houve queda de 6,7% para 5,8%. Além dos serviços, o comércio também registrou alta entre 2011 e 2017, que foi de 17,95 para 18,8%. A presença maciça do ensino superior e o crescimento dos serviços de saúde privada na capital paulista é um gerador maciço de emprego;a abertura de clínicas particulares voltadas ao atendimento da população mais pobre nos bairros periféricos, consequentemente gera o movimento econômico local.
A participação da cidade de São Paulo no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro voltou a crescer depois de registrar sucessivas quedas desde 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2015; São Paulo sempre ocupou a primeira posição entre as maiores cidades brasileira..Nos últimos anos, São Paulo tem passado por uma nítida transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma atividade econômica bastante presente no município. Veja o quadro abaixo:
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A cidade é um dos maiores indutores de turismo no Brasil, sendo a cidade mais visitada no país pelo turismo de negócios e ocupando a terceira posição à procura de lazer. Por ser considerado o principal centro financeiro da América Latina, possui a maior rede hoteleira do país, e recebe muitos dos principais eventos nacionais e internacionais que ocorrem no Brasil, entre eles estão o São Paulo Fshiom Week, Bienal Internacional de Arte de São Paulo, Grande Prêmio do Brasil, Parada do Orgulho GLBT, entre outros, além das feiras, congressos e exposições específicos de determinadas áreas de atuação do mercado ou da academia.
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