O Direito do Consumidor e a Constituição
Por: elaynegoncalves • 3/6/2016 • Trabalho acadêmico • 4.239 Palavras (17 Páginas) • 277 Visualizações
PLANO 1
Tema
O Direito do Consumidor e a Constituição
Objetivos
Em viagem de ônibus de Salvador (Bahia) para o Rio de Janeiro, realizada em
12 de fevereiro de 2007 pela empresa Transporte Seguro Ltda, Cláudio Lopes
sofreu graves lesões em razão de violenta colisão do coletivo em que viajava
com um caminhão. Frustradas todas as tentativas de solução amigável,
Cláudio ajuizou ação em face da empresa Transportes Seguro Ltda, em 15 de
abril de 2009, pleiteando indenização por danos material e moral. A ré, em
contestação, argüiu prejudicial de prescrição com fundamento no artigo 200, §
3°, V do Código Civil; sustenta não ser aplicável à espécie o art.27 do Código
do Consumidor porque o contrato de transporte de pessoas esta
expressamente disciplinado no Código Civil (art.734 e seguintes) e sendo este
lei posterior ao CDC deve prevalecer, conforme previsto no art.732 do referido
C.Civil. Utilizando os dados do presente caso, indique a legislação que deve
ser aplicada na solução da questão, posicionando-se quanto a ocorrência ou
não da prescrição.
Resposta: Em relação a prescrição, a pretensão de reparar os danos
ainda é válida, pois em relação ao CC/02 o prazo para que ocorra a
prescrição é de três anos e em relação ao CDC o prazo é de 5 (cinco
anos), à contar da data do conhecimento do dano e de sua autoria. Em
relação a aplicação da norma, em caso de antinomia, devemos levar em
consideração que o Código Civil é um código para relação ENTRE
IGUAIS, já no CDC, tem um campo especial de aplicação, a relação de
consumo, regula a relação dos DESIGUAIS, onde nesse caso a
necessidade de tutelar a parte mais fraca (vulnerabilidade das relações de
consumo).
Com relação à Constituição e a defesa do consumidor é incorreto dizer:
A) é um direito e uma garantia fundamental e um princípio inerente à ordem
administrativa.
B) é um direito e uma garantia fundamental e um princípio inerente à ordem
econômica.
C) é um direito e uma garantia fundamental que pode ser alterada por meio de
emenda constitucional por e tratar de uma relação de direito privado.
D) é uma cláusula pétrea e um direito ligado as relações de direito público.
PLANO 2
Tema
Princípios Básicos do Código de Defesa do Consumidor
Antonio comprou um veículo no final de 2009 modelo 2010. Posteriormente,
descobriu que o modelo adquirido sairia de linha e que a fábrica, naquele
mesmo ano de 2010, lançará outro modelo totalmente diferente do anterior.
Sentindo-se prejudicado, Antonio quer ser indenizado pela desvalorização do
seu veículo. Há algum princípio do CDC que pode ser invocado nesse pleito
indenizatório?
RESPOSTA: Ocorreu a insuficiência de informação, desrespeitando o P.
da Transparência, quando as modificações que viriam a ser realizada nos
veículos daquela linha, devendo assim o comerciante responder pela
reparação dos danos causados ao autor. Fixando-se a indenização
correspondente à desvalorização estipulada em 20% sobre o preço da
compra. O dano moral deve ser mantido porque o cliente se sentiu
ludibriado.
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
a) As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do
consumidor, por ser ele vulnerável;
b) Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a
fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor;
c) Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se
encontram na posição de consumidor;
d) Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são
hipossuficientes;
e) Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos
processuais.
PLANO 3
Tema
O Consumidor e o Fornecedor
Karmen Comércio de Roupas Ltda, cujo objeto social é o comércio varejista de
artigos do vestuário e complementos, adquiriu de Manchete Confecções Ltda
cerca de 30 peças variadas de vestuário. Alegando defeito em várias peças
adquiridas, a compradora (Karmen Comércio de Roupas Ltda) recusa-se a
pagar o restante do preço ajustado, invocando em seu favor a proteção do
Código do Consumidor, principalmente o da inversão do ônus da prova e do
foro domicílio do consumidor, já que é estabelecida no Rio e a vendedora em
São Paulo – Capital. Indique se há relação de consumo no caso,
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