O Tribunal de Nuremberg

Ao Assistir o tribunal de Nurember, tive uma impressão muito forte do que era o estado nazista, como era o comportamento daqueles  que o compunham  nas mais altas esperas do partido, como os membros de alta patente da SS, como o caso  do Comandante Hess, que em seu dialogo com o então psicologo do presidio de guerra para os que seriam julgados em Nuremberg, Capitão Gilbert:

• Gilbert: Você acha que os judeus que assassinou mereciam este destino ?
• Hess: Sempre me ensinaram que os Judeus eram inimigos da Alemanha.
• Gilbert: Então quando o mandaram usar o campo para extermínio … nunca, nem uma vez, pensou que oque estava fazendo errado ?
• Hess: Eu era membro da SS. Fomos treinados para obedecer sem pensar. Um caçador de ratos pensa se é errado matar os ratos ?

Vamos ressaltar as palavras de Hess ..”Sempre me ensinara...”. Aristóteles em sua teoria do conhecimento afirmou:  “não há nada no inteleto antes de ter passado pelos sentidos”. Como poderíamos esperar que um cidadão que cresceu neste ambiente, com este tipo de pensamento generalizado possa ter senão o desprezo por aqueles que julgam ser os causadores de toda a desgraça alemã ?

Como, podemos ver no dialogo acima, esse tipo de comportamento é uma especie de obediência cega, além disso a crença de que os judeus não participavam da humanidade, isso me leva a questões de alteridade como na controvérsia entre Las Casas e Sepúlveda.

Las Casas Defendia os povos indígenas como sendo povos harmoniosos, que a natureza os provia, e os igualava aos cidadãos Europeus do sec. XVI.

Os argumentos de Sepúlveda sobre a naturalidade da escravidão e a racionalidade da guerra justa, tendo os indígenas como criaturas desprovidas de intelecto e alma.

Essa duo dialética presente no séc. XVI sobre a forma de entendimento do outro, esta presente em muitas fases da história, e normalmente é julgado como algo imoral, criminosa, por aqueles por aqueles que estão fora do contexto.

Para um Alemão da época da guerra, o antissemitismo era algo bastante latente na mente de todo o povo, não sendo exclusivo do povo alemão, pois como seguiremos agora, o dialogo no filme CONSPIRAÇÃO, que trata da conferência em Wannsee:

• 16min36seg até  17min03seg
• "...Os judeus têm de ser erradicados, do nosso espaço físico. praticamos uma rigorosa política de emigração, mas quem estaria disposto a aceitar mais judeus?, Todas as fronteiras europeias os rejeitam, ou cobram uma taxa exorbitante para os receber. E a América? Até a América, obrigado,onde os judeus tentam influenciar

Roosevelt, os recusa ..."

Em o tribunal de nuremberg atentamos para a seguinte frase:

" ...Hermann Goering: Quando começarmos esta farsa grotesca amanhã (falando do julgamento), meus amigos... nunca se esqueçam que estamos aqui por um motivo. e um motivo somente, perdemos a guerra. -É isso ! mas um dia uma nação alemã agradecida honrará nosso legado. …"

Testes da psiquiatria do tribunal de nuremberg apontava Herman Goering com  um Q.I. de 138 - (121 - 140: Inteligência muito acima da média)

Logo a cosmovisão nazista independe de inteligência, pois este era um sentimento nacional.

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Por um outro lado

hans Frank para psicologo do exercito americano (Capitão Gilbert):  Entreguei meu diário aos americanos voluntariamente, provam que renunciar ao meu cargo, Não aprovei a perseguição ao judeus, qualquer um que ler meu diário saberá oque eu sentia, vão saber que essas coisas que falei sobre os judeus, as ordens que assinei, não foram sinceras

psicologo do exercito americano para Hans Frank: Acredito em você, Hans Frank, e mesmo assim fez aquelas coisas. como explicar issso ? não legalmente, não sou advogado nem juiz, como explicar isso para si mesmo ?

hans Frank para psicologo do exercito americano: Eu não sei, parece que sou duas pessoas, O Hans Frank que veio aqui. e o Hans Frank líder nazista. Não sei como o outro pode fazer estas coisas. Este Frank olaha para aquele frank e diz... você é um homem terrível.

hans Frank para psicologo do exercito americano: e oque aquele Frank responde ?

hans Frank para psicologo do exercito americano: ele diz: só queria fazer o meu trabalho.

Hans Frank era governador geral da polônia e foi sentenciado pelo tribunal a morte por enforcamento