RESENHA CRÍTICA DE CREDIT SUISSE: REMUNERAÇÕES NO PÓS-CRISE
Por: ramon.leal • 30/8/2019 • Resenha • 924 Palavras (4 Páginas) • 340 Visualizações
No caso em estudo o Diretor executivo de grupo Credit Suisse, faz um anuncio a respeito do novo plano de remuneração para o banco, este anuncio ocorreu posteriormente a uma reunião do G-20, grupo das 20 maiores economias do mundo, nos Estados Unidos da América-EUA, na cidade de pittsburgh.
É importante ressaltar que a época do ápice da crise financeira, os principais governos estabeleceram uma série de regras e orientações a respeito da remuneração na indústria financeira.
É imperioso destacar que o Credit Suisse Group, adotou tais regramentos e orientações cerca de um ano antes daquilo que fora estabelecido, sendo dessa maneira a primeira das instituições a adotar a sistemática trazida pelo G-20, esse comportamento demonstrou a preocupação e entendimento em comum com os órgãos reguladores, o que fez com que a empresa assumisse um papel de extrema importância em relação a crise, sendo assim uma postura além a resposta automática ao mercado.
O G-20 teve início em 1999, logo após as crises financeiras na Ásia, Brasil e Rússia, fomentando uma discussão aberta e de caráter construtivo entre os países emergentes e de mercados industriais, buscava também o entendimento e visão alinhadas entre seus membros de aspectos relacionados ao desenvolvimento do sistema econômico e financeiro global.
Segundo o conselheiro sênior do banco Wilson ERVIN, que também foi membro da diretoria, o plano de remuneração posto em prática, foi resultado de uma busca para reformulação da cultura da empresa eu durou cerca de 10 anos e teve como parte, a implantação de uma nova estratégia que foi projetada para que as diversas linhas de negócios, dentre elas banco de investimento, banco privado e gerencia/gestão de ativos, buscassem trabalhar de modo mais compactado e estreito.
Dentro dessa linha o caso explicita que a remuneração dentro deste processo ocorreu da seguinte maneira, a remuneração global dos profissionais da Credit Suisse assumiu duas maneiras distintas, uma era o salário, enquanto a outra era compensação ou bônus de incentivo, sendo essa sistemática adotada por toda Wall Street. Desse modo o salário era um custo fixo, já os bônus eram variáveis, ou seja, iriam depender do desempenho da empresa, unidades de negócios e do desempenho em específico do indivíduo dentro do ano.
Foi verificada e aplicada também uma espécie de classificação a cada individuo que seria recebida de acordo com o seu desempenho, gerando impactos na remuneração, estimulando a melhora seriam baseadas em quatro índices, o triplo A, o duplo A, o A unitário e o B.
Outra maneira de estimular os funcionários seriam as premiações, levando-se em consideração as ações destes em determinado espaço de tempo, gerando assim uma exposição e destacamento dos indivíduos e podendo inclusive acumular essas ações de destaque, o que veio a se alinhar com os interesses dos funcionários e os acionistas.
Um aspecto de grande importância analisado foi a priorização realizada pela Credit Suisse era concernente a Contabilidade, hedging, regulamentares, fiscais e de divulgação de qualquer programa de remuneração.
Podendo se verificar mais enfoque que questões de contabilidade eram todas voltadas a apresentação de resultados financeiros de GAAP dos EUA, pois existia uma exigência de que a remuneração diferida ou não disponível deveria ser contabilizada ao longo do tempo, sendo conferida ou recebida.
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