O DIREITO É CULTURA
Por: Patricia do Nascimento Silveira • 17/11/2020 • Trabalho acadêmico • 366 Palavras (2 Páginas) • 625 Visualizações
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PROFESSOR: René Vial
CURSO: Direito
DISCIPLINA: Direito Civil III
PERÍODO: 4°
TURNO: Noite
ALUNO (A): Patrícia do Nascimento Silveira
Atividade proposta - Direito é Cultura
Desenvolvimento da atividade - Responder em uma página às questões apresentadas pelo professor sobre a relação entre o conceito tradicional de contrato e a obra “O Mercador de Veneza”. Referência: “Análise do contrato entre Shylock e Antônio sob a ótica de Robert Alexy” (<http://rdl.org.br/seer/index.php/anacidil/article/view/268>)
Questões: 1. O filme “O Mercador de Veneza” é baseado na peça teatral do autor inglês William Shakespeare escrita no final do séc. XVI. Esse momento histórico interfere, de alguma forma, nas regras do pacto estabelecido entre Antônio e Shylock?
R: Interfere sim, pois mesmo o acordo sendo firmado em cartório, sendo considerado legal para as leis daquela época, a forma de pagamento é totalmente injusta, pois Shylock não aceitaria mais receber em dinheiro o intuito naquele momento era se vingar de Antônio por toda a humilhação sofrida. O pagamento de uma libra de carne do corpo de Antônio para Shylock teria como resultado a morte de Antônio. Por meio da Literatura é possível analisar a respeito do contexto histórico e fazer uma análise dos valores morais da época que a justiça é válida mesmo que infrinja os Direitos Humanos.
2. Durante o julgamento, Shylock afirma que não tem o que temer, pois nada fez de errado, só fez valer a sua vontade. Qual seria a fundamentação jurídica desse argumento?
R: Shylock em seu argumento enfatizou a questão comercial de Veneza, por ser uma cidade conhecida por seus comércios e transações jurídicas, e que o acordo foi firmado fazendo valer a vontade conforme combinado.
3. Também durante o julgamento é dito que a aplicação da multa com a retirada de uma libra de carne faria com que a maldade esmagasse a boa-fé. O contrato precisa ser justo?
R: Durante a trama, e decorrer do julgamento não houve justiça, pois, além de ter como acordo a aplicação de uma multa que resultasse a morte, porém não foi aplicada. A questão é que diante daquela sociedade certos conceitos eram justos, porém certos conceitos não devem ultrapassar a dignidade humana, dessa forma os contratos devem ser justos. Não esmagando a boa-fé, ou seja, sem intenções subentendidas.
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