Resenha Caso Elize Matsunaga
Por: Beatriz F Moreno de Oliveira • 2/12/2021 • Dissertação • 329 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
RESENHA
Elize Matsunaga: Era uma vez um crime
A série Elize Matsunaga: Era uma vez um crime retrata por diversas visões o assassinato de Marcos Matsunaga, conhecido por ser um executivo da Yoki.
O respectivo crime ocorreu no ano de 2012 e Elize Matsunaga logo confessou sua culpa, sendo julgada em júri popular e condenada a mais de dezenove anos de prisão.
O caso, assim como a série, ganhou grande repercussão por se tratar do assassinato de um milionário, além de que a forma como foi executado considerando o tiro na cabeça e o esquartejamento, muito questionado por peritos, inclusive durante a série, uma vez que há perito que sugere que o esquartejamento tenha sido feito ainda em circunstancias de vida da vítima.
A série traz pela primeira vez a entrevista de Elize Matsunaga, além de abordar com imagens/vídeos de reconstrução a forma como ocorreu, o comportamento da imprensa e as fases do processo, além de trazer à tona a vida íntima enquanto casal e de maneira individual, dando ênfase, inclusive, no que tange ao passado de Elize no cenário da prostituição, ponto que a meu ver, por todos esses anos foi fator determinante para o público criar uma imagem sobre a criminosa.
O documentário claramente expõe temas de grande relevância, como formas de abusos sexuais e psicológicos, a realidade do sistema carcerário do país, além de retratar as emoções de pessoas envolvidas com o casal para que o público crie suas próprias conclusões, mostrando inclusive a insatisfação do advogado da família de Marcos frente a sentença.
De certo, a série expõe aquilo que fora constatado pela perícia ou por relatos, a excentricidade vivida pelo casal, que apesar de causarem uma grande indagação no público, permanece deixando claro que nada pode justificar o crime cometido por Elize, mas também que diariamente ocorrem casos semelhantes ou com ainda mais requintes de crueldade e não têm a mesma repercussão, ao meu ver, principalmente por não haver insistência e interesse da mídia.
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