TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PETIÇÃO INICIAL - COBRANÇA INDEVIDA - ABUSO - EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Por:   •  20/12/2018  •  Tese  •  2.867 Palavras (12 Páginas)  •  427 Visualizações

Página 1 de 12

AO DOUTO JUÍZO DO ____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANÁPOLIS - GOIÁS.

ELZA RODRIGUES DA SILVA, pessoa física natural de direito, Brasileira, viúva, aposentada, inscrita no CPF sob o número 251.978.511-04, RG número 826177-2 órgão emissor DGPC, residente e domiciliada na Avenida Nossa Senhora da Conceição, Bairro Alexandrina, Anápolis, Goiás, , por suas advogadas ao final assinadas, conforme instrumento particular de mandato anexo, vem, perante V. Exa., propor a presente ação de

AÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER

 C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o número 71.371.686/0001-75, situado na Rua Alvarenga Peixoto, número 974, 8 andar, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte – MG CEP 30.180-120, e M.L.N. ASSESSORIA E CONSULTORIA LTDA (MILENIUM CONSIGNADO), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número 05.809.295/0001-65, com filial situada a Rua 3 com rua 9, número 1.016, Galeria Cine Ouro, Sala 8 (Antigo cinema), Bairro Setor Central, CEP 74.030-071, Goiânia, Goiás, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos

1 – DA JUSTIÇA GRATUITA.

Inicialmente, afirma os representantes judiciais da Autora, nos termos da lei número 1.060/50, ser pessoa carente na acepção jurídica, não podendo arcar com as despesas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, razão pela qual requer a concessão da justiça gratuita.

2 DOS FATOS.

A Autora, afim de realizar um sonho pessoal (Formatura de sua filha em Psicologia) contratou um empréstimo consignado com a primeira Ré BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A., por intermédio da Segunda Ré MILENIUM CONSIGNADO, que seria quitado através de 60 (sessenta) parcelas de descontos mensais e sucessivos diretamente na folha de pagamento da Autora, que é aposentada e pensionista do INSS, empréstimo número 110198186.

Em 14/04/2016,a Autora solicitou o referido empréstimo junto a Segunda Ré, pelo qual, conforme consta em anexo, (em anexo), assinou o termo concordando com 60 parcelas mensais vez que, quando foi até o INSS e solicitou o Extrato de Empréstimos consignados (em anexo) percebeu que, diferente do que contratou, o referido empréstimo foi feito em 72 parcelas, sem o seu consentimento, vontade e autorização.

Com a intenção de solucionar amigavelmente o ocorrido, a filha da Autora, em conversa com o Sr. Leonardo Soares, agente de crédito da segunda Ré via aplicativo de celular, solicitou que fosse feita a correção da quantidade de parcelas de 72 para 60, que realmente foi contratada, no entanto, todas as tentativas foram infrutíferas, pois, o mesmo disse que só quitando o empréstimo, o que gerou a COBRANÇA INDEVIDA.

VIDE ABAIXO:

[pic 2][pic 3]

E como se já não fosse o bastante, ainda ameaçou a Autora afirmando que, caso buscassem ajuda do judiciário para solucionar o caso, não poderiam mais fazer empréstimo em nenhum banco, com clara e inequívoca intenção de forçar a Autora a continuar pagando pelas 72 parcelas que não contratou, ou invés de 60, ou seja, forçando a autora a pagar 12 parcelas a mais do que foi contratado.

[pic 4]

[pic 5]

Além disso como pode observar, fez chantagem emocional com a Autora, afirmando que, se a Autora entrasse na justiça, pessoas que não tinham nada a ver com o empréstimo perderiam o emprego, ou seja, a todo tempo, coibindo e ameaçando a Autora de buscas os seus direitos.

Para que não restem dúvidas do que a Autora esta afirmando, o próprio funcionário da Segunda Ré afirmou que, errou na hora de passar o prazo, e que somente quando fossem pagos alguns meses e fossem descontadas mais parcelas, é que conseguiria renegociar e diminuir o prazo, até que o banco desse um “bom desconto” para quitar o empréstimo. UM ABSURDO!

[pic 6]

[pic 7]

Contudo, como bem se verifica no EXTRATO DE EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS emitido pelo INSS em 19/10/2018 (em anexo), o valor da parcela continua o mesmo, quantidade de parcelas continuam as mesmas que NÃO FORAM CONTRATADAS, e quem até a data atual, a Autora vem sendo lesionada pelas Rés apesar das inúmeras reclamações e da comprovada contratação em 60 VEZES, e a Ré continua realizando o desconto referente as parcelas do empréstimo em 72 vezes.

Frise-se que a segunda Ré tem todo o conhecimento de que o Empréstimo foi feito em 60 vezes, e não em 72 como vem sendo cobrado.

Ademais, a Ré tem integral ciência de que está agindo de maneira ilegal e abusiva, tanto é que, assumiu o erro pelo próprio funcionário da segunda Ré.

Acontece Excelência, que passados quase 3 anos desde a contratação do Empréstimo, até a presente data a Autora não teve solucionado o seu problema e tem se humilhado, e muito, entrando em contato com a Ré, para solicitar a regularização, no entanto, por parte da Ré, só tem sido ameaçada e coagida a deixar de buscar os seus direitos.

São estas as razões pelas quais a Autora, em busca do Auxílio do Judiciário, pretende fazer com que as Rés sejam condenadas na obrigação de fazer, afim de que realizem a regularização da quantidade de parcelas contratadas, de 72 para 60, afim de que seja cobrado somente aquilo que realmente foi contratado pela Autora, cessando a cobrança abusiva, ameaças, e chantagens por parte das Rés, e que seja as Rés, condenadas a indenizar a Autora por danos Morais, afim de que seja reparada pela humilhação, coação e ameaças realizadas no presente caso, em desfavor da Autora, que vem sofrendo além de meros aborrecimentos, conforme comprovado nos Autos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.9 Kb)   pdf (629.3 Kb)   docx (761.2 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com