Palestra Sobre violência domestica
Por: evanimoura • 28/4/2018 • Seminário • 951 Palavras (4 Páginas) • 451 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ-UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS-CEJURPS
CURSO DE DIREITO
PALESTRA SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Realidade social e realidade jurídica
ANA MARIA CORDEIRO
PROFESSORA
EVANI COSTA DA SILVA
DISCENTE
TIJUCAS, 2018
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ-UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS-CEJURPS
CURSO DE DIREITO
PALESTRA SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Realidade social e realidade jurídica
Trabalho de conclusão da palestra realizada no dia 03/04/2018, com a participação da profa. Mell Mota Cardoso Conte, do médico e prof. Alexandre Pereira, da médica Aneline Brusamarello, da psicóloga Gehise Amable Rech e do advogado Julyo Cezar Conte. Tem por intensão obter avaliação da matéria de Metodologia Cientificado do Curso de Direito.
TIJUCAS, 2018
Na palestra ocorrida no dia 3 de abril de 2018 recebemos no auditório da UNIVAL, Campus Tijucas, a profa. Mell Mota Cardoso Conte, o médico e prof. Alexandre Pereira, a médica Aneline Brusamarello, a psicóloga Gehise Amable Rech e o advogado Julyo Cezar Conte. Foi discutido o tema sobre a violência doméstica com sua realidade social e jurídica. A professora Mell Cardoso iniciou sua fala introduzindo um vídeo alarmante em que mostra algumas ligações telefônicas que os policias de SC recebem diariamente com pedido de socorro de mulheres vítimas de violência domesticas. Este vídeo constata que nos últimos 12 meses mais de 40 mil mulheres foram agredidas com algum tipo de violência. O vídeo foi feito pelos policias na semana da mulher do ano de 2017. A Dra. Aneline em sua fala contou de um caso ocorrido em seu consultório em um posto de saúde, em que ela trabalha como médica de família numa cidade de interior, relatando que uma mulher e vítima de seu esposo, que além de agredi-la, a humilhava falando que ela não sabia fazer nada e que era uma inútil sem ele, que ela não seria ninguém. A mulher acredita que só faz coisas erradas e merece o que passa e em uma consulta ela fala a dra. que se não aparecer mais é pelo fato de o marido tê-matado, pois ele teria comprado um silenciador de arma. A dra., por sua vez, perguntou porque ela não o denúncia. A resposta seria o medo de morrer, pois ela seria a única a saber desta arma e do silenciador, e as autoridades demoram a atender as ordem jurídicas.
A psicóloga Gehisa destacou um relato que teve de uma funcionária de uma empresa onde trabalhava. Esta mulher era espancada pelo marido e várias vezes tinha prestado queixas contra ele, mas sempre a retirava por medo e vergonha. O dr. Alexandre relatou que uma paciente também era espancada pelo esposo, que era alcoólatra, e que tinha um filho que já estava seguindo os passos do pai. Mais tarde, após esta mulher vir nas consultas, o dr. a encontra em uma clínica em que viu a mulher com o filho, que se mostrava muito irritado falando de sua namorada e que iria matá-la, entre outras coisas.
O Advogado July Cesar relata que em seu escritório é procurado por pessoas que agridem suas companheiras, mas ele como advogado não pode se impor ao contrário, só pode tentar aconselhar o indivíduo a não repetir a violência por ser possível sua prisão.
A professora Mell nos apresentou dados sobre a crescimento da violência no estado de SC, e alguns outros estados, em que foi verificado que a cada 10 minutos, duas mulheres são agredidas física ou psicologicamente.
Apresente palestra teve como objetivo analisar e nos informar de alguns aspectos sobre violência doméstica e da realidade social e jurídica destas violências. O termo violência doméstica apresenta-se não só como a violência de marido para esposa, mas sim uma violência que vai além, pois uma família em que o pai é violento, os filhos sem estrutura familiar também serão violentos com suas futuras namoradas, ou esposas ou alguém de seu círculo de afeto.
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